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Apps que ajudam a cuidar dos cabelos

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Aplicativos facilitam a rotina de cuidados com os cabelos em casa, além de soluções profissionais para tornar o dia a dia no salão de beleza mais prático. Confira!

A tecnologia facilita diversas atividades no dia a dia, como comunicação, trabalho, estudo, alimentação, sono, exercícios físicos e também cuidados com o cabelo.

São diversos aplicativos que podem ser usados no celular para facilitar a rotina de cuidados, desde em casa como planejar o cronograma capilar até mesmo para profissionais da beleza que querem um cotidiano mais prático e conectado.

Quais os principais aplicativos para cuidados capilares?

Alguns aplicativos para cuidados capilares  já permitem testar cortes e penteados, novas cores, produtos mais apropriados ao tipo de cabelo, referências, entre outras funcionalidades.

Por isso, separamos alguns apps de acordo com utilidades similares e mais procuradas.

Simulação de cortes e colorações

Algumas pessoas têm certo receio em fazer mudanças radicais principalmente por não saber como o resultado pode ficar. Essa dificuldade de imaginar o futuro cabelo pode desestimular transformações desejadas.

Pensando nisso, tanto cabeleireiros quanto clientes podem usar os aplicativos de simulação de corte e cores, o que ajuda a visualizar o resultado e decidir sobre as mudanças, especialmente quando elas são mais significativas. Alguns deles incluem:

● Cabelo Cor Changer Real: a partir da foto da pessoa é possível simular diferentes cores de cabelo, incluindo tons de vermelho, verde, azul e roxo, por exemplo;

● ModiFace Hair Color: usando a foto da cliente é possível simular diferentes tonalidades nos fios, incluindo com efeito de mechas e luzes nos fios, podendo verificar os resultados de antemão;

● Hair Style Try On: com uma seleção de modelos de corte de cabelo que são tendência, a cliente ou cabeleireiro podem simular os possíveis cortes e avaliar previamente aquele que combina mais com o estilo e personalidade individual;

● Hair Color Studio: opção mais profissional é usada por cabeleireiros para testar as possíveis colorações de forma que a cliente possa experimentar diferentes tons e cores antes de tomar sua decisão.

Portanto, são diversos aplicativos para cuidar dos cabelos e ajudar a evitar uma transformação que, no final das contas, não será bem-vinda. Com isso, cabeleireiros e clientes têm um recurso adicional antes de decidir sobre cortes e colorações.

Referências

Antigamente, os salões de cabeleireiro eram repletos de revistas para servir de inspiração aos clientes que podiam consultar as tendências nesses catálogos, fosse para novos cortes ou opções de tintura.

As revistas não são mais tão comuns, o que não significa que não existe uma nova alternativa para esse tipo de referência. Alguns aplicativos incluem:

● Beatylish: aplicativo que permite acompanhar as últimas tendências, por estação do ano, de tonalidades e cortes de cabelo, garantindo que o salão mantenha-se atualizado e sempre com novidades às clientes;

● Instagram: apesar de o instagram ser um aplicativo mais genérico, ele está cheio de perfis especializados em diferentes tipos de cabelo, permitindo que clientes e cabeleireiros busquem referências e novidades.

As referências contribuem muito no trabalho do cabeleireiro e na decisão das clientes, permitindo imaginar como serão os resultados antes do atendimento.

Organização de tratamento em casa

A rotina de cuidados em casa também pode suscitar dúvidas e, principalmente, dificuldade de criar e acompanhar um cronograma. No entanto, alguns aplicativos podem ajudar nesses objetivos, como:

● Meu cronograma capilar: a partir de um quiz com perguntas e testes para entender como o seu cabelo está atualmente, o aplicativo cria um cronograma capilar personalizado que inclui etapas de hidratação, nutrição e reconstrução;

● Meu Diário Capilar: após perguntas como comprimento, tipo de fio, cor, químicas e outras, o aplicativo organiza um cronograma capilar ideal de acordo com as características do seu tipo de cabelo, incluindo as três etapas de cuidado.

Os aplicativos de organização de tratamento em casa facilitam a rotina, indicando de forma personalizada quando e quais cuidados devem ser feitos.

Seleção de produtos por tipo de cabelo

É muito comum ter dúvidas sobre quais produtos capilares usar e quais as substâncias que devem ser evitadas de acordo com o tipo de cabelo. Alguns aplicativos facilitam essas etapas, como:

● CG Helper: pensado para auxiliar no tratamento de cabelos cacheados, faz a leitura do código de barras para indicar se o produto é apropriado ou não, inclui listas de substâncias a serem evitadas, como silicone e sulfatos, e disponibiliza uma lista de produtos recomendados;

● HairKeeper: por meio de uma foto dos ingredientes de um shampoo ou condicionador, o aplicativo lê as informações e indica se o produto contém substâncias a serem evitadas como silicones, álcool secante, potenciais alérgenos e outros.

Esses aplicativos podem ser usados por profissionais de beleza para decidir quais produtos usar no salão e também por clientes para contribuir na decisão de quais os produtos mais apropriados.

Delivery de serviços de beleza

Atualmente, a tecnologia também tem ajudado a reunir profissionais de beleza e clientes. O aplicativo Singu é um exemplo, funcionando como um intermediário entre profissionais e quem precisa dos serviços.

São diversos os serviços estéticos que podem ser feitos em casa por um profissional como escova lisa e modeladora, design de sobrancelhas, depilação, manicure e pedicure e massagem.

Organização para cabeleireiros

Os aplicativos também são usados para facilitar processos de gestão e organização de profissionais de beleza. Nos salões, por exemplo, os cabeleireiros têm algumas opções, como:

● Top Salão: aplicativo que permite que a agenda do profissional seja disponibilizada aos clientes que podem fazer o agendamento diretamente no aplicativo. Como facilidade para o profissional ele não precisa atender ligações e responder mensagens durante o dia e é notificado sobre seus agendamentos do dia;

● Belasis: aplicativo completo que integra informações do salão de beleza, facilitando a gestão de atendimento, mas também os pagamentos e processos organizacionais.

Portanto, são diversas as tecnologias que facilitam a rotina no salão de beleza e também ampliam o leque de referências dos profissionais e clientes. Bem como a quantidade de apps que auxiliam os próprios usuários a cuidar melhor de si.

A tecnologia também chegou à medicina capilar, permitindo diagnósticos mais precoces e tratamentos mais resolutivos.

Casos como calvície, queda de cabelo, caspa, coceira e outros problemas envolvendo cabelos e couro cabeludo hoje em dia são tratados por um médico especialista em cabelos

Afinal, a evolução da  tecnologia e dos recursos disponíveis ajudam a reconhecer, cuidar, escolher e até resolver dúvidas e problemas associados aos cuidados capilares.

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Equipe do TJAC apresenta projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para colégios de Cruzeiro do Sul

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Planos de trabalho estão sendo desenvolvidos com as seis unidades escolares públicas selecionadas para participar da iniciativa  

A equipe do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa (NUPJR) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou na última quinta-feira, 11, no auditório do Núcleo da Secretaria de Educação do Acre, uma palestra de apresentação do projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas” para as diretoras e diretores dos colégios de Cruzeiro do Sul que farão parte desta iniciativa.



Segundo a servidora do NUPJR, Mirlene Taumaturgo, a ação além de atender ao Termo de Cooperação estabelecido entre o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), oportuniza o cultivo de habilidades resolutiva dentro da comunidade escolar, relevante para solução de pequenos conflitos.

Nesta primeira edição do projeto na cidade de Cruzeiro do Sul, foram selecionadas para participar as escolas públicas: Dom Henrique Ruth, Professor Flodoardo Cabral, João Kubitschek, Absolon Moreira, Craveiro Costa e Professora Quita. 

Diálogo entre servidores 

Durante a estadia em Cruzeiro do Sul, a equipe do NUPJR dialogou sobre o impacto positivo da implementação de competências da justiça restaurativa no ambiente de trabalho, com as servidoras da comarca de Cruzeiro do Sul, Rozélia Moura e Rasmilda Melo, ambas integrantes do curso de formação em justiça restaurativa voltado para o Judiciário.   

 

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MPAC e Polícia Militar cumprem mandados judiciais contra investigados por ameaça a desembargador

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Promotoria Criminal de Feijó, em conjunto com a Polícia Militar do Acre (PMAC), deflagrou nesta quarta-feira, 17, a “Operação Algar”, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra dois investigados no município de Feijó.

A operação faz parte do procedimento de investigação criminal instaurado pelo MPAC para apurar a prática do crime de ameaça perpetrado contra um desembargador do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Durante as buscas, foram apreendidas duas armas de fogo além de celulares e mídias.



Conforme informações contidas nos autos, a ameaça ocorreu em decorrência da atividade jurisdicional do desembargador no julgamento que gerou a inelegibilidade de um ex-prefeito do município.

Considerando a necessidade de aprofundar as investigações, especialmente na identificação de possíveis coautores da ameaça, o MPAC solicitou o afastamento da garantia à inviolabilidade da intimidade e do domicílio, conseguindo a expedição do mandado de busca e apreensão, com autorização para acessar dispositivos eletrônicos móveis, bem como a suspensão da posse e porte de arma dos investigados, apontados como o autor direto e mandante da ameaça, e seu irmão, apontado como possível executor.

O nome da Operação Algar faz referência ao sinônimo da palavra “cova”, pois no contexto da ameaça, foi mencionado que o desembargador seria levado “para o buraco”.

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Embrapa do Acre alerta para o surto da mandarová, lagarta que é a maior ameaça à cultura da macaxeira no estado

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O maior inimigo da cultura da macaxeira no Acre, uma atividade estratégica para a economia do Estado, tem nome, é bem pequena, mas tem um poder devastador.

A mandarová, uma lagarta que é capaz de destruir plantações inteiras em poucos dias. O combate aquela que é considerada hoje o maior inseto-praga das plantações de macaxeira é um desafio para diminuir o surto que, conforme registros da Embrapa, chegou ao Acre pela primeira vez em 1980.



Em um artigo, o biólogo Rodrigo Souza Santos, doutor em Entomologia Agrícola e pesquisador da Embrapa Acre, alerta sobre os cuidados necessários para evitar a destruição dos plantios pela lagarta. As orientações vão desde o uso de luz incandescente comum, fixada a um poste, e de um tambor cortado ao meio contendo água com sabão, como coletor, que podem ser utilizadas para o monitoramento do início das revoadas das mariposas, bem como para reduzir o número de adultos na área, até a catação manual e até a produção de um inseticida biológico, produzido a partir das próprias lagartas mortas, que pode ser “fabricado” pelos próprios produtores rurais.

Leia o artigo abaixo na íntegra:

Surto populacional de insetos: o caso do mandarová-da-mandioca no Vale do Juruá

A mesorregião do Vale do Juruá corresponde a oito municípios do estado do Acre (Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão), com área de 85.448 km² e população aproximada de 250 mil habitantes. A farinha de mandioca desempenha importante papel socioeconômico para as populações rurais acreanas, especialmente do Vale do Juruá. Além de gerar trabalho e renda no campo, é componente básico da dieta alimentar de grande parte das famílias. Em 2018, a tradicional farinha produzida em Cruzeiro do Sul entrou para a lista de produtos com selo de indicação geográfica, que atesta sua procedência e qualidade.

A produção de mandioca é uma atividade estratégica para a economia acreana, mas, como toda cultura agrícola, enfrenta entraves que podem representar ameaça ao fortalecimento desse arranjo produtivo local, destacando-se a incidência de pragas. Atualmente os insetos-praga associados ao cultivo da mandioca no estado do Acre são: a mosca-das-galhas [Jatrophobia brasiliensis (Rüebsaamen)], mosca-branca [Bemisia tabaci (Genn.)], percevejos-de-renda [Vatiga manihotae (Drake), Vatiga illudens (Drake) e Gargaphia opima (Drake)], formigas-cortadeiras [Atta spp. e Acromyrmex sp.], broca-da-haste [Sternocoelus sp.] e o mandarová-da-mandioca [Erinnyis ello (L.)]. Esse último é considerado o inseto-praga mais importante da cultura, devido aos danos que provoca em altas infestações.

O mandarová-da-mandioca, conhecido como “gervão”, “mandarová”, “mandruvá” ou “lagarta-da-mandioca”, é uma mariposa (ordem Lepidoptera) com 90 mm de envergadura, coloração acinzentada e faixas pretas no abdome. As asas anteriores são de coloração cinza e as posteriores são vermelhas com bordos pretos. Na fase jovem, os insetos causam danos às suas plantas hospedeiras, visto que as lagartas são herbívoras vorazes, podendo consumir até 12 folhas bem desenvolvidas em 15 dias. Por outro lado, quando adultos, se alimentam de néctar e não causam danos à cultura.

Todo inseto herbívoro é classificado como praga a partir de seu nível populacional e nível de dano que provoca na planta hospedeira. No estado do Acre, frequentemente são registrados surtos do mandarová em plantios de mandioca, especialmente na região do Vale do Juruá, mas também já houve registro de surto populacional desse inseto-praga em cultivos de seringueira. Entretanto, o mandarová é um inseto polífago, podendo se alimentar de mais de 35 espécies de plantas.

Um surto populacional de insetos é um evento de alta complexidade, determinado por diversos fatores (bióticos e/ou abióticos) interligados, extremamente difícil de se prever. No entanto, algumas situações certamente contribuem para ocorrência desse evento, tais como: 1) monocultivo – sistema de produção que simplifica o ecossistema e permite aos insetos acessarem grande quantidade de recurso alimentar, geralmente em plantas com baixa diversidade genética; 2) temperatura, luminosidade, umidade e precipitação – os insetos necessitam de condições abióticas ótimas para se desenvolverem e reproduzirem; 3) controle biológico natural – os inimigos naturais (predadores, parasitoides e entomopatógenos) são responsáveis pela regulação de populações de insetos herbívoros em condições naturais. Assim, a ausência de inimigos naturais permite que os herbívoros se proliferem mais rapidamente; e 4) potencial biótico do inseto-praga – cada espécie de inseto possui uma capacidade máxima de reprodução, que é determinada, dentre outros fatores, pela duração de seu ciclo de vida e tamanho da sua prole, em condições ideais.

A literatura aponta que o primeiro surto do mandarová em cultivo de mandioca no Acre ocorreu em 1980, seguido de outros dois em 1993 e 1998, com perdas de até 60% na produção. Posteriormente, datam surtos de menor magnitude em 2002 e 2007, e surtos mais recentes na região do Vale do Juruá, registrados em 2019, na Terra Indígena Carapanã, localizada à margem do Rio Tarauacá, e em 2023, em propriedades rurais de Cruzeiro do Sul. Em 2014 foram registrados surtos do mandarová em seringais comerciais de sete municípios acreanos.

A catação manual, com eliminação das lagartas por esmagamento ou corte com tesoura, é recomendada para cultivos de mandioca de até 2 ha. A eliminação de plantas invasoras hospedeiras à praga, presentes na plantação ou em suas imediações é outra alternativa para minimizar os riscos de surtos. No que tange ao controle químico, atualmente 22 produtos estão registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária para o controle do mandarová na cultura da mandioca. É importante ressaltar que a aquisição e utilização de qualquer inseticida devem ser recomendadas por um engenheiro-agrônomo, seguindo-se o receituário agronômico apropriado, além da observância quanto ao uso de equipamento de proteção individual (EPI).

Existem insetos predadores e parasitoides associados ao mandarová atuando no controle biológico do inseto em campo. No entanto, o principal agente de controle biológico natural é o Baculovirus erinnyis, um vírus específico do inseto, que não causa danos em humanos. Aproximadamente 4 dias após a ingestão do vírus pelas lagartas surgem os primeiros sintomas de infecção no organismo do inseto (descoloração da lagarta, perda dos movimentos e da capacidade de se alimentar). No estágio final da infecção, as lagartas morrem e ficam dependuradas nos pecíolos das folhas.

Para produção desse inseticida biológico, lagartas recém-mortas são coletadas e maceradas com uso de aproximadamente 5 mL de água pura. Essa mistura deve ser coada em um pano fino e limpo, resultando em um líquido viscoso que pode ser acondicionado em embalagem plástica tipo “sacolé” e congelado por prazo indefinido. Para ser utilizado, o produto deve ser descongelado e diluído em água limpa, na proporção de 100 mL do extrato por hectare, para pulverização no campo. O uso do baculovírus pode controlar até 98% das lagartas nos primeiros 3 dias após a aplicação, quando realizada em lagartas jovens, entre o primeiro e terceiro instar (até aproximadamente 3 cm de comprimento).

Rodrigo Souza Santos é Biólogo, doutor em Entomologia Agrícola, pesquisador da Embrapa Acre, Rio Branco, AC

Fotos: Embrapa/AC.

O monitoramento do cultivo é essencial para a tomada de decisão sobre a época e formas de controle do mandarová. Armadilhas atrativas, com uso de luz incandescente comum, fixada a um poste, e de um tambor cortado ao meio contendo água com sabão, como coletor, podem ser utilizadas para o monitoramento do início das revoadas das mariposas, bem como para reduzir o número de adultos na área.

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