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Alvo da PF, Valdemar Costa Neto é aconselhado a se…

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Marcela Mattos

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, vem sendo aconselhado por advogados a disputar uma cadeira de deputado federal nas próximas eleições. As sugestões ganharam força conforme a Polícia Federal avançou sobre o dirigente partidário e seu entorno.

No último dia 21, Valdemar e outras 36 pessoas foram indiciadas pela PF pelos crimes de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e tentativa de abolição do Estado democrático de direito. As penas, somadas, podem chegar a 28 anos de prisão.

Segundo as investigações, que estão no escopo de uma tentativa de golpe ao fim do governo de Jair Bolsonaro, o dirigente partidário atuou de forma dolosa e com dados falsos para questionar o sistema eleitoral e fomentar influenciadores para incitar a população contra o resultado das eleições de 2022.

Valdemar nega as acusações e, conforme mostrou VEJA, se disse alvo de perseguição até para a Justiça americana.

O possível retorno à política

Valdemar foi deputado por quase 23 anos – ele foi eleito pela primeira vez em 1990, junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro.  A carreira parlamentar foi abreviada, porém, quando renunciou à cadeira de deputado após ser decretada a sua prisão no escândalo do mensalão.

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O dirigente foi preso em dezembro de 2013, um ano depois progrediu para o regime domiciliar e em 2016 obteve o perdão da pena. Após esse período ele submergiu, mas voltou aos holofotes com a filiação de Bolsonaro a seu partido.

Há, no entorno do dirigente partidário, a certeza de que ele estará entre os alvos preferencias do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o golpe que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Por isso, a ideia é que Valdemar se candidate em 2026 a deputado e ganhe o foro privilegiado.

Na prática, o processo já tramita na última instância. No entanto, como se sabe, a prisão de um parlamentar depende do aval dos demais congressistas – pela Constituição, deputados e senadores só podem ser presos em caso de flagrante. Além disso, os congressistas devem avaliar se mantêm a decisão judicial ou a revogam.

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Há um único parlamentar indiciado no caso, o deputado federal e ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ao menos até aqui, a sinalização de importantes caciques da Câmara é de proteção.

Em conversas reservadas, Valdemar negou a intenção ser candidato. Ele afirma que não tem vontade de retornar à política, que esse assunto jamais lhe passou pela cabeça e até que tem pavor do plenário. Mas, como se sabe, até 2026 muitas coisas podem mudar.



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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