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Apple trabalha em iPad dobrável gigante – 15/12/2024 – Tec

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Mark Gurman

A nova visão da Apple para o futuro da computação é um dispositivo dobrável gigante, semelhante a um iPad. Além disso, a empresa está repensando o mouse, seu próximo AirTag terá um novo chip que permitirá encontrar itens a uma distância maior, e uma mudança para chips de Wi-Fi próprios começará no próximo ano. A Apple também está planejando melhorias em satélite e saúde para seu smartwatch.

De tempos em tempos, a Apple apresenta uma nova visão ousada para o futuro da computação. Sua versão mais recente disso, claro, foi o headset Vision Pro.

Nesse caso, a Apple apresentou um cenário onde os consumidores realizam a maioria de suas tarefas de computação em realidade mista —a fusão de realidade virtual e aumentada. E é fácil ver o apelo disso, pelo menos no abstrato. O Vision Pro e outros headsets de realidade mista oferecem espaço de tela infinito e uma experiência mais imersiva do que se obtém com um telefone ou computador.

Mas o conceito tem algumas desvantagens, como o desconforto de usar um dispositivo no rosto por longos períodos. Pode facilmente tirar uma pessoa do mundo real. Além disso, o preço de US$ 3.499 (R$ 21.132) do Vision Pro garante que poucos consumidores adotarão essa experiência por enquanto.

Por enquanto, é difícil superar os formatos tradicionais —telefones, laptops, tablets— quando se trata de computação. Mas a Apple está trabalhando em outra abordagem que pode se tornar seu próximo dispositivo inovador.

Os designers da Apple estão desenvolvendo algo semelhante a um iPad gigante que se desdobra no tamanho de dois iPad Pros lado a lado. A empresa, sediada em Cupertino, Califórnia, vem aperfeiçoando o produto há alguns anos e está visando lançar algo no mercado por volta de 2028, segundo informações.

O objetivo da Apple para um dispositivo dobrável é evitar o vinco que os produtos atuais têm quando estão na posição aberta. E a empresa fez progressos nesse sentido: protótipos deste novo produto dentro do grupo de design industrial da Apple têm um vinco quase invisível. Mas é muito cedo para dizer se a Apple conseguirá eliminá-lo completamente. A Samsung Electronics Co., que lançou seu primeiro telefone dobrável há cinco anos, tentou sem sucesso remover o vinco.

Atualmente, o maior iPad da Apple tem 13 polegadas. A Apple sabe que os clientes — jogadores, desenvolvedores de software ou apenas pessoas assistindo a filmes— querem a maior tela possível. E a única maneira sensata de enviar um produto móvel com uma tela grande (aproximando-se de 20 polegadas ou mais) é torná-lo dobrável. Caso contrário, é muito difícil colocá-lo em uma bolsa ou mochila.

A Apple não seria a primeira a tentar tal conceito. A Microsoft Corp. prototipou algo semelhante com o Courier há mais de uma década e depois anunciou um tablet de tela dupla chamado Neo em 2019. A empresa abandonou ambas as tentativas, e a conclusão do cancelamento do Neo foi que os consumidores não estavam clamando por um tablet de tela dupla.

A Lenovo Group Ltd. também tentou esse conceito. Seu Yoga Book 9i, que é vendido por menos de US$ 2.000 (R$ 12.079), tem duas telas OLED de 13,3 polegadas que funcionam lado a lado. A abordagem da Apple seria diferente porque quer que a tela pareça uma única peça de vidro ininterrupta. O produto da Lenovo são duas telas conectadas por uma dobradiça. A versão da Apple também provavelmente seria mais cara.

Ainda não está claro qual sistema operacional o computador da Apple usará, mas meu palpite é que será o iPadOS ou uma variante dele. Não acredito que será um verdadeiro híbrido iPad-Mac, mas o dispositivo terá elementos de ambos. Quando 2028 chegar, o iPadOS deve estar avançado o suficiente para rodar aplicativos macOS, mas também faz sentido suportar acessórios do iPad, como o Apple Pencil.

Minha impressão é que grande parte do trabalho atual da Apple em tecnologia de tela dobrável está focado neste dispositivo de ponta. Porém, a empresa ainda reflete sobre a ideia de um iPhone dobrável. Nesse campo, a Apple é o único grande fornecedor de smartphones sem uma opção dobrável: Samsung, Google da Alphabet Inc. e marcas chinesas como Huawei Technologies Co. já têm suas próprias versões. Mas eu não esperaria um iPhone dobrável antes de 2026, no mínimo.

Na semana passada, um suposto documento mostarndo os planos de exibição da Apple foi postado no X. Ele indicava que a fabricante do iPhone pretende usar uma tela dobrável de 18,8 polegadas entre 2028 e 2030. Isso geralmente está alinhado com o que ouvi sobre um computador dobrável da Apple. Esse roteiro também sugere que o MacBook Pro mudará para telas OLED em 2026, com o MacBook Air seguindo em 2027. Isso também está alinhado com o que ouvi.

O panorama geral aqui é que a Apple está tentando adicionar o máximo possível de variações de produtos de hardware, com o objetivo de fazer os consumidores comprá-los para diferentes usos. O cliente perfeito da empresa agora é aquele que possui tanto um iPad quanto um Mac, além de dispositivos móveis como o iPhone, Apple Watch e AirPods.

É por isso que a Apple nunca fundiu as linhas de iPad e Mac: quer que os consumidores tenham ambos. Agora, quando este produto dobrável for lançado, provavelmente não será razoável fazer com que os clientes comprem três dispositivos de computação diferentes. É mais provável que as pessoas o usem para substituir um iPad para tarefas criativas e trabalhos leves de computação. O Mac —talvez equipado com telas sensíveis ao toque— ainda será a escolha para trabalhos mais pesados.

No mundo ideal da Apple, o headset Vision Pro terá se popularizado quando este produto dobrável chegar ao mercado. E óculos de realidade aumentada poderiam completar suas ofertas.

Então, você pode imaginar um cenário em que os fãs mais dedicados da Apple estão usando o relógio e os óculos, têm um iPhone no bolso, um Mac na mesa, um iPad dobrável na mochila e um Vision Pro na mesa de centro em casa.

Isso não é garantido, é claro. Mesmo apenas o dispositivo dobrável apresenta um grande desafio de marketing. Até agora, o conceito dobrável não pegou além de um grupo central de aficionados por gadgets, em grande parte porque os produtos são mais caros e desajeitados.

A questão é se a solução mais elegante da Apple conquistará os consumidores —de uma forma que o Vision Pro ainda não conseguiu. Se a Apple conseguir, o dispositivo poderá emergir como a oferta mais empolgante da empresa nesta década.



Leia Mais: Folha

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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