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Alexandra Popp preparada para o canto do cisne da Alemanha – DW – 24/10/2024

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Alemanha de longa data A capitã Alexandra Popp fará sua última partida pela Alemanha em um amistoso contra a Austrália, em Duisburg, na segunda-feira, 28 de outubro.

“Sendo uma romântica do futebol, não há nada melhor do que terminar onde tudo começou. É uma grande sorte para mim poder voltar a jogar lá”, disse Popp, referindo-se ao facto de ter sido em Duisburg que conquistou a Alemanha. estreia na vitória por 3 a 0 sobre a Coreia do Norte em 2010.

“Haverá muitos familiares, amigos e companheiros do passado. É muito bom ver e me deixa muito orgulhoso.”

Esta será a 145ª participação do atacante com a camisa alemã. Nos 144 até agora, ela marcou 67 gols, conquistou a medalha de ouro olímpica em 2016 e terminou como vice-campeã no Euro Feminino de 2022.

“Sempre enfatizei que meu instinto tomaria a decisão, e agora foi o que aconteceu”, disse ela em um vídeo anunciando sua aposentadoria no final de setembro.

“O fogo que se acendeu em mim há 18 anos e que se tornou mais forte de ano para ano está quase extinto.

“Nem meu corpo, que é uma bomba-relógio, nem qualquer outra pessoa deveria ficar na minha frente. Antes que o fogo seja completamente extinto – porque então seria tarde demais – agora é o momento certo.”

Popp também falou sobre ter tido “a sorte e a grande honra de vestir a camisa da seleção alemã com orgulho ao longo de sua longa carreira”.

Alexandra Popp segura uma bandeira alemã nas costas
O maior sucesso internacional de Popp veio nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 no Rio de JaneiroImagem: Leo Correa/AP/picture aliança

Carreira internacional marcada por lesões

O sucesso de Popp ocorreu apesar de uma série de contratempos por lesão. Uma lesão que agravou na final da Liga dos Campeões forçou-a a perder o Euro 2013, vencido pela Alemanha. Quatro anos depois, ela foi excluída da Euro 2017 devido a uma lesão sofrida antes do torneio.

O que doeu talvez mais foi quando ela torceu um músculo durante o aquecimento antes da final do Euro 2022 em Wembley. Embora seus seis gols tenham sido fundamentais para a Alemanha chegar à final, Popp saiu da escalação para o bem da equipe.

“Foi extremamente difícil entender que eu provavelmente não conseguiria interpretar um Campeonato Europeu final,” ela disse à DW na época. “Levei muito tempo para processar isso. Houve muitas perguntas – eu deveria ter treinado, deveria ter tentado mais uma vez?”

Apesar dessa decepção, ela ajudou a Alemanha a conquistar a medalha de ouro olímpica nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, e venceu o campeonato de 2010. Copa do Mundo com a seleção Sub-20, bem como o Campeonato Europeu Sub-17.

Homenagens da Federação Alemã

Christian Wück, que substituiu Horst Hrubesch como treinador da selecção feminina alemã, disse que teria gostado da oportunidade de trabalhar com Popp como membro da sua equipa no futuro.

“Alex Popp foi o rosto da seleção feminina durante quase uma década e meia”, disse ele. “Ela foi uma jogadora-chave, liderando dentro e fora do campo – com a sua atitude, mentalidade, personalidade e, claro, as suas qualidades futebolísticas.”

Nia Künzer, diretora esportiva da seleção feminina, descreveu Popp como um “modelo em termos de comprometimento, paixão e força de vontade”, que sempre colocou a equipe em primeiro lugar.

“Ela sempre ultrapassou os limites com seu estilo de jogo e estabeleceu novos padrões, inclusive com seu poder de cabeceio e capacidade de marcar gols”, acrescentou Künzer.

“Ela também é uma personalidade franca que nunca se esquivou de abordar claramente as questões e tomar uma posição.”

Vencedor em série com Wolfsburg

A nível de clubes, a lista de honras de Popp é muito mais longa, começando com dois Títulos da Liga dos Campeões com o Wolfsburg – bem como com a sua primeira equipa, o FCR Duisburg, quando o torneio ainda se chamava Taça UEFA Feminina.

Alexandra Popp beija a Copa da Alemanha depois de vencê-la em 2024
O título da Copa da Alemanha de 2023-24 foi a décima conquista de Popp com o WolfsburgImagem: Steinbrenner/IMAGO

Com o Wolfsburg ela também conquistou sete títulos da Bundesliga Feminina e 10 Copas da Alemanha. Entre suas honras pessoais estão ganhar Jogadora Alemã do Ano prêmio três vezes em 2014, 2016 e 2023.

Último ano de contrato no Wolfsburg

Com o resto da temporada restante em seu contrato com o Wolfsburg, seu futuro a nível de clube não está claro.

“Se ela continuar saudável, o que todos esperamos, não precisa ser o fim”, enfatizou o diretor esportivo do Wolfsburg, Ralf Kellermann, no final da campanha de 2023-24.

Ele também deu a entender que Popp poderia permanecer no Wolfsburg em uma função diferente depois que ela pendurasse totalmente as chuteiras.

“Seríamos negligentes se não fizéssemos um esforço para manter Alexandra Popp no ​​clube depois de tantos anos e com o seu carisma”, disse ele.

No entanto, com três gols e quatro assistências em seus primeiros sete jogos na Bundesliga, falar sobre a aposentadoria total de Popp do futebol parece um pouco prematuro. No entanto, a atacante disse aos repórteres na quarta-feira que, embora permanecesse indecisa, planejava tomar uma decisão até as férias de inverno.

Este artigo foi publicado originalmente em 1º de outubro e atualizado em 24 de outubro.

Editado por: Jonathan Harding



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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