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A busca por novos conhecimentos: mais do que carreira, é transformação de vida

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Da Redação

Por Cristiany Sales*

Em um mundo cada vez mais dinâmico e conectado, o desenvolvimento contínuo de novos conhecimentos tem se tornado essencial para acompanhar as rápidas transformações que impactam tanto a vida pessoal quanto profissional. Embora o mercado de trabalho seja uma das principais motivações para muitos buscarem qualificação, o aprendizado constante não deve ser encarado apenas como um meio de melhorar a empregabilidade ou avançar na carreira. A busca por novos conhecimentos é uma jornada que enriquece o indivíduo em diversos aspectos, trazendo benefícios amplos e duradouros que vão além das oportunidades de trabalho.

Buscar novos conhecimentos não só amplia as oportunidades profissionais, mas também expande o horizonte pessoal. Aprender algo novo permite que uma pessoa explore diferentes perspectivas e entenda melhor o mundo ao seu redor. Cada novo aprendizado oferece a chance de ver as coisas sob uma nova ótica, promovendo uma mente aberta e adaptável às mudanças.

O aprendizado fora da esfera profissional também nutre interesses pessoais, como hobbies, cultura e artes, enriquecendo a qualidade de vida. Por exemplo, estudar um novo idioma, aprender sobre uma nova cultura, ou se aprofundar em uma área científica pode criar conexões inesperadas com outros aspectos da vida. O conhecimento é uma ferramenta poderosa para ampliar nossas experiências e capacidade de lidar com desafios de maneira criativa e eficaz.

Um dos grandes benefícios de buscar novos conhecimentos é o desenvolvimento pessoal. Ao se engajar em novos aprendizados, uma pessoa fortalece habilidades cognitivas importantes, como o pensamento crítico, a resolução de problemas e a capacidade de inovação. Além disso, o aprendizado contínuo é um exercício para o cérebro, ajudando a manter a mente ativa e saudável, o que pode inclusive prevenir o declínio cognitivo com o passar do tempo.

Desenvolver habilidades em áreas fora da zona de conforto também aumenta a confiança pessoal. Essa confiança, por sua vez, reflete-se na forma como as pessoas enfrentam desafios, encaram mudanças e buscam soluções criativas para questões complexas. Ao se tornar mais versátil, um indivíduo não apenas se adapta melhor ao ambiente de trabalho, mas também se torna mais resiliente em todas as áreas da vida.

O aprendizado contínuo desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes e engajados. O acesso a novas informações e o entendimento de diferentes áreas do saber capacitam as pessoas a tomarem decisões mais informadas, tanto no que diz respeito às suas próprias vidas quanto na sociedade em geral. Entender questões sociais, políticas, ambientais e econômicas é essencial para participar ativamente no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Quando uma pessoa investe em aprender sobre temas diversos, a título de  exemplo: sustentabilidade, ética, direitos humanos ou história, ela está se preparando para contribuir de forma mais consciente para o bem coletivo. O conhecimento transforma as pessoas em agentes de mudança, capazes de influenciar positivamente as comunidades onde estão inseridas.

Além de ser uma ferramenta de crescimento, o aprendizado contínuo proporciona uma sensação de realização pessoal. Adquirir um novo conhecimento ou dominar uma nova habilidade é profundamente gratificante. O sentimento de progresso e evolução alimenta a motivação e o propósito pessoal, criando uma sensação de que se está em constante desenvolvimento e aprimoramento.

Ao aprender algo novo, as pessoas se tornam mais curiosas, engajadas e abertas a novas experiências. Essa busca pela descoberta e pelo entendimento transforma o conhecimento em uma fonte de prazer e autossatisfação, o que é essencial para o bem-estar mental e emocional.

A busca por novos conhecimentos é uma prática que vai muito além da necessidade de se destacar no mercado de trabalho. Ela é um compromisso com o desenvolvimento pessoal, a ampliação de horizontes e o enriquecimento da vida em várias esferas. Aprender de forma contínua é uma maneira de se manter atualizado e adaptável, mas também de cultivar uma vida mais completa, com mais significado, criatividade e propósito.

O conhecimento é, portanto, não apenas uma chave para o sucesso profissional, mas um caminho para se viver de maneira mais plena, consciente e resiliente. Independentemente da fase da vida ou das exigências profissionais, a busca pelo aprendizado contínuo deve ser encarada como uma prática vital para o crescimento individual e para a construção de um futuro melhor, tanto para si mesmo quanto para a sociedade.

*Cristiany Sales é controladora interna da Agência de Negócios do Acre (Anac S.A.); pós-graduada em Auditoria Empresarial; Planejamento e Gestão; Pedagogia Empresarial com Ênfase em Gestão de Pessoas; Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos; e graduada em Pedagogia

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Prograd oferece curso básico de Libras para professores da Ufac — Universidade Federal do Acre

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A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Escola de Formação da Docência, da Ufac, realizam o curso básico de língua brasileira de sinais (Libras) para professores, visando capacitá-los e promover a inclusão da comunidade surda no ambiente acadêmico. O curso, com carga horária de 45 horas, será 50% presencial e 50% online, com turmas no campus-sede e no campus Floresta, as quais oferecem 25 vagas cada.

No campus-sede haverá duas turmas, sendo a Turma 1 no período de 4 de agosto a 5 de setembro, no horário das 16h às 18h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Claudia de Souza Martins Lima; e a Turma 2 no período de 4 a 19 de agosto, no horário das 18h às 20h, de segunda a sexta-feira, com a professora Karlene Ferreira de Souza. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala de reuniões da Prograd.

No campus Floresta haverá uma turma no período de 27 de julho a 29 de agosto, no horário das 18h às 20h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Maria Aldenora dos Santos Lima. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala ambiente do bloco administrativo.

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17ª Semana Florestal da Ufac ocorre em setembro no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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O programa de pós-graduação em Ciência Florestal (Ciflor) e o Programa de Educação Tutorial (PET) Floresta, da Ufac, realizam, de 1 a 5 de setembro, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a 17ª Semana Florestal, com o tema “Manejo Florestal Comunitário na Amazônia”. A programação conta com palestras, mesas-redondas, minicursos, apresentações científicas, atividades culturais e visitas técnicas. As inscrições para participação, submissão de trabalhos e minicursos estão abertas no site do evento.

A semana celebra o Dia da Amazônia, em 5 de setembro, e promove diálogos sobre os desafios e oportunidades do manejo florestal sustentável na região, reunindo estudantes, pesquisadores, comunidades tradicionais, representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e empresas do setor florestal, buscando integrar ciência, inovação e saberes locais para a promoção da bioeconomia e da sustentabilidade amazônica.

Nesta edição, os participantes poderão submeter resumos expandidos, que serão publicados em um livro digital do evento. Os dez melhores trabalhos selecionados pelo comitê científico serão convidados para publicação como artigos completos em edição especial da revista “Scientia Naturalis”, ampliando a difusão dos resultados científicos produzidos.

O evento conta com apoio da Funtac, Sema, Seagri, Seplan, além de empresas e organizações locais, como a Catraia Soluções Ambientais e a Asus Engenharia.

 



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Ufac lança TV sobre plantas alimentícias não convencionais — Universidade Federal do Acre

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A Ufac lançou, nessa quarta-feira, 23, no auditório da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), o projeto de extensão TV Panc, uma iniciativa voltada à popularização das plantas alimentícias não convencionais (Panc) com foco na promoção de hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis.

Desenvolvido por professores e alunos da instituição, o projeto une ciência, educação e comunicação para levar o conhecimento sobre as Panc a escolas públicas, comunidades e ao público em geral, com linguagem acessível, lúdica e baseada em evidências. A proposta contempla conteúdos como vídeos animados, histórias em quadrinhos e oficinas educativas, com divulgação em redes sociais como Instagram e TikTok.

O vice-reitor Josimar Batista destacou a força do projeto, a importância da valorização das mulheres nas comunidades tradicionais e a urgência de iniciativas que contribuam para combater a insegurança alimentar, sobretudo em tempos de crise climática. “Projetos como o TV Panc são fundamentais para garantir alternativas alimentares e preservar o patrimônio genético e cultural dessas comunidades”, alertou.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou o papel social da universidade pública. “O fim último da universidade pública é a sociedade. A extensão só existe se tiver ensino forte e pesquisa de ponta. E o que vi aqui hoje é a tradução de um conhecimento científico para uma linguagem que alcança quem realmente precisa.” 

Durante o lançamento, a coordenadora do grupo de pesquisa Panc, Almecina Balbino Ferreira, abordou a trajetória do grupo, que há mais de oito anos desenvolve pesquisas sobre o cultivo e as propriedades nutricionais das espécies. Para ela, o projeto marca o fortalecimento do tripé universitário. “Temos ensino na graduação, pesquisa na pós e agora, com esse projeto, ampliamos a extensão, que é fundamental para romper os muros da universidade”, disse. Ela também enfatizou o aspecto afetivo e cultural do trabalho, mencionando que o resgate das Panc começou a partir das memórias alimentares da própria infância.

A coordenadora do projeto, Bruna da Costa Viana Oliveira, destacou que o TV Panc nasceu da ideia de um discente e cresceu a partir do envolvimento do grupo de pesquisa já existente na universidade. “Nosso objetivo é valorizar o que temos aqui, no nosso quintal, na floresta, nas calçadas. As Panc são uma alternativa real para promover segurança alimentar e nutricional.”

Também participaram do evento o diretor do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, Carlos Frank Viga Ramos; a coordenadora da Divisão de Saúde na Escola da Secretaria Municipal de Educação, Maíra Hidalgo; e a coordenadora do Laboratório de Estudos Integrados em Biodiversidade e Economia da Amazônia, Marilene Santos de Lima.

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