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Alimentos arrecadados no jogo de futebol beneficente do MC Daniel, Marcão e Amigos serão distribuídos pelo governo do Acre para comunidades terapêuticas

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Carolina Torres

Com o objetivo de direcionar os alimentos arrecadados para instituições terapêuticas do estado, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), reuniu-se nesta quinta-feira, 28, no Mosteiro Santa Maria da Esperança, em Rio Branco, com o empresário Marcos Diniz, organizador do evento Jogo de Futebol Solidário MC Daniel, Marcão e Amigos Contra a Fome, realizado na terça-feira, 26, no estádio Arena da Floresta, na capital. O evento arrecadou mais de 13 mil quilos de alimentos, que beneficiarão pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Alimentos incluem farinha, feijão, arroz, flocão de milho, macarrão, óleo e outros. Foto: Carolina Torres/Secom

Com o auxílio da SEASDH, os alimentos serão destinados às comunidades terapêuticas que atendem pessoas em processo de tratamento. A vice-governadora e titular da SEASDH, Mailza Assis, destacou que a presença de personalidades como Marcelinho Carioca, MC Daniel e tantos outros enriqueceu a ocasião, demonstrando um profundo compromisso e o poder do esporte como ferramenta de transformação social.

Vice-governadora recebeu comitiva do jogo beneficente na terça-feira em seu gabinete. Foto: José Caminha/Secom

“Parabenizo o empresário Marcão pela brilhante iniciativa do jogo beneficente. Seu empenho foi fundamental para o sucesso do evento. Agradeço também ao governador Gladson Cameli, pelo apoio e sensibilidade em promover ações que beneficiam nossa comunidade. Parabéns a todos, por proporcionarem um verdadeiro espetáculo de solidariedade”, afirmou.

Iniciativa já contemplou diversos municípios do Acre. Foto: Carolina Torres/Secom

Marcos Diniz agradeceu ao governo do Estado pela parceria na realização do evento e relata que a iniciativa surgiu em 2019, quando percebeu a necessidade de famílias que não tinham o que comer em casa. “Fizemos o primeiro evento, arrecadamos bastante alimentos também, e agora, novamente, realizamos este evento, que superou as expectativas”, relatou.

“Gostaria de agradecer ao governo do Estado, à vice-governadora Mailza Assis, ao governador Gladson Cameli, que nos deu apoio, à Secretaria de Esportes também, em nome do secretário Ney Amorim, que deu todo o suporte para a realização do evento. Sem o apoio do governo do Estado, o evento não teria acontecido”, disse.

Jogador Amaral, secretária em exercício Amanda Vasconcelos e Marcão. Foto: Carolina Torres/Secom

A secretária em exercício da SEASDH, Amanda Vasconcelos, ressaltou como será feito o repasse dos alimentos: “Recebemos hoje os alimentos arrecadados e estamos aqui, com a Apadeq [Associação dos Parentes e Amigos dos Dependentes Químicos do Acre], que ficará responsável por reunir as comunidades terapêuticas para fazer essa distribuição. Elas vão trazer as demandas, as necessidades. Nós temos os levantamentos relacionados ao Cadastro Único, as comunidades que mais precisam, e, em discussão conjunta, será feita a distribuição”, explicou.

O jogador Alexandre da Silva Mariano, conhecido como “Amaral”, um dos participantes do jogo, enfatizou a importância da ação: “Primeiramente, queremos agradecer a Deus, agradecer ao Marcão, uma pessoa que trouxe aqui vários jogadores, ídolos e influenciadores para fazer um grande evento. Eu fui uma pessoa que, na minha infância, passei por muitas dificuldades, não tinha sequer um prato de comida, e hoje, ao chegar aqui e ver todo esse monte de comida destinado a ajudar as pessoas, é algo extremamente gratificante. Só eu sei como é abrir a geladeira em casa e não ter o que comer. Então, acredito que Deus nos colocou nessa missão. Para mim, isso aqui é mais valioso do que ter conquistado um título de campeonato, porque tenho certeza de que as pessoas que receberão esses alimentos terão um Natal digno”, disse, emocionado.

Encontro reuniu comunidades terapêuticas, governo do Acre e organizadores do evento. Foto: Carolina Torres/Secom

O representante das comunidades terapêuticas e da Apadeq, Antônio Balica, destacou que as instituições que oferecem acolhimento 24 horas, com café da manhã, almoço e jantar, serão prioritárias no recebimento dos itens.

“A nossa capacidade é de atender 14 entidades, e a capacidade específica da Apadeq é de 30 pessoas no masculino e apenas 12 no feminino. Nós somos a única casa em Rio Branco que trabalha com acolhimento de meninos”, informou.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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