NOSSAS REDES

POLÍTICA

Alckmin quer permanecer como vice caso Lula disput…

PUBLICADO

em

Ricardo Chapola

Geraldo Alckmin (PSB-SP) disse a aliados de sua confiança que tem o desejo de permanecer ao lado do presidente Lula caso ele dispute a reeleição em 2026. A permanência do vice na chapa começou a ser questionada por alguns assessores do petista, que estudam abrir mais espaço a um partido de perfil mais ao centro. Como mostra reportagem de VEJA que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, legendas como o MDB e PSD  já até manifestam interesse em ocupar a vaga.

No cenário de concorrência com outros partidos para compor a eventual chapa à reeleição, Alckmin teria o apoio de Lula para disputar o Senado e, em caso de reeleição do presidente, seria convidado, como contrapartida, a assumir um ministério. Difícil será convencer o PSB a abrir mão do posto. “Não vejo Alckmin com interesse nisso. Ele ampliou bastante o universo político dele. Não cogita voltar. Também não vejo sinal de que Lula queira mudar. O presidente é do tipo de pessoa que pensa que ‘em time que está ganhando não se mexe’”, diz Silvio Torres, assessor especial da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), um antigo aliado do vice-presidente.

Alckmin abriu mão do status eleitoral que tinha em São Paulo para ajudar Lula a se eleger. Afastá-lo agora, segundo parlamentares socialistas, não seria justo e muito menos inteligente. “A hipótese de Alckmin se candidatar a qualquer outro cargo que não seja o que ele está hoje é zero. Ele perdeu aquela força que ele tinha em São Paulo. O eleitorado dele era o eleitorado contra Lula e o PT”, afirmou o deputado federal Jonas Donizete (PSB).

Os candidatos interessados

No MDB, alguns nomes já estão sendo aventados para substituir o vice-presidente em 2026. O governador do Pará, Helder Barbalho, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, não escondem a intenção em compor a chapa com Lula. A ministra do Planejamento Simone Tebet também aparece como opção para a disputa.

Do lado do PSD, os candidatos são o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Ao contrário de Alckmin – filiado a um partido médio e detentor de apenas 4,7% dos votos na última eleição que disputou como cabeça de chapa, em 2018, ambos teriam mais a agregar à composição petista, avaliam interlocutores dos aspirantes a vice de Lula. Silveira é de Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país. Já Fávaro tem bom trânsito entre os representantes do agronegócio, setor em que o PT enfrenta forte resistência.



Leia Mais: Veja

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

POLÍTICA

Frase do dia: Ciro Gomes

PUBLICADO

em

Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

Frase do dia: Ciro Gomes | VEJA

Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


VEJA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)

A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.


PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.

Comscore

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: Veja

Continue lendo

POLÍTICA

Charge do JCaesar: 05 de maio

PUBLICADO

em

Charge do JCaesar: 05 de maio

Felipe Barbosa

Charge do JCaesar: 05 de maio | VEJA

Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99


VEJA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)

A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.


PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.

Comscore

//www.instagram.com/embed.js



Leia Mais: Veja

Continue lendo

POLÍTICA

A articulação para mudar quem define o teto de jur…

PUBLICADO

em

A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

Continua após a publicidade

Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

Continua após a publicidade

Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

Continua após a publicidade

Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



Leia Mais: Veja

Continue lendo

MAIS LIDAS