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POLÍTICA

Aliados querem prazo-limite para Tarcísio decidir…

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Marcela Mattos

Fortalecido nas eleições municipais deste ano, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), terá como próximo desafio definir o seu futuro político. Ele é apontado como o nome preferencial do centro e da direita para ingressar na disputa pela Presidência da República em 2026, caso a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro seja mantida.

Alvo de frequentes questionamentos sobre qual rumo irá tomar, Tarcísio evita se colocar como presidenciável. A pessoas próximas, afirma ainda ser muito jovem e ter tempo político para dar um passo neste sentido. Além disso, ele pondera que dificilmente entrará numa disputa contra Lula, o principal líder da esquerda, arriscando sua provável reeleição na gestão paulista.

O posicionamento também embute um cuidado extra para não contrariar Bolsonaro, a quem jura fidelidade e garante que seus próximos passos serão definidos em comum acordo.

Enquanto foge do assunto, aliados de Tarcísio que já consideram o ex-presidente fora do jogo esperam que o governador sinalize, com uma certa antecedência, se arriscará uma disputa ao Planalto.

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A ideia é que, se topar, Tarcísio dê essa indicação aos caciques do Centrão até junho do ano que vem. Dessa maneira, o grupo começa a unificar um campo político em torno da candidatura e a trabalhar o nome dele de forma nacional.

No Congresso, importantes caciques afirmam serem procurados por figurões do PIB em busca de convencê-los a abraçar a candidatura de Tarcísio. A ideia do prazo-limite para o posicionamento do governador também passa pela necessidade de se ter tempo para trabalhar um nome alternativo para concorrer no campo oposicionista.

Como mostra reportagem de VEJA desta edição, além de Tarcísio, outros dois governadores foram bem sucedidos nas eleições municipais deste ano e ganham força como um nome para 2026. Com a candidatura à Presidência já anunciada, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, alcançou 212 aliados nas 246 cidades do estado, incluindo a capital. No Paraná, Ratinho Junior (PSD) fez 257 dos 399 municípios e também já admite avaliar o ingresso na disputa presidencial.



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POLÍTICA

CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go...

Marcela Rahal

Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.

Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.

Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.

O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.



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POLÍTICA

Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg...

Ludmilla de Lima

Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.

Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano. 

A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.

A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.



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POLÍTICA

Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu...

Matheus Leitão

A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.

Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.

Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.

“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.

A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.

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“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana. 

A seguir as cenas dos próximos capítulos…



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