POLÍTICA
A justificativa de Pimenta para a demissão da Secom
PUBLICADO
12 meses atrásem
Gustavo Maia
De saída da Secretaria de Comunicação Social (Secom), o ministro Paulo Pimenta disse que o presidente Lula quer ter à frente da pasta uma pessoa com um “perfil diferente” do seu. O publicitário Sidônio Palmeira foi escolhido para assumir o cargo.
Segundo Pimenta, o Palácio do Planalto empreendeu nos últimos dois anos uma fase de “reconstrução” e “reposicionamento dos programas do governo” das ações do governo, que vai entrar em 2025 em uma fase nova de “colheita dos resultados”.
“(Lula quer para a nova fase) um profissional de comunicação, uma pessoa que tenha experiência, que tenha talento, que tenha a criatividade e a capacidade de poder exercer essa tarefa de poder coordenar essa política de comunicação do governo no próximo período”, declarou a jornalistas, ao lado de seu sucessor.
Pimenta também afirmou que, para ele, é “algo muito tranquilo” estar de saída da Secom e, eventualmente, ter outra função no governo. “Sou deputado eleito já pelo sexto mandato, o mais votado do Rio Grande do Sul”, acrescentou.
Depois que Sidônio assumir oficialmente o cargo, Pimenta vai tirar uma semana de férias e disse que, na volta a Brasília, conversará com Lula sobre o que fará dali em diante.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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