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A grande responsabilidade do Congresso após a volt…

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Matheus Leitão

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A rede social X voltou a ser acessada no Brasil depois de um gancho de 40 dias determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o episódio tornou ainda mais urgentes as respostas legislativas a questões que pairam sobre o Brasil já há muito tempo.

Vamos lembrar: Moraes deu ordem para tirar o X do ar porque a empresa, que pertence ao bilionário trumpista Elon Musk, fechou seu escritório no Brasil e se negou a manter um representante no país para responder por suas operações –o que inclui receber notificações judiciais. A empresa também foi multada por descumprir as ordens dadas pelo STF para que bloqueasse perfis que disseminavam mentiras e discurso de ódio.

Não apenas pelo X, Alexandre de Moraes já se tornou uma figura politicamente contestada. Frequentemente, o ministro é acusado de tomar decisões que colocam em dúvida os limites do poder atribuídos aos ministros do STF. Também é inegável que ele foi a autoridade mais relevante para conter o golpe de Estado gestado por grupos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Não é coincidência que a tentativa mal-sucedida de golpe tenha tido como principais ingredientes itens relevantes na série de decisões de Moraes contra o X: o discurso de ódio e as mentiras e distorções disseminadas para manipular a população contra o sistema eleitoral. Acrescente-se a isso o alinhamento do X e de seu proprietário com Donald Trump, que é uma espécie de mentor da visão de mundo compartilhada pelo bolsonarismo golpista.

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Neste cenário, o Congresso Nacional não se movimentou para proteger a democracia e a Constituição. A omissão do Poder Legislativo, portanto, é a responsável pelo desequilíbrio entre os Poderes. Nada mais razoável e legítimo do que o Judiciário cumprir seu papel de protetor do Estado Democrático de Direito no momento em que Câmara e Senado parecem estar perdidos ou atrasados na tarefa de produzir leis eficazes contra o uso das novas tecnologias para perpetrar investidas golpistas.

A regulamentação das redes sociais foi enterrada pelo presidente da Casa, Arthur Lira, que criou um grupo de trabalho para inglês ver. É hora de o país enfrentar esse tema com a seriedade que ele merece.



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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Charge do JCaesar: 05 de maio

Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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