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Adolescente de 16 anos morre em ação da da PM em SP – 10/01/2025 – Cotidiano

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Paulo Eduardo Dias, ? Rogério Pagnan

Uma abordagem da Polícia Militar terminou com a morte de uma adolescente de 16 anos na noite de quinta-feira (9) em Guaianases, na zona leste de São Paulo.

Segundo Vanessa Priscila dos Santos, mãe de Victória Manoelly dos Santos, 16, a filha foi baleada no momento em que um outro filho, Kauê Alexandre dos Santos Lima, 21, era agredido por um PM. O disparo ocorreu durante a agressão, contou a doméstica de 43 anos.

O autor do tiro, o sargento Thiago Guerra, 38, foi preso em flagrante por dolo eventual, ou seja, por assumir o risco de matar. A Polícia Civil entendeu que a arma que ele usava, uma Glock .40, tem travas que deveriam impedir disparos acidentais.

“Minha filha morreu a sangue-frio e eles não fizeram nada. Ajoelhei nos pés deles”, disse Vanessa, aos prantos, na porta da delegacia.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse lamentar a morte de Victória e que investiga todas as circunstâncias do caso.

O irmão de Victória foi detido durante a confusão. Ele foi liberado do 50° DP (Itaim Paulista) pouco antes do meio-dia desta sexta-feira (10). Na saída, contou o que aconteceu.

Kauê afirmou que trabalha em uma adega. Ao final do expediente, ficou conversando com a mãe e a irmã, quando viu um menino sendo perseguido por policiais militares. Neste momento, saiu da adega com a irmã e foi até uma praça ver o que estava acontecendo. Um PM teria ido em sua direção e passado a questionar ele e a irmã.

Durante a discussão o PM agarrou Kauê pela gola da camiseta e apontou a arma contra seu rosto. Kauê disse ter tomado uma coronhada e, então, ocorreu um disparo. Familiares contaram que Victória agonizou por uma hora até ser levada para o Hospital Geral de Guaianases.

O delegado requisitou a presença do Comando PM, com a intenção de visualizar as imagens das câmeras dos policiais. A filmagem confirmou a coronhada do sargento Guerra na cabeça de Kauê e, na sequência, o disparo.

A PM não quis entregar as imagens para a Polícia Civil sem uma requisição formal.

“É cediço que golpe com a coronha da arma de fogo (“coronhadas”) não correspondem às doutrinas das polícias brasileiras, de maneira que quem assim age, muito embora não tenha o dolo direto como intenção, assume o risco de produzir o resultado, agindo com dolo eventual”, diz trecho do boletim de ocorrência.

A versão contada pelos policiais militares é diferente. Eles narraram para a Polícia Civil que estavam em patrulhamento pela rua Capitão Pucci, quando foram acionados por uma vítima de roubo.

Os PMs sustentaram que viram três pessoas correndo e passaram a acompanhar o trio. Mais adiante, um deles foi detido. Em seu bolso foi localizada a carteira da vítima. Um dos suspeitos teria jogado uma arma de brinquedo, que foi apreendida.

Ainda de acordo com a versão dos policiais, Kauê estava com uma das mãos na cintura. Ele respondeu que não iria ser abordado. Segundo a versão do policial militar, o irmão de Victória deu um tapa na mão do PM na tentativa de escapar da abordagem, momento em que houve o tiro acidental, ainda de acordo com o policial.

Os policiais afirmam que o socorro foi imediato, o que vai de encontro à versão da mãe da adolescente.

O caso está sendo investigado pelo 50° DP. A reportagem apurou que os policiais civis entenderam que a ocorrência não foi em confronto e, portanto, não era necessário o encaminhamento para o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

“A Polícia Militar não compactua com excessos ou desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que desobedecem aos protocolos estabelecidos pela Corporação. A arma do policial foi recolhida e as imagens das Câmeras Corporais estão sendo analisadas. A PM também instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias da ocorrência”, disse a SSP.



Leia Mais: Folha

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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