POLÍTICA
Aliados de Lula deram quase metade das assinaturas…

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Nicholas Shores
Deputados de partidos com ministérios no governo Lula deram quase metade das 185 assinaturas do pedido do deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) pela criação da CPI do INSS, destinada a investigar os sindicatos envolvidos na fraude bilionária de descontos nos pagamentos a pensionistas e aposentados.
Foram:
- 25 assinaturas de parlamentares do União Brasil, legenda do ministro do Turismo, Celso Sabino, e responsável pelas indicações aos ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional (Waldez Góes) e das Comunicações (Frederico de Siqueira Filho);
- 18 assinaturas de deputados do Republicanos, do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho;
- 18 assinaturas da bancada do PP, do ministro do Esporte, André Fufuca;
- 11 assinaturas de deputados do MDB, dos ministros das Cidades, Jader Filho, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e dos Transportes, Renan Filho;
- 9 assinaturas da bancada do PSD, dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Pesca e Aquicultura, André de Paula.
São, no total, 81 deputados de partidos que, em tese, compõem a base de apoio ao governo Lula no Congresso e deram apoio à abertura da CPI defendida pela oposição com o objetivo de colocar a digital do presidente no escândalo de descontos fraudulentos no INSS.
Em entrevista coletiva com apoiadores da comissão de inquérito, o deputado Sargento Fahur (PSD-PR) afirmou que a oposição quer investigar o escândalo no INSS “doa a quem doer”.
“Principalmente se tiver envolvimento do irmão do presidente da República, que, daí, seria o DNA do crime”, disse o paranaense, referindo-se a José Ferreira da Silva, o Frei Chico, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das entidades citadas no relatório da Polícia Federal (PF).
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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