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Após anos reclusa, Jout Jout dá 1ª entrevista e surpreende ao revelar sua nova e simples vida em cidadezinha de mil habitantes
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12 meses atrásem
Longe das redes sociais há anos, a escritora e jornalista Julia Tolezano da Veiga Faria, conhecida como Jout Jout, falou sobre a decisão de se afastar. No episódio de estreia do podcast “Quem Sai, Quem Fica”, de Chico Felitti e Beatriz Trevisan, a produtora de conteúdo admitiu sentir saudade do antigo trabalho. Porém, ela não pretende retornar para este meio.
Atualmente, Jout Jout mora em uma cidade de apenas mil habitantes – cujo nome não foi revelado -, em uma casa simples, sem televisão, Wi-Fi, internet e sem WhatsApp no celular. Apesar do distanciamento das redes, ela abordou os pontos positivos de ter sido uma das veteranas da internet.
“Sinto [saudade] de várias coisas. Era muito bom. Eu me diverti muito, foi muito divertido ser youtuber do jeito que eu fui, pelo menos. Eu vim pra Terra pra conversar, essa é a minha missão”, declarou ela. No entanto, Julia não se arrepende de ter escolhido a vida offline, e destacou que gostaria de vivenciar mais “relações carnais”, ou seja, ter o contato com outras pessoas “de carne e osso”.
Beatriz, então, quis saber se a influencer já conseguiu se desvencilhar de Jout Jout depois de quatro anos sumida. “Sim. A minha vizinha na Chapada, onde eu tenho terreno, é da roça, sempre viveu ali, está 50 anos ali. Ela está tendo acesso à internet agora pra mandar áudio no WhatsApp pras amigas”, explicou Julia.
“Eu sempre passo na casa dela, a gente conversa. Depois de 50 encontros que a gente teve, ela falou assim: ‘Vem cá, e você trabalha com o quê?’. Aí eu falei: ‘Eu faço uns vídeos na internet’. Nessa época, eu ainda fazia o [programa do] GNT. E ela: ‘Ah tá, eu achei que você era bancária, tem uma mãozinha fina. Não tem um calo’”, recordou ela, aos risos.
Em seguida, a escritora disse que almejava esse anonimato. “Era isso que eu queria. A gente partia da conversa de um lugar igual. Um lugar de ‘eu não te conheço’, ‘você não me conhece’, e a gente traz coisas sem esperar quase nada uma da outra”, refletiu.
Jout Jout ressaltou ter se refugiado para a roça, onde construiu uma casa simples para morar com seu filho. A residência não tem banheiro, nem água encanada e é afastava da civilização. “A gente passou três meses na roça, nesse terreno. Foi a primeira vez que a gente voltou pra cidade desde que [meu filho] nasceu. É muito interessante essa vivência. A gente fez uma casa de palha e pedra, só um quadradinho pra ter um teto. Chão tem”, brincou.
Vida simples
No papo, Julia também detalhou como tem sido sua vida ao longo desses anos. “A vida que a gente se propõe a viver lá é uma ocasião pra se exercitar. Você não tira uma hora pra fazer isso. Ir tomar banho de rio é um exercício, lavar roupa é um exercício. Tudo é uma delícia e também não é. Mas é você lavar a roupa na mão, fica forte, depois você coloca a roupa dentro do cesto pesado porque a roupa tá molhada. De um lado vem o cesto, do outro o neném, e você sobe a pedra, faz a trilha”, descreveu ela.
“Quando a gente sai da internet, dessa coisa de controlar tudo o tempo todo, a gente deixa a vida controlar”, observou. A youtuber ainda entregou como se mantém desde que parou de trabalhar. “Eu parei de trabalhar. Estou totalmente dedicada ao lar e percebendo que eu nunca soube me dedicar a isso. Tipo, lavar roupa, fazer comida, lavar toda a louça, varrer, passar pano”, narrou.
Contudo, isso só foi possível, pois Julia diminuiu seus gastos “abruptamente”. Ela e seu cozinheiro vivem em um lugar simples, plantam o que consomem e cozinham. “[Estou] aprendendo a viver, né? Me manter limpa, alimentada. Viva. Eu terceirizava muito o ‘me manter viva’, sabe?”, salientou.
A influencer também revelou o que tem sido mais prazeroso nessa nova realidade: “O que eu tenho gostado mais é de ser dona de casa. Exige coragem, mas é bom demais. No final das contas, cuidar da sua casa, cuidar de você, da sua família e perceber a sua família cuidando de você. Todo mundo cuidando da casa e cuidando de si. Quando existe essa vontade e todo mundo compartilha dela”.
Jout Jout, então, esclareceu o processo pelo qual passou antes de encontrar seu ponto de equilíbrio. “Eu saí do canal [do YouTube] e fui morar na floresta. Meu corpo ficou incrível, saudável, forte, disposto, zero bala. Porém, minha alma… Eu não tinha com quem falar. Eu fiquei meio isolada um tempo, com a alma murchando. E a minha ideia é juntar os dois”, completou.
Comentários ativos nas redes
A youtuber reagiu aos comentários na internet de fãs que pedem por seu retorno. “Eu vejo isso com bons olhos, não como uma cobrança. Vejo como uma porta aberta, sabe? Acho que essa é a resposta (…) Os relatos que eu recebo presencialmente são muito bons, geralmente. É uma parada que envolve um abraço longo”, declarou.
“Me perguntam: ‘Você tem ideia do que foi?’. E eu falo: ‘Não, não tenho ideia’. Mas rola um momento de gratidão sincera. Eu acho maravilhoso. Eu recebo totalmente de olho fechado”, acrescentou Julia.
Maternidade
A escritora também confessou ter mudado completamente ao se tornar mãe. “Eu até me emociono, porque é inexplicável. Sabe quando falam assim: ‘Você vai se tornar mãe e tudo vai mudar’. E você fala: ‘Ah tá bom’. Vai mesmo. Você não imagina como vai ser, é outra parada. Não tem como alguém te avisar o que vai ser, só você”, garantiu.
Diante dos poucos detalhes sobre sua maternidade, Jout Jout antecipou que não pretende abordar o assunto publicamente. “Maternidade é um assunto que eu definitivamente não quero falar na internet. Meu Deus, não tem como falar desse assunto, é muito particular”, concluiu.
Ouça o podcast completo:
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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4 dias atrásem
19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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