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Apagão vira luz no fim do túnel na campanha de Bou…

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Apagão vira luz no fim do túnel na campanha de Bou...

Marcela Rahal

Desde sexta-feira, 11, quando a capital paulista foi tomada por uma forte tempestade com rajadas de ventos de até 107 km/h que derrubou a energia de cerca de 2,1 milhões de casas, o prefeito Ricardo Nunes e o seu adversário Guilherme Boulos tem travado uma briga nas redes sociais para culpar o responsável pelo desastre em São Paulo. Sete pessoas morreram durante o temporal.

O candidato do PSOL aproveita a situação para expor a incapacidade do prefeito em evitar e lidar com situações como essa. A culpa não é exclusivamente dele, é bom ressaltar. A companhia elétrica Enel, alvo até de CPI, se tornou um verdadeiro fiasco como provedora de energia. É só voltarmos a menos de um ano no tempo, quando em novembro do ano passado, o mesmo pesadelo acometeu a maior cidade da América Latina, deixando mais de 2 milhão de pessoas sem luz, em alguns casos, até por uma semana.

O problema é que o eleitor não quer saber se o problema vem da companhia elétrica, ele só quer ter luz, uma questão básica que afeta diretamente o cidadão. Ele quer solução rápida, não entender que a Enel foi uma concessão feita pelo governo federal e que está sujeita exclusivamente a fiscalização da Aneel. Nunes tem até tentado explicar isso nas redes, mas é uma missão complexa a essa altura.

Soma-se a isso, outro fator fundamental para evitar esse caos. A poda de árvores que caem sobre a fiação elétrica e derruba a energia. Isso é responsabilidade integral da prefeitura, que alega que a companhia demora para desligar a energia para que o procedimento seja realizado.

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O fato é que o problema está dado, ainda com mais de 500 mil pessoas sem energia mais de 60 horas depois das chuvas. É um material que já é e será amplamente explorado pela campanha de Boulos, que vê, a menos de duas semanas da eleição, a única oportunidade de tentar virar o jogo. O prefeito, amplo favorito nas pesquisas do Datafolha e do Instituto Paraná, corre contra o tempo para sanar o problema e convencer o eleitor de que fez tudo o que podia ter feito. Ainda tenta culpabilizar o governo federal.

A situação também virou um jogo de empurra-empurra entre o prefeito e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Nunes alega que o titular da pasta ainda disse em evento do grupo Esfera, em Roma, que poderia renovar a concessão da Enel. Silveira lembra que quem está a frente da Aneel foi indicado pelo ex-presidente Bolsonaro.

A sensação que fica para o paulistano que se vê sem luz é de que a gestão municipal não aprendeu com o episódio do ano passado. Por isso, a hashtag #cadeoprefeito, difundida nas redes sociais, pode virar o fato novo que o candidato do PSOL precisava para tentar ganhar o jogo.



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Nicholas Shores

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O presidente Lula nomeou nesta quinta-feira a advogada carioca Claudia Corrêa para uma vaga de juíza do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

Como mostrou o Radar, a jurista teve o apoio de petistas influentes como o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a deputada Benedita da Silva, além da simpatia da primeira-dama, Janja.

Os concorrentes de Cláudia Corrêa na lista tríplice entregue a Lula pelos próprios integrantes do tribunal eram Alexandre Nogueira, do Espírito Santo, e Bruno Barata, também do Rio de Janeiro.





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Pedro Pupulim

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O Ministério Público Federal instaurou recentemente um inquérito para discutir a reparação do governo da Suíça por participação na escravidão e em violações contra a comunidade de negros escravizados no Brasil nos séculos passados. De acordo com o órgão, o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) entrou com uma representação no MPF alegando a existência de indícios de eventual consentimento do governo suíço aos cidadãos do país que residiam e mantinham pessoas em condições de escravas em suas terras no território brasileiro, se beneficiando do contrabando de africanos e financiando negócios escravistas ao longo do XIX.

Segundo o MPF, para respaldar suas alegações que associam suíços à escravidão no Brasil, o Iara apontou possíveis elementos da pesquisa do historiador Hans Fässler, fundador do Comitê Suíço de Reparação da Escravidão, e também se referiu a estudos desenvolvidos pela historiadora Renata Azevedo Lima.

O inquérito foi instaurado a pedido do Procurador Julio José Araujo Junior.





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O discurso ‘comunista’ de senador bolsonarista sob…

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Duda Monteiro de Barros

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Um discurso inesperado sobre a jornada de trabalho 6×1 chamou atenção nas redes. Em pronunciamento no Senado nesta semana, Cleiton Gontijo de Azevedo, conhecido como Cleitinho (Republicanos-MG), foi efusivo ao criticar o modelo atual. O senador compartilhou uma experiência pessoal com a penosa escala. “eu vi meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazendo a escala sete por zero (…) O meu pai, sempre que chegava em casa, já se deitava para dormir, para acordar no outro dia para trabalhar. O meu pai não ia aos jogos de futebol quando eu jogava bola”, desabafou.

O parlamentar aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda criticou as recentes reformas previdenciária e trabalhista. “Já passou todas as reformas que precisava passar para ferrar com o povo (…) Por que não pode ter algo que beneficia o povo? (…) Fonte de riqueza é o trabalhador, é o empreendedor, é o empresário. Fonte de despesa somos nós”, disse.

Nas redes, internautas brincam com o “chá revelação ideológico” de Cleitinho, que fez um discurso aliado ao dos colegas de esquerda. A PEC que limita a escala de trabalho a 36 horas semanais é, inclusive, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP).

https://x.com/caio_1946/status/1856667219406577919





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