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Alasca retomará tiroteios ‘bárbaros’ contra ursos e lobos em helicópteros | Alasca

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Tom Perkins

O Alasca está pronto para retomar o ataque aéreo a ursos e lobos como medida de controle populacional destinada a aumentar o número de rebanhos de caribus e alces, mesmo que o avaliação do próprio estado da prática levanta dúvidas sobre a sua eficácia.

O programa renovado permitiria aos caçadores eliminar até 80% dos animais em 20.000 acres de terras do estado. Os grupos ambientalistas que se opõem ao que chamam de prática “bárbara” de fotografar a vida selvagem a partir de helicópteros tem mais a ver com desporto do que com prática científica, em parte porque os caçadores querem que as populações de caribus aumentem porque são animais troféus.

“A prática do Alasca de metralhar predadores indiscriminadamente é ao mesmo tempo desumana e fútil”, disse Rick Steiner, ex-ecologista da Universidade do Alasca-Fairbanks, agora no Public Employees for Environmental Responsibility (Peer), que se opõe à prática. “Não há provas científicas de que esta carnificina irá aumentar as populações de alces e caribus, e há um conjunto crescente de provas de que perturba o equilíbrio saudável entre predadores e presas na natureza.”

O relatório vem depois da administração Biden efetivamente defendido Regras da era Trump que permitiam outras práticas de caça desumanas em terras federais no Alasca, como matar filhotes em tocas.

O “gerenciamento intensivo” do Alasca permite que os agentes de caça do Alasca matem qualquer urso pardo, urso preto ou lobo em algumas terras do estado. Quase 100 ursos, incluindo 20 filhotes, foram mortos por helicóptero em 2023.

O programa mais recente permitiria aos caçadores aéreos matar 80% dos lobos (até a população ser reduzida para 35), 80% dos ursos negros (até a população ser reduzida para 700) e 60% dos ursos pardos (até a população ser reduzida para 375). ).

Embora os defensores da prática digam que a eliminação dos predadores ajuda a aumentar as populações de caribu em declínio, um relatório estadual de outubro que examinou as práticas de matança de predadores chegou a uma conclusão diferente.

“O objetivo do projeto era aumentar a sobrevivência dos bezerros caribu, removendo todos os ursos e lobos dos locais de criação”, diz o relatório. “Não existem dados para avaliar se o objetivo foi alcançado.”

Os maiores fatores no declínio do rebanho de caribu foram “doenças, nutrição e severidade do inverno”, afirma o relatório. Cerca de 65% morreram de fome ou desidratação.

Os críticos dizem que o estado também observa que não conhece o impacto total das práticas nas populações de ursos porque não estimou o número de ursos pardos antes de permitir a matança. Mais de metade dos ursos pardos mortos em 2024 eram fêmeas adultas, levantando novas questões sobre a capacidade de recuperação da população.

Enquanto isso, o estado se recusa a permitir a presença de fotografias do massacre, a presença de observadores independentes, ou a submeter o programa à revisão científica do governo federal.

A prática teve outras consequências: o Serviço Nacional de Parques encerrou um estudo de mais de 20 anos sobre o comportamento dos lobos na Reserva Nacional Yukon-Charley, nas proximidades, porque a população residente de lobos caiu muito.

Entretanto, reduziu o turismo na área porque a capacidade dos visitantes de verem matilhas de lobos intactas no adjacente Parque Nacional Denali, uma das principais atracções turísticas do estado, despencou. O estado disse que o programa de caça aumenta a receita dos caçadores, mas os críticos o chamam de “a epítome da tolice da libra”.

“A quantidade de dólares turísticos provenientes de pessoas que procuram ver estes predadores na natureza anula qualquer aumento incremental nas receitas das taxas de caça que o estado espera obter”, disse o diretor executivo da Peer, Tim Whitehouse.



Leia Mais: The Guardian

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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre

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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre

A Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor (CVSS) da Ufac realizou, nesta quinta-feira, 23, o evento “Cuidar de Si É um Ato de Amor”, em alusão à Campanha Outubro Rosa. A atividade ocorreu no Setor Médico Pericial e teve como público-alvo servidoras técnico-administrativas, docentes e trabalhadoras terceirizadas.

A ação buscou reforçar a importância do autocuidado e da atenção integral à saúde da mulher, indo além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O objetivo foi promover um momento de acolhimento e bem-estar, integrando ações de valorização e promoção da saúde no ambiente de trabalho.

“O mês de outubro não deve ser apenas um momento de lembrar dos exames preventivos, mas também de refletir sobre o cuidado com a saúde como um todo”, disse a coordenadora da CVSS, Priscila Oliveira de Miranda. Ela ressaltou que muitas mulheres acabam se sobrecarregando com as demandas da casa, da família e do trabalho e acabam deixando o autocuidado em segundo plano.

Priscila também explicou que a iniciativa buscou proporcionar um espaço de pausa e acolhimento no ambiente de trabalho. “Nem sempre é fácil parar para se cuidar ou ter acesso a ações de relaxamento e promoção da saúde. Por isso, organizamos esse momento para que as servidoras possam respirar e se dedicar a si mesmas.” 

O setor mantém atividades contínuas, como consultas com clínico-geral, nutricionista e fonoaudióloga, além de grupos de caminhada e ações voltadas à saúde mental. “Essas iniciativas estão sempre disponíveis. É importante que as mulheres participem e mantenham o compromisso com o próprio bem-estar”, completou.

A programação contou com acolhimento, roda de conversa mediada pela assistente social Kayla Monique, lanche compartilhado e o momento “Cuidando de Si”, com acupuntura, auriculoterapia, reflexologia podal, ventosaterapia e orientações de cuidados com a pele. A ação teve parceria da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e da especialista em bem-estar Marciane Villeme.

 



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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta terça-feira, 21, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a abertura do Fórum Permanente da Graduação. O evento visa promover a reflexão e o diálogo sobre políticas e diretrizes que fortalecem o ensino de graduação na instituição.

Com o tema “O Compromisso Social da Universidade Pública: Desafios, Práticas e Perspectivas Transformadoras”, a programação reúne conferências, mesas temáticas e fóruns de discussão. A abertura contou com apresentação cultural do Trio Caribe, formado pelos músicos James, Nilton e Eullis, em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino. Ele destacou o papel da universidade pública diante dos desafios orçamentários e institucionais. “Em 2025, conseguimos destinar R$ 10 milhões de emendas parlamentares para custeio, algo inédito em 61 anos de história.”

Para ele, a curricularização da extensão representa uma oportunidade de aproximar a formação acadêmica das demandas sociais. “A universidade pública tem potencial para ser uma plataforma de políticas públicas”, disse. “Precisamos formar jovens críticos, conscientes do território e dos problemas que enfrentamos.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou que o fórum reúne coordenadores e docentes dos cursos de bacharelado e licenciatura, incluindo representantes do campus de Cruzeiro do Sul. “O encontro trata de temáticas comuns aos cursos, como estágio supervisionado e curricularização da extensão. Queremos sair daqui com propostas de reformulação dos projetos de curso, alinhando a formação às expectativas e realidades dos nossos alunos.”
A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Diêgo Madureira de Oliveira, da Universidade de Brasília, que abordou os desafios e as transformações da formação universitária diante das novas demandas sociais. Ao final do fórum, será elaborada uma carta de encaminhamentos à Prograd, que servirá de base para o planejamento acadêmico de 2026.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; o diretor do CCSD, Carlos Frank Viga Ramos; e o vice-diretor do CMulti, do campus Floresta, Tiago Jorge.



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Ufac realiza cerimônia de abertura dos Jogos Interatléticas-2025 — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza cerimônia de abertura dos Jogos Interatléticas-2025 — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou a abertura dos Jogos Interatléticas-2025, na sexta-feira, 17, no hall do Centro de Convenções, campus-sede, e celebrou o espírito esportivo e a integração entre os cursos da instituição. A programação segue nos próximos dias com diversas modalidades esportivas e atividades culturais. A entrega das medalhas e troféus aos vencedores está prevista para o encerramento do evento.

A reitora Guida Aquino destacou a importância do incentivo ao esporte universitário e agradeceu o apoio da deputada Socorro Neri (PP-AC), responsável pela destinação de uma emenda parlamentar de mais de R$ 80 mil, que viabilizou a competição. “Iniciamos os Jogos Interatléticas e eu queria agradecer o apoio da nossa querida deputada Socorro Neri, que acredita na educação e faz o melhor que pode para que o esporte e a cultura sejam realizados em nosso Estado”, disse.

A cerimônia de abertura contou com a participação de estudantes, atletas, servidores, convidados e representantes da comunidade acadêmica. Também estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, e o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 



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