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Acusado de matar mulher com 29 facadas em beco tem primeira audiência marcada em Rio Branco

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A Justiça marcou a primeira audiência da morte de Jacineide Ferreira de Lima, de 40 anos, ocorrida no dia 23 de novembro do ano passado em um beco no bairro Raimundo Melo, em Rio Branco. Eronilson da Silva Gomes, de 33 anos, só foi preso oito meses após o crime e agora deve passar por audiência e instrução e julgamento no dia 18 de novembro, às 8h30. O processo corre na 1ª Vara do Tribunal do Júri em Rio Branco.

Gomes foi preso em 28 de julho deste ano após oito meses de investigação do caso. Ele foi encontrado na zona rural de Boca do Acre, no Amazonas.

 

Jacineide Ferreira de Lima foi morta a facadas no bairro Raimundo Melo, em Rio Branco — Foto: Reprodução

Jacineide Ferreira de Lima foi morta a facadas no bairro Raimundo Melo, em Rio Branco — Foto: Reprodução

Jacineide foi achada morta no Beco do Bambu sem a parte de baixo da roupa. Testemunhas que estavam em uma oficina próxima do local relataram à Polícia Militar, na época, que ouviram a vítima pedindo socorro e a viram correndo despida com a bermuda nas mãos. Após alguns passos, a mulher caiu e morreu. Apesar de ser achada despida, o exame não confirmou a relação sexual.

Durante depoimento à polícia, após ser preso, o acusado disse que andava pela Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, de bicicleta em busca de trabalho, porque é roçador.

“Quando virou em uma rua avistou a vítima, que chegou no beco que a vítima foi morta e começou a conversar com ela, chamou para ‘namorar’ no beco e a vítima pediu R$ 50. Ele disse que não tinha dinheiro e tentou sair do local, mas à vítima lhe segurou e que ele pegou uma faca e furou a vítima”, diz o depoimento.

Em julho,  o acusado foi preso no Amazonas  — Foto: Arquivo/PC-AC

Em julho, o acusado foi preso no Amazonas — Foto: Arquivo/PC-AC

Além disso, ele diz que não lembra das facadas que desferiu contra a vítima, mas que ela ficou gritando por socorro. Após isso, ele diz que saiu correndo, deixando sua bicicleta, faca e boné para trás e foi até o bairro das Placas, onde morava sua companheira, para quem disse que haviam roubado sua bicicleta.

O Ministério Público do Acre (MP-AC) denunciou o acusado em agosto deste ano por homicídio em razão de motivo fútil, com emprego de meio cruel. O laudo aponta ainda 29 facadas, o que também foi destacado pelo órgão ao oferecer a denúncia.

Gomes já tem passagem e já respondeu por estupro, segundo os antecedentes criminais.

Jacineide de Lima foi atacada quando voltava do trabalho para casa — Foto: Arquivo/PM-AC

Jacineide de Lima foi atacada quando voltava do trabalho para casa — Foto: Arquivo/PM-AC

Investigação

Logo no início das investigações, a Polícia Civil chegou a ouvir o ex-marido da vítima, mas foi descartada a participação do homem na morte de Jacineide. Na época, ele alegou que estava em casa no momento do crime e negou envolvimento.

As equipes da PM fizeram buscas pelo local e acharam a bolsa com os pertences da vítima. Por isso, logo foi descartado o latrocínio.

A investigação apontou que Jacineide tinha feito uma diária em uma casa próxima do local do crime e, possivelmente, estaria voltando para casa quando foi assassinada. Ela morava no bairro São Francisco.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações (1).jpg

O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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