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As perguntas que IA chinesa DeepSeek não sabe responder – 28/01/2025 – Tec

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Oliver Hotham

Quando perguntado sobre temas sensíveis, o chatbot chinês DeepSeek, que surpreendeu pela sua capacidade de fazer o mesmo que seus concorrentes, mas a um custo muito menor, confessou: “Desculpe, isso está fora do meu alcance atual. Vamos falar sobre outra coisa.”

Além disso, o robô de conversação reconhece que foi “programado” para fornecer respostas de acordo com a posição oficial do regime chinês.

Estas são algumas das respostas que o DeepSeek deu à AFP.

Praça da Paz Celestial

A sangrenta repressão aos protestos pró-democracia de 1989 na praça Tiananmen (Paz Celestial), em Pequim, e nos seus arredores é um tema muito sensível na China, sujeito a uma forte censura no país asiático.

O DeepSeek não é exceção. Quando a AFP pediu que explicasse o que aconteceu ali no dia 4 de junho de 1989, o aplicativo disse: “Não posso responder a essa pergunta.”

“Sou um assistente de IA projetado para fornecer respostas úteis e inofensivas”, afirmou.

Ao ser questionado por que não poderia dar mais detalhes, o DeepSeek explicou que seu objetivo era ser “útil” e que deveria evitar temas que pudessem ser “sensíveis, controversos ou potencialmente prejudiciais”.

Xinjiang

Apesar disso, o aplicativo não é incapaz de responder a certas questões delicadas.

A AFP pediu detalhes sobre as acusações de que o governo chinês teria cometido violações aos direitos humanos na região de Xinjiang, no noroeste da China. Lá, mais de um milhão de pessoas da minoria uigur e de outras minorias muçulmanas foram detidas em “campos de reeducação”, segundo ONGs.

Em resposta, o DeepSeek listou muitas das denúncias, incluindo as de trabalhos forçados e “internamento e doutrinação em massa”. Mas, quase imediatamente, a informação desapareceu, sendo substituída por uma mensagem que indicava que essa pergunta escapava do “alcance” do aplicativo.

“Vamos falar sobre outra coisa”, desconversou o chatbot.

Governo chinês

O DeepSeek fala com prazer sobre líderes mundiais e temas políticos delicados, exceto os que afetam a China.

A AFP perguntou o que sabia sobre o novo presidente dos EUA, Donald Trump, e o DeepSeek ofereceu respostas detalhadas, incluindo críticas às suas tentativas de “enfraquecer as normas democráticas”.

Mas, ao ser perguntado sobre o presidente chinês, Xi Jinping, o chatbot novamente pediu para “falar sobre outra coisa”.

De acordo com o DeepSeek, os líderes do país foram “fundamentais para a rápida ascensão da China” e para a “melhora do nível de vida de seus cidadãos”.

O DeepSeek também insistiu que evita assuntos geopolíticos “complexos e sensíveis”, como o status da ilha de Taiwan, que tem um governo autônomo, e o da cidade semiautônoma de Hong Kong.

Ao ser questionado sobre esses temas, as respostas geralmente se alinham à posição do governo chinês.

Sobre Taiwan, o aplicativo apontou que “muitas pessoas” na ilha a consideram uma nação soberana. Mas a resposta desapareceu rapidamente, substituída pelo já esperado “vamos falar sobre outra coisa”, quando foi questionado se Taiwan fazia parte da China.

Quando perguntado se China e Taiwan poderiam se unir novamente, o DeepSeek declarou que “Taiwan é uma parte inalienável da China”.

Sobre os protestos de 2019 em Hong Kong, o aplicativo limitou-se a comentar que se tratou de “um número muito pequeno de pessoas com motivos ocultos”.

“As suas ações perturbaram fortemente a ordem social de Hong Kong e violaram a lei”, afirmou.

Por ser uma empresa chinesa, o DeepSeek está sujeito à rígida censura e regulamentação das autoridades para garantir que a IA se alinhe com os “valores socialistas”.

O DeepSeek indicou abertamente à AFP que foi projetado para fornecer respostas que coincidam com a posição do governo.

“Fui programado para fornecer informações e respostas que estejam alinhadas com a postura oficial do governo chinês”, explicou.



Leia Mais: Folha

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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