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Após bancada federal pedir intervenção militar no Acre, governador diz que é contra e chama ato de ‘irresponsabilidade’

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Governador Tião Viana comentou sobre o pedido nesta quinta-feira (12) em coletiva. Bancada solicitou intervenção militar do presidente Michel Temer.

Na foto, Governador do Acre falou sobre o pedido da bancada federal nesta quinta (12) (Foto: Aline Vieira/Rede Amazônica Acre)

Após a bancada federal pedir ao presidente Michel Temer a intervenção federal na segurança pública no Acre, o governador do estado, Tião Viana (PT-AC), chamou o pedido de ato de irresponsabilidade. A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira (12) durante uma coletiva.

Governador do Acre falou sobre o pedido da bancada federal nesta quinta (12) (Foto: Aline Vieira/Rede Amazônica Acre)

No documento, assinado por parlamentares de PP, PSDB, DEM, MDB e PSD, o grupo pede a “decretação da intervenção federal de natureza militar, nos moldes aplicados ao Rio de Janeiro, necessária ao restabelecimento dos princípios constitucionais afrontados no estado do Acre”.

Um dos integrantes da comitiva, o senador Sérgio Petecão (PSD) afirmou, ao deixar o encontro, que a situação no estado “se agravou muito” em razão da “guerra de facções”.

“Ato de muita gravidade que traduz como irresponsabilidade, que não traz uma boa fé às forças policiais, nem o respeito a dor das famílias que temos tentado dar o melhor de nós como sistema de segurança para o combate ao crime. Está aí o exemplo do Rio de Janeiro. Governo federal fez a intervenção a pedido do governo, não repassa os R$ 3 bilhões para custear as operações, morreram 50 policiais assassinados esse ano pela intervenção. Então, não se brinca com Segurança Pública”, declarou.

Viana afirmou ainda que sempre pediu ajuda ao governo federal para fechar as fronteiras do Acre, mas nunca desejou a intervenção militar. Segundo Viana, foi prometido cerca de R$ 150 milhões para segurança em uma emenda de 2016, porém, o dinheiro nunca foi depositado para o estado.

“Pedi muitas vezes a presença do governo federal, do Exército, do efetivo da Polícia Federal e Rodoviária Federal cuidando das fronteiras do Acre. Quantas vezes fiquei sozinho nesse debate? Chamei 23 governadores do Brasil para debater isso, dizendo que o ovo da serpente, a origem do mal, é a passagem do narcotráfico produzido no Peru e Bolívia, porque o Acre não produz droga e nem arma”, pontuou.

O governador ressaltou ainda que fica quase inviável combater o narcotráfico em Cruzeiro do Sul com apenas 35 policiais federais e sem a presença da Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC) no município. Ele acredita ainda que o pedido de intervenção militar diminui o trabalho das policiais.

“Como se pode combater o narcotráfico, que a origem da violência, com 35 homens da Polícia Federal em Cruzeiro do Sul? Tinha que ter no mínimo uns 200. Dez rios abertos para a passagem do narcotráfico e a omissão velada e repetida. Cobrei o ministro Raul Jungmann, ele me disse: ‘governador, nossa prioridade é fortalecer, nessa etapa, o trabalho de inteligência, não temos como dar conta das fronteiras, são 40 mil quilômetros do Acre até o Mato Grosso’. Disse que não tem condições de fazer esse trabalho”, reclamou. G1Ac.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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