MUNDO
Abercrombie & Fitch muda e volta bem à indústria da moda – 12/11/2024 – Estilo

PUBLICADO
9 meses atrásem
Caio Delcolli
São Paulo
A Abercrombie & Fitch voltou a ser personagem de manchetes recentemente, após o ex-CEO da marca de moda, Mike Jeffries, ser preso por tráfico sexual e prostituição interestadual. O empresário foi liberado após pagar uma fiança de dez milhões de dólares (aproximadamente R$ 57 mi), bem como seu parceiro, Matthew Smith. Sob as mesmas acusações, teve de pagar, por sua vez, US$ 500 mil (R$ 2.84 mi) para ser solto.
Outro motivo pelo qual a Abercrombie & Fitch —alçada ao sucesso por Jeffries, que a comandou por 22 anos— se tornou assunto neste ano foi a sua volta à ativa, depois de ser profundamente reconfigurada. E, a julgar pelos números, voltou com força.
Em maio, as ações da empresa subiram 24,32% na Bolsa de Nova York, superando as estimativas traçadas para o primeiro trimestre de 2024 e alcançando um índice de valorização de 115%. Trata-se do maior ganho em ações da A&F desde agosto de 2023 na mesma bolsa. O ganho de um bilhão de dólares (R$ 5.80 bi), por sua vez, representa o sexto aumento consecutivo de receita trimestral da etiqueta.
Mas o que levou uma marca fundada há 132 anos e que se tornou uma das mais icônicas e populares dos anos 1990 e 2000, vestindo famosos como Taylor Swift, Jennifer Lawrence e Ashton Kutcher em campanhas de marketing, a simplesmente sumir?
Estilo americano
“Eu gosto de garotas que vestem Abercrombie & Fitch”, cantam os meninos da boy band LFO em “Summer Girls”, um dos maiores hits do pop de 1999. “Ficaria com uma se pudesse fazer um pedido.”
A menção à etiqueta na música é, hoje, vista como símbolo de sua consolidação como hit pop por direito próprio. Conhecida pelos jeans de cintura baixa, publicidade repleta de modelos magros e musculosos —que, ironicamente, às vezes eram retratados com pouca roupa ou até mesmo nenhuma— e lojas escuras, com música eletrônica tocando em volumes ensurdecedores e vendedores sem camisa na porta, as peças da marca se tornaram indispensáveis para quem queria ser “cool”.
Suas roupas podiam não ser tão diferentes assim das vendidas por concorrentes como Tommy Hilfiger, Ralph Lauren e Guess, mas eram alternativas mais baratas, que estudantes universitários conseguiriam comprar em suas idas aos shopping centers, então mecas do consumo.
O estilo era o “preppy”, ou seja, engomadinho, casual e remetendo às classes econômicas mais altas do país no ambiente das universidades —além do jeans, camisetas polo, suéteres e moletons compunham as vitrines da marca, todos produzidos com materiais nobres.
O apelo erótico da publicidade foi crucial para a popularização da Abercrombie. Até mesmo a sacola de compras das lojas traziam um homem com o peitoral musculoso e o tanquinho à mostra.
A marca, portanto, não vendia apenas roupas, mas o suposto estilo de vida dos universitários ricos e membros de fraternidades e sororidades —um mundo ideal em que todo mundo é rico, sexy, festeiro e, é claro, branco.
O célebre fotógrafo Bruce Weber, cujo currículo inclui ensaios para Calvin Klein, Armani e Louis Vuitton, foi o responsável pelas imagens idílicas —e por vezes homoeróticas— em preto-e-branco das campanhas.
Vários ex-funcionários, modelos e jornalistas entrevistados para o documentário Abercrombie & Fitch: Ascensão e Queda, lançado pela Netflix em 2022, afirmam que se tratavam de divulgações baseadas na exclusão social.
Nas lojas, a situação não era tão diferente assim. A A&F tinha um livro com diretrizes para contratação de funcionários. Na prática, eles deviam ter aparência semelhante a dos modelos. Dreadlocks —recorrente em vários países como parte de culturas indígenas e africanas—, por exemplo, eram expressamente proibidos.
Caso não fossem compatíveis com esses parâmetros, os funcionários eram incumbidos de tarefas nos fundos das lojas, distante do público que as visitava.
Jeffries remodelou a etiqueta para adolescentes, lançou uma linha de produtos para crianças e pré-adolescentes —a Abercrombie Kids— e, no ano de 2000, a subsidiária Hollister Co., cujo estilo remete a de surfistas californianos.
Deu certo —e muito. Em 2001, a A&F divulgou um lucro de um bilhão e meio de dólares (R$ 8.8 bi na cotação atual), o que representava, à época, um aumento de 32% em relação ao ano anterior. Em 2003, a taxa de lucro já havia subido para US$ 2.6 bi (R$ 5.74 mi), 20% a mais que em 2002.
Antes de se tornarem famosos, nomes como Olivia Wilde, Penn Badgley, Channing Tatum, January Jones e Kellan Lutz posaram para campanhas.
Nem as mudanças culturais dos anos 2000 e 2010 fizeram Jeffries rever as políticas de contratação e marketing implementadas por ele e seu time —mesmo quando a A&F foi alvo de ações judiciais e escândalos midiáticos por causa delas.
Em 2004, por exemplo, um processo movido em conjunto por ex-funcionários latinos, asiáticos e negros forçou a empresa e indenizá-los em um acordo extra-judicial e a incluir modelos e funcionários de minorias raciais em suas diretrizes de contratações e publicidade, respectivamente.
A ação judicial rendeu a criação de um departamento de D&I (diversidade e inclusão) que hoje é visto como pioneiro. As mudanças, no entanto, foram superficiais.
Outro processo contra a empresa virou assunto das páginas de jornais. Em 2009, também nos Estados Unidos, uma adolescente não foi contratada por trajar um hijab —o lenço que cobre a cabeça usado por mulheres muçulmanas— e venceu, na Suprema Corte, em 2015, a ação contra a marca, alegando discriminação.
Em 2013, viralizou nas mídias sociais uma entrevista de Jeffries à revista Salon na qual ele afirma que a A&F era apenas para a garotada “bonita” e “descolada”. “Nós vamos atrás dos garotos americanos cheios de atitude e amigos”, disse. “Muitas pessoas não pertencem [à nossa marca] e não podem pertencer. Somos excludentes? Absolutamente.”
Jeffries pediu demissão em dezembro de 2014, alegando que havia chegado o momento de um novo CEO levar a empresa adiante. Aproximadamente um mês antes, segundo análise publicada pela agência de notícias Reuters, as vendas haviam caído de um bilhão de dólares (R$ 5.76 bi) para US$ 911,4 mi (R$ 5.25 bi). Foram ganhos US$ 60 milhões (R$ 346 mi) abaixo do projetado para aquele período.
Ainda de acordo com a Reuters, em agosto de 2014 o valor das ações da A&F haviam caído em 8,5%. Jeffries havia pedido que a logomarca fosse reduzida a “praticamente nada” nas peças da marca.
O fotógrafo Bruce Weber, por sua vez, começava a ser acusado de assédio sexual por modelos.
Naquela ocasião, a etiqueta já havia se tornado sinônimo de escândalo. Sua derrocada, enfim, começava.
E isso aconteceu por causa da má gestão, diz Katherine Sresnewsky, professora e curadora do hub de moda e luxo da Escola Superior de Propaganda e Marketing, a ESPM, em entrevista ao F5.
“Eles não escutaram a audiência, que pediu para ter tamanhos maiores e diversidade de corpos, mas eles não ouviram”, diz. “De maneira mais estruturada, isso quer dizer fazer pesquisa o tempo todo para conseguir ser mais competitiva.”
Lorena Borja, professora do Istituto Europeo di Design, o IED, tem visão semelhante. Ela enfatiza que marcas devem ser boas tradutoras da cultura. Não estamos mais nos tempos em que elas pautavam os consumidores. A dinâmica vigente hoje é o oposto disso.
“É importante entender o consumidor. Ele está investindo nas marcas com as quais ele mais se identifica e o digital o ajuda a entender se elas estão realmente entregando o que dizem”, afirma. “As pessoas estão falando o que elas desejam das marcas. As pessoas não têm que vestir a moda, a moda tem que vestir as pessoas.”
Novos tempos
A marca já havia passado por diversas mudanças desde a fundação em 1892, mas nenhuma das foi tão dramática quanto as que ocorreram sob a liderança de Jeffries, que foi do sucesso estrondoso ao vexame.
Sob comando da CEO Fran Horowitz desde 2017, a A&F hoje vive mais uma etapa em sua história, apostando em camisetas básicas, tecnologias sustentáveis, vestidos e até mesmo para noivas, contemplando públicos diversos em suas divulgações, inclusive o plus size. O nome da etiqueta nem se vê mais nas peças, assim como o famoso símbolo do alce.
Entretanto, falta uma identidade aos produtos, analisa Sresnewsky. “Isso existia antes com mais clareza, apesar dos escândalos”, diz. “Mas é a melhor fase em termos de produto, porque é a mais comercial. É por isso que ela está vendendo bem.”
A linha de produtos “bridal”, ou seja, para noivas, é uma novidade que soa estranha, diz a professora. “Eles nasceram vendendo calça jeans e flanela, então como, de repente, eu a desassocio disso? Tem uma geração que só conheceu a marca por causa do documentário da Netflix.”
Fernando Hage, professor de moda da Fundação Armando Álvares Penteado, a Faap, diz que a A&F é um exemplo de como a moda é capaz de se ressignificar rapidamente. “O mercado é muito acelerado, e eles conseguiram entender como se transformar gradativamente.”
Já no que se refere a uma identidade, ele concorda com a professora da ESPM. A marca eliminou de maneira drástica o que a tornava reconhecível e hoje surfa no sucesso da sempre versátil moda básica.
“Esse mercado foi impulsionado pela pandemia e a Abercrombie está comunicando seus produtos com uma certa diversidade”, analisa. “Da segunda metade do século 20 para cá, o mercado se transformou muito. Antes, existiam as marcas e as identidades delas a que os consumidores se adaptavam, mas hoje as identidades das marcas têm de se encaixar nos desejos e valores dos consumidores.”
Relacionado

VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
2 meses atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login