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A ação climática continuará apesar do retorno de Trump, disse enviado dos EUA à COP29 | Notícias sobre a crise climática

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O enviado dos EUA para o clima, John Podesta, apelou aos governos para que acreditem na economia de energia limpa dos Estados Unidos, dizendo que o presidente eleito, Donald Trump, pode abrandar, mas não impedir, as suas promessas em matéria de alterações climáticas.

Na segunda-feira, durante o primeiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP29, em Baku, no Azerbaijão, Podesta disse na cimeira que a vitória eleitoral de Trump na semana passada foi “obviamente amargamente decepcionante”.

“Mas o que quero dizer-vos hoje é que embora o governo federal dos Estados Unidos, sob Donald Trump, possa colocar a acção climática em segundo plano, o trabalho para conter as alterações climáticas vai continuar nos Estados Unidos”, disse Podesta.

Ele acrescentou que a legislação climática histórica do presidente cessante Joe Biden, a Lei de Redução da Inflação (IRA), que fornece bilhões de dólares em subsídios para energia limpa, continuaria a impulsionar investimentos em energia solar, eólica e outras tecnologias.

“Não creio que nada disso seja reversível. Pode ser desacelerado? Talvez. Mas a direção é clara”, disse ele.

“Este não é o fim da nossa luta por um planeta mais limpo e seguro. Os fatos ainda são fatos. A ciência ainda é ciência. A luta é maior do que uma eleição, um ciclo político num país. Esta luta é ainda maior porque todos vivemos um ano marcado pela crise climática em todos os países do mundo”, acrescentou.

No entanto, durante a sua campanha eleitoral, Trump disse que se retiraria do Acordo de Paris para reduzir as temperaturas globais para menos de dois graus, reverter partes do IRA e aumentar a já recorde produção de combustíveis fósseis.

Anteriormente, ele chamou as regulamentações de emissões de parte de uma “nova fraude verde” e afirmou, sem dar mais detalhes, que as turbinas eólicas offshore prejudicam as baleias.

Acordo sobre quadro do mercado de carbono

Num acordo inicial na COP29, os governos presentes nas conversações aprovaram novas normas da ONU para os mercados internacionais de carbono, num passo fundamental para permitir que os países negociem créditos para cumprir as suas metas climáticas.

Quase 200 nações concordaram com uma série de regras básicas cruciais para colocar um mercado em movimento, após quase uma década de discussões complexas.

Outros aspectos-chave do quadro global ainda precisam de ser negociados, disseram os especialistas, mas a decisão aproxima um mercado há muito procurado, apoiado pela ONU, de comércio de créditos de alta qualidade.

“É extremamente significativo”, disse Erika Lennon, do Centro de Direito Ambiental Internacional (CIEL), à agência de notícias AFP em Baku, dizendo que “abriria a porta” para um mercado de pleno direito.

Os créditos de carbono são gerados por atividades que reduzem ou evitam as emissões de gases com efeito de estufa que provocam o aquecimento do planeta, como a plantação de árvores, a proteção de sumidouros de carbono ou a substituição do carvão poluente por alternativas de energia limpa. Um crédito equivale a uma tonelada de dióxido de carbono que retém calor, evitado ou removido.

Os parâmetros de referência adoptados em Baku permitirão o desenvolvimento de regras que incluem o cálculo de quantos créditos um determinado projecto pode receber.

Uma vez em funcionamento, um mercado de carbono permitiria aos países – principalmente poluidores ricos – compensar as emissões através da compra de créditos a nações que reduziram os gases com efeito de estufa acima do que prometeram.

Delegação talibã participa na COP29

O Afeganistão enviou uma delegação à cimeira climática da ONU pela primeira vez desde o regresso dos talibãs ao poder em 2021.

Matiul Haq Khalis, chefe da Agência Nacional de Proteção Ambiental do país, disse à agência de notícias Associated Press que o Afeganistão estava entre os países mais afetados pelas alterações climáticas, lidando com padrões climáticos extremos, como chuvas irregulares, secas prolongadas e inundações repentinas.

“Todos os países devem dar as mãos e enfrentar o problema das alterações climáticas”, disse Khalis, falando através de um tradutor.

Acrescentou que o Afeganistão preparou planos de acção nacionais para enfrentar as alterações climáticas e actualizará os seus objectivos climáticos nos próximos meses.

Khalis disse que o país tem grande potencial de energia eólica e solar, mas precisa de apoio internacional.

Ele também agradeceu ao governo de Baku por convidar os talibãs para as conversações da ONU, uma vez que os talibãs não têm reconhecimento oficial como governo do Afeganistão.

A cimeira da ONU sobre o clima está marcada para as próximas duas semanas e abrangerá financiamento climático para os países em desenvolvimento e formas de transição dos combustíveis fósseis.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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