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Agora o Brasil tem a mulher e o homem mais velhos do mundo
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Os dois mais velhos do mundo atualmente são brasileiros. Sim, depois do fazendeiro João Marinho Neto, de 112 anos, de Maranguape, no Ceará, agora a freira Inah Canabarro Lucas, que completou 116 anos, assumiu o posto de mulher mais velha do mundo, como mostrou o SNB.
A brasileira assumiu o posto após a morte da japonesa Tomiko Itooka, de 117 anos, que tinha apenas 16 dias a mais do que a freira Inah.
E o João Marinho Neto assumiu o posto depois que o britânico John Tinniwood, com a mesma idade mas com alguns meses a mais, morrer em novembro do ano passado.
A freira brasileira
A irmã Inah Canabarro, de 116 anos, mora em Porto Alegre, no RS. Ela vive na casa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil. A religiosa completa 117 anos em 8 de junho.
Com uma saúde considerada ótima para uma supercentenária, Irmã Inah costuma dizer que o segredo da longevidade está na espiritualidade.
Apesar de não escutar e enxergar tão bem – como mostrou o SNB no ano passado – Inah segue uma rotina bem regrada. Tem hora para acordar, comer, dormir e o mais importante para ela: rezar.
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O fazendeiro brasileiro
Nascido em 5 de outubro de 1912, em Maranguape, no Ceará, Neto passou a vida no campo. Trabalhou com gado e colheita de frutas.
Para o filho, o segredo de uma vida tão longa está na alimentação: sempre saudável e distante dos produtos industrializados.
Atualmente, o homem mais velho do mundo mora em um lar de idosos em Apuiarés, município a 118 km de Fortaleza. E o filho Marcos Vinícius, de 40 anos, está sempre por perto.
Centenários serão estudados no Brasil
Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) querem saber quais são os segredos dos supercentenários brasileiros, pessoas que ultrapassam os 100 anos, de forma saudável.
Quatro casos de idosos chamam a atenção – juntos eles somam 435 anos – todos lúcidos e com vitalidade física.
A irmã Inah Canabarro, de 116 anos, o doutor Milton, de 108, Seu José Bernardo, de 106, e dona Laura, de 105, têm histórias incríveis para contar e uma memória impressionante para detalhes.
A pesquisa
Os pesquisadores querem descobrir como essas pessoas conseguem viver tanto tempo.
“Como chegou a essa idade com uma cabeça tão boa? Queremos saber o que esses genes regulam no organismo desses idosos e como isso contribui para envelhecer sem doenças”, disse a pesquisadora Mayana Zatz, do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco, da USP, que está à frente da pesquisa, em artigo publicado na imprensa.
O Só Notícia Boa vem acompanhando a pesquisa desde o anúncio, quando a USP recrutou supercentenários para o estudo.
Investigar o sangue e as famílias
Além de entrevistar os supercentenários, os pesquisadores vão investigar as famílias e suas histórias de vida.
A ideia é recolher amostras de sangue desses brasileiros com mais de 100 anos e fazer o sequenciamento do seu genoma.
Uma particularidade do estudo em andamento na USP, e que provavelmente o torna único no mundo, é a derivação de diversos tipos de linhagens celulares a partir das amostras biológicas de sangue.
A partir dessa análise deve ser realizada a reprogramação das células do sangue (eritroblastos) em células-tronco embrionárias e a partir daí transformá-las em células musculares, ósseas ou nervosas, entre outras, para estudar as suas especificidades.
A coleta começou antes da pandemia.
Por enquanto o grupo reúne 20 centenários, como Dona Laura e Seu Milton, incluindo três pessoas acima de 110 anos, segundo artigo da cientista Mayana Zatz publicado na Carta Capital.
A brasileira Irmã Inah Canabarro, de 116 anos, que é freira da Congregação das Irmãs Teresianas do Brasil em Porto Alegre, agora é a mulher mais velha mundo. – Foto: Divulgação/LongeviQuest

O fazendeiro brasileiro João Marinho Neto, de 112 anos, é o homem mais velho mundo com a morte do britânico que tinha esse título. Ele mora no Ceará e segue lúcido. – Foto: Reprodução/Longeviquest
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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre
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4 de novembro de 2025O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.
“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”
A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.
O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) comunica que estão abertas as inscrições até esta segunda-feira, 3, para o mestrado profissional em Administração Pública (Profiap). São oferecidas oito vagas para servidores da Ufac, duas para instituições de ensino federais e quatro para ampla concorrência.
Confira mais informações e o QR code na imagem abaixo:
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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre
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31 de outubro de 2025A atlética Sinistra, do curso de Medicina da Ufac, participou, entre os dias 22 e 26 de outubro, do 10º Intermed Rondônia-Acre, sediado pela atlética Marreta, em Porto Velho. O evento reuniu estudantes de diferentes instituições dos dois Estados em competições esportivas e culturais, com destaque para a tradicional disputa de baterias universitárias.
Na competição musical, a bateria da atlética Sinistra conquistou o pentacampeonato do Intermed (2018, 2019, 2023, 2024 e 2025), tornando-se a mais premiada da história do evento. O grupo superou sete concorrentes do Acre e de Rondônia, com uma apresentação que se destacou pela técnica, criatividade e entrosamento.
Além do título principal, a bateria levou quase todos os prêmios individuais da disputa, incluindo melhor estandarte, chocalho, tamborim, mestre de bateria, surdos de marcação e surdos de terceira.
Nas modalidades esportivas, a Sinistra obteve o terceiro lugar geral, sendo a única equipe fora de Porto Velho a subir no pódio, por uma diferença mínima de pontos do segundo colocado.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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