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11 eventos malucos de Carnaval realizados entre 11 de novembro e a Quaresma – DW – 11/11/2024

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8 meses atrásem
1. Começa o Carnaval
O 11º dia do 11º mês é uma data mágica para os amantes do Carnaval. Nos redutos do Carnaval alemão, que incluem a Renânia, e especialmente Colônia, Bonn, Düsseldorf, Aachen e Mainz, a temporada começa oficialmente precisamente às 11h11 do dia 11 de novembro.
Um bobo da corte chamado “Hoppeditz” acorda em Düsseldorf. Colônia saúda seu triunvirato de tolos — Prinz, Bauer e Jungfrau (príncipe, camponês e donzela) — e a tradicional “Carta do Tolo” é lida em Mainz, acompanhada pelo famoso desfile “Narhalla”. Essas celebrações geralmente acontecem na praça principal ou em frente às prefeituras de diferentes cidades. As pessoas saem fantasiadas e os músicos locais, além de muita bebida alcoólica, mantêm a festa o dia todo. Alguns vão continuar festejando a noite toda, já que os bares também estão em febre de carnaval.
2. As ‘sessões’ de carnaval
Os clubes carnavalescos oficiais nos redutos alemães iniciam sua programação em janeiro. Mas o carnaval “alternativo” já começa em dezembro. É por isso que às vezes você pode ver pessoas fantasiadas antes do Natal – e elas não vão como Papai Noel.
Em Colônia, a gala de carnaval chamada “Stunksitzung” é particularmente popular. O show de cabaré anarquista acontece lá há mais de 40 anos. Os milhares de ingressos sempre se esgotam em poucas horas. Outros “Sitzungen” (que significa sessões, mas na verdade são espetáculos) organizados por associações carnavalescas acontecem em janeiro. Outros eventos “oficiais” incluem apresentações de bandas, corais e orquestras locais, bem como grupos de dança. Em Mainz, estes acontecimentos são bastante políticos e literários.
3. Mainz age como um tolo no dia de Ano Novo
Depois de 11 de novembro, tudo fica tranquilo em Mainz. As pessoas preferem se concentrar na próxima temporada do Advento.
No entanto, no dia 1º de janeiro, Mainz celebra seu carnaval de rua oficial, chamado de “Kampagne” (ou campanha).
O dia 11 de novembro é apenas um prelúdio para a verdadeira ação de lançamento do novo ano, explica Lothar Both, presidente do “Ranzengarde”, um clube carnavalesco em Mainz. Lá, um desfile percorre a cidade às 11h11. Todos aqueles que sobreviveram à festa de réveillon podem continuar bebendo enquanto os clubes carnavalescos e seus guardas marcham pelas ruas com suas bandas e tambores.
4. Vamos cantar em Colônia
Criada há quase uma década, outra “campanha” transformou-se num verdadeiro evento cultural em Colónia. Chama-se “LMS” e tem como objetivo apresentar a todos as novas músicas do Carnaval.
LMS significa “Loss mer singe”, que é o dialeto de “Vamos cantar”. Este evento assume a forma de um passeio pelos pubs de Colônia, onde centenas de pessoas praticam juntas as músicas da nova temporada. Um vencedor é escolhido no final da noite.
5. Acampamentos em Düsseldorf
Os clubes carnavalescos de Dusseldorf organizam eventos chamados “Biwaks” (Bivouacs), para se apresentarem à população, ou aos “tolos”. No início de janeiro, estes eventos acontecem em todos os lugares e incluem música, petiscos e bebidas — proporcionando mais uma oportunidade de festa. Obviamente, a maioria dessas festas começa às 11h11.
6. Proclamação do “príncipe” em Colônia
O “Dreigestirm” ou “triunvirato dos tolos” rege o Carnaval de Colônia. Este triunvirato é composto pelo príncipe, pelo camponês e pela donzela (também retratado por um homem vestido de mulher).
No início de janeiro, estes três altos representantes do Carnaval de Colônia aparecem com seus magníficos trajes. Durante a proclamação do príncipe, o prefeito da cidade lhe dá seu “Pritsche” (uma espécie de chicote chato), que o príncipe então balança simbolicamente sobre seu povo “tolo”.
O camponês representa o fato de Colônia ter se libertado do poder dos arcebispos. Como “Mãe Colônia”, a donzela protege a cidade.
Enquanto isso, cada vez mais pessoas pedem que as mulheres desempenhem o papel de “príncipe” no triunvirato – uma princesa do carnaval em vez de um príncipe. Mas o carnaval tradicional de Colônia, que já dura 200 anos, certamente precisa de um pouco mais de tempo para tais ideias “revolucionárias”.
7. ‘Weiberfastnacht’ ou quinta-feira gorda
A última quinta-feira antes da Quaresma é muito parecida com a festa do 11 de novembro. Nas praças dos diferentes redutos carnavalescos, milhares de bobos e bobos saem às ruas, às 11h11, claro, para curtir discursos, música e ainda mais álcool. Os verdadeiros profissionais do carnaval não hesitam – eles tiram uma semana de folga até a Quarta-feira de Cinzas para festejar bastante antes do início da Quaresma.
8. Corridas de barris e desfiles escolares
Além das inúmeras festas carnavalescas, outras tradições se mantêm.
Em Colônia, no domingo de Carnaval, pequenos desfiles chamados “Schull- und Veedelszöch” percorrem os diversos bairros da cidade. Cerca de 8 mil pessoas participam dos desfiles da cidade organizados por escolas e clubes carnavalescos locais. São originais, políticos, por vezes um pouco caóticos e sobretudo coloridos, até pelos trajes muitas vezes totalmente caseiros. O grupo com as melhores e mais imaginativas fantasias é selecionado por um júri e pode participar novamente do grande desfile da Rose Monday, um grande reconhecimento para os fãs do carnaval de Colônia.
Em Dusseldorf, o bairro de Niederkassel celebra o domingo anterior à Segunda-feira das Rosas com uma tradicional corrida de barris. Os participantes rolam carrinhos de mão em uma pista de corrida. Tradicionalmente, há uma equipe de príncipes e agricultores na corrida. Às vezes, o prefeito da cidade também participa.
9. ‘Rosenmontag’ ou Segunda-feira Rosa
Os desfiles da Segunda-Feira das Rosas em Dusseldorf, Colônia e Mainz são agora mundialmente famosos. Estações de TV internacionais filmam isso. Para os carnavalescos, eles são o ápice do carnaval.
Carros alegóricos coloridos zombando dos políticos se alternam com bandas de música e grupos de dança organizados por associações carnavalescas. Ao longo do desfile, doces e pequenos buquês de flores são jogados na multidão.
No final do desfile vem sempre o carro alegórico suntuosamente decorado do príncipe. Para os governantes carnavalescos, esse desfile encerra uma semana de tarefas bem programadas.
10. ‘Nubbelverbrennung’, ou queima do espantalho
Um enorme espantalho chamado “Nubbel” está pendurado acima dos bares de Colônia. É queimado na noite anterior à Quarta-feira de Cinzas. O Nubbel representa todos os pecados cometidos pelos tolos durante o carnaval, bem como todos os outros infortúnios recentes – por exemplo, se o clube de futebol local perdesse o último jogo.
Em Dusseldorf, um personagem semelhante chamado “Hoppeditz” é queimado naquela noite.
11. Peixe na Quarta-feira de Cinzas
Na Quarta-feira de Cinzas, começa a Quaresma e vai até a Sexta-Feira Santa. Para os católicos estritos, isso significa passar um período de seis semanas sem comer carne, sendo o peixe permitido às sextas-feiras.
Alguns não-católicos também escolhem algo que deixarão de consumir nesse período, por exemplo, álcool, tabaco ou até mesmo a internet. Uma tradicional refeição de peixe inicia o período de jejum na Quarta-feira de Cinzas.
Este artigo, escrito originalmente em alemão, é uma versão atualizada de outro publicado em novembro de 2015.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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