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entenda as mudanças e seus impactos

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Em novembro de 2024, a Caixa Econômica Federal alterou regras para o financiamento de imóveis no Brasil, introduzindo novos requisitos para quem deseja adquirir um imóvel financiado com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Com essas mudanças, a instituição ajustou as cotas de financiamento e impôs um teto para o valor dos imóveis financiáveis, o que afeta o mercado imobiliário, construtoras e compradores. As novas diretrizes foram estabelecidas em resposta às atuais condições econômicas e à necessidade de adequação à disponibilidade de recursos do banco. A seguir, entenda em detalhes o que mudou, como isso afeta os compradores e o mercado como um todo.

Principais mudanças no financiamento de imóveis pela Caixa

As principais alterações nas regras de financiamento de imóveis pela Caixa Econômica Federal envolvem duas áreas centrais:

  • Redução das cotas de financiamento para diferentes tipos de amortização, exigindo uma entrada maior dos compradores;
  • Estabelecimento de um limite de valor para os imóveis financiáveis, limitando os financiamentos a imóveis com valor de avaliação ou compra de até R$ 1,5 milhão.

Essas mudanças trazem impactos significativos para a capacidade de financiamento de diversos perfis de compradores, especialmente os que buscam imóveis de médio e alto padrão.

Redução das cotas de financiamento e aumento da entrada necessária

Uma das principais mudanças foi a diminuição da cota de financiamento para imóveis adquiridos pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) e pelo sistema Price.

  1. Sistema de Amortização Constante (SAC): Nesse sistema, as parcelas começam mais altas e vão diminuindo ao longo do contrato. A partir de agora, a Caixa financia até 70% do valor do imóvel, o que significa que o comprador deve desembolsar 30% do valor total como entrada. Anteriormente, essa cota era de 80%, exigindo entrada de apenas 20%.
    • Exemplo prático: Para um imóvel avaliado em R$ 800 mil, antes era necessário desembolsar R$ 160 mil como entrada. Com a nova regra, o valor sobe para R$ 240 mil, representando um aumento considerável no investimento inicial.
  2. Sistema Price: Nesse modelo de amortização, as parcelas são fixas durante o período inicial, mas, ao longo do contrato, passam por reajustes. No novo cenário, a Caixa financia até 50% do valor do imóvel pelo sistema Price, exigindo que o comprador tenha 50% do valor total como entrada.
    • Exemplo prático: Para o mesmo imóvel de R$ 800 mil, a entrada necessária passa de R$ 240 mil para R$ 400 mil. Essa mudança pode limitar a capacidade de compra de muitas pessoas, especialmente aquelas que contam com o financiamento de longo prazo.

Estabelecimento de um limite para o valor do imóvel financiado

Além de aumentar o valor da entrada, a Caixa estabeleceu um teto para o valor dos imóveis que podem ser financiados. A partir de agora, apenas imóveis com valor de avaliação ou de compra de até R$ 1,5 milhão são elegíveis para financiamento com recursos do SBPE.

  • Imóveis acima de R$ 1,5 milhão: Com essa limitação, compradores que desejam adquirir imóveis de valor mais alto precisarão buscar outras formas de financiamento, seja por meio de outros bancos ou com recursos próprios. Esse novo limite altera o mercado para imóveis de alto padrão, que se tornam menos acessíveis para compradores que dependem do financiamento da Caixa.

Impacto das novas regras no perfil de compradores e suas finanças

Essas mudanças exigem um planejamento financeiro maior dos compradores, que precisam dispor de valores mais altos para dar início ao financiamento. Para quem está interessado em comprar imóveis, especialmente os de valores mais elevados, será necessário revisar o orçamento e talvez postergar a compra até que seja possível reunir o montante necessário para a entrada.

Principais adaptações necessárias para os compradores:

  • Revisão de orçamento e poupança: Os compradores precisarão economizar mais antes de adquirir um imóvel, especialmente em compras pelo sistema Price, onde a entrada subiu para 50%.
  • Consideração de imóveis de menor valor: Para se adaptar ao novo teto de R$ 1,5 milhão, muitos compradores que buscavam imóveis de alto valor podem ter que redimensionar suas expectativas e optar por imóveis de menor valor para se enquadrarem no financiamento da Caixa.
  • Alternativas de financiamento: Outra estratégia possível é buscar outras instituições financeiras que ofereçam condições mais favoráveis ou ainda não tenham adotado as mesmas restrições impostas pela Caixa.

Implicações para o mercado imobiliário e construtoras

Essas novas diretrizes de financiamento pela Caixa impactam não apenas os compradores, mas também o mercado imobiliário e as construtoras. Empresas de construção e incorporação, em especial, precisarão repensar suas estratégias para adaptar seus lançamentos ao perfil de compradores que se mantêm aptos a financiar imóveis dentro das novas regras.

Estratégias que construtoras podem adotar para se adaptar:

  1. Ajuste do portfólio de lançamentos: Imóveis de menor valor podem se tornar mais atrativos, já que estão mais alinhados com o novo limite de financiamento e exigem menos recursos iniciais dos compradores.
  2. Parcerias com outras instituições financeiras: As construtoras podem buscar parcerias com outros bancos que ofereçam linhas de crédito mais acessíveis, permitindo que os clientes tenham mais opções de financiamento.
  3. Promoções e condições especiais para a entrada: Algumas empresas podem optar por oferecer condições diferenciadas ou subsídios para ajudar os compradores a alcançar o valor da entrada, facilitando o acesso ao financiamento.
  4. Foco no público de imóveis populares: Construtoras que atuam no segmento de habitação de interesse social, como o Minha Casa, Minha Vida, podem continuar focadas nesse nicho, uma vez que o programa oferece condições diferenciadas para imóveis de valor mais acessível.

Dicas para compradores que desejam se adequar às novas regras

Para quem está planejando adquirir um imóvel financiado, é fundamental entender as novas exigências e se preparar para arcar com uma entrada maior. Algumas recomendações que podem ajudar os interessados em um financiamento pela Caixa incluem:

  • Planejamento financeiro detalhado: É essencial organizar as finanças e economizar a longo prazo para alcançar o valor da entrada. Criar um planejamento com metas de poupança mensal pode ajudar a alcançar esse objetivo.
  • Melhorar o histórico de crédito: Manter o nome limpo e evitar inadimplência são fatores essenciais para facilitar a aprovação do financiamento.
  • Pesquisar outras alternativas de financiamento: Bancos privados e outras instituições financeiras podem oferecer condições diferentes para o financiamento de imóveis. Realizar uma pesquisa e comparar as opções disponíveis pode garantir taxas e condições mais vantajosas.
  • Negociação com construtoras: Em alguns casos, as construtoras podem estar dispostas a negociar condições mais flexíveis para facilitar o financiamento.

Razões por trás das mudanças nas políticas de financiamento

A Caixa Econômica Federal justificou essas alterações como medidas necessárias para ajustar a oferta de crédito habitacional ao cenário econômico atual e à demanda crescente no setor imobiliário. Além disso, a instituição apontou que o aumento dos saques da caderneta de poupança, que é a principal fonte de recursos do SBPE, também pesou na decisão de reduzir as cotas de financiamento e instituir um teto para o valor financiável dos imóveis.

As retiradas de recursos da poupança aumentaram devido à inflação e à alta de juros, que tornaram outros investimentos mais atrativos para os poupadores. Essa redução nos recursos disponíveis obrigou a Caixa a tomar medidas para garantir que ainda seja possível financiar imóveis para uma parcela significativa dos compradores, ao mesmo tempo que assegura a sustentabilidade do sistema de crédito habitacional.

Cronologia das principais mudanças e suas etapas

Para facilitar o entendimento sobre as recentes alterações no financiamento imobiliário pela Caixa, veja a cronologia dos ajustes implementados:

  • 1º de novembro de 2024: Entrada em vigor das novas cotas de financiamento para imóveis, estabelecendo o limite de 70% para o sistema SAC e 50% para o sistema Price.
  • Novembro de 2024: Limitação do valor financiável a imóveis com avaliação de até R$ 1,5 milhão, alterando o perfil de imóveis que podem ser financiados.
  • Final de 2024: Expectativa de adaptação do mercado imobiliário, com construtoras e incorporadoras reposicionando seus lançamentos para atender à nova realidade dos financiamentos.

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É como se a gente não existisse, diz mulher de motorista – 11/11/2024 – Cotidiano

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É como se a gente não existisse, diz mulher de motorista - 11/11/2024 - Cotidiano

Paulo Eduardo Dias

“É como se a gente não existisse”. Foi assim que a funcionária pública Simone Dionízia Fernandes Novais classificou a ausência de apoio do poder público após a morte do marido, o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, 41.

Ele foi baleado no ataque a tiros que matou o empresário Antônio Gritzbach no aeroporto de Guarulhos, na tarde do dia 8. Novais foi atingido por disparos enquanto esperava por passageiros.

Simone chego ao enterro do marido amparada pelos filhos e pelo pai de Novais no cemitério Necrópole do Campo Santo, em Guarulhos, na manhã desta segunda (11).

Bastante emocionada, ela contou que a família planejava uma viagem ao Nordeste. Na noite em que foi baleado, Novais havia prometido levar comida japonesa para casa. A intenção era agradar ao filho do meio, de 13 anos, que estava chateado após a morte de um cão.

Familiares disseram esperar por Justiça e que os responsáveis pela morte sejam punidos.

O corpo de Novais foi sepultado às 9h50, sob salva de palmas.

Após ser baleado, Novais chegou a ser socorrido com vida até o Hospital Geral de Guarulhos. Ele morreu na noite de sábado (9). Já no interior de uma ambulância ele encaminhou um vídeo para a esposa avisando que havia sido baleado.

A mulher tentou ligar para ele, mas o telefone já estava desligado. Ao chegar no hospital, a Simone Dionízia encontrou o marido inconsciente.

Simone contou para a Folha a rotina do marido, que saía para trabalhar todos os dias às 7h. Pai de três filhos de 20, 13 e 3 anos, ele retornava para casa apenas por volta das 22h.

“Tinha que brigar com ele para voltar. Às vezes nem comer ele comia, ligava para saber se havia almoçado” disse Simone.

Ele respondia que tinha contas a pagar, por isso o excesso de trabalho. Novais era motorista havia 10 anos.

O filho mais novo do casal foi adotado quando tinha seis meses, e era muito apegado ao pai, disse a mulher.





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Mercado financeiro estima inflação de 4,62% em 2024

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Mercado financeiro estima inflação de 4,62% em 2024

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

As expectativas do mercado financeiro relacionadas a inflação e câmbio estão em alta. Já as relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa básica de juros (Selic) permanecem estáveis, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.

No caso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial do país, o boletim apresenta expectativas de alta há seis semanas, chegando a 4,62% para o fechamento de 2024. Há uma semana, a expectativa era de que o ano fecharia com uma inflação de 4,59%. Há quatro semanas, a previsão era 4,39%.

Para 2025, as expectativas apresentadas no boletim semanal é de que o ano feche com uma inflação de 4,1%, acima das projeções apresentadas nas últimas quatro semanas, que variaram de 3,96% a 4,03%. O mercado projeta, para 2026, que o ano fechará com um IPCA de 3,65%. É a segunda semana seguida de alta.

A estimativa para 2024 mantém-se acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pela autoridade monetária, de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua fixado em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Câmbio e PIB

As expectativas relacionadas ao valor do dólar aumentou pela quarta semana consecutiva, chegando a R$ 5,55. Há uma semana, o mercado financeiro projetava que a moeda norte-americana fecharia 2014 custando R$ 5,50; e há quatro semanas, R$ 5,40. Para os anos subsequentes, o mercado projeta que o dólar fechará cotado a R$ 5,48 em 2025; e R$ 5,40 em 2026.

As previsões para o crescimento do país permanecem estáveis, o que era de certa forma esperado, uma vez que já estamos em novembro. Com isso, o mercado financeiro mantém em 3,10% as expectativas de crescimento do PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país. Para 2025 e 2026, as expectativas são de crescimento de 1,94% e 2%, respectivamente.

Selic

Também se mantém estável as expectativas do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) ao final do ano, em 11,75%. Este percentual tem se mantido estável há seis semanas consecutivas. Para 2025, é esperado que o ano feche com uma Selic de 11,5%; e para 2026, em 10%.



Leia Mais: Agência Brasil



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