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Assessor de Netanyahu questionado sobre suposta adulteração de registros telefônicos de 7 de outubro | Benjamim Netanyahu

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Jason Burke in Jerusalem

Um importante assessor de Benjamim Netanyahu foi interrogado pela polícia que investiga relatos de alterações feitas nos registos oficiais de chamadas telefónicas envolvendo o primeiro-ministro israelita na manhã dos ataques de 7 de Outubro.

A mídia israelense informou que o chefe do Estado-Maior de Netanyahu, Tzachi Braverman, é suspeito de alterar o horário gravado de uma conversa que o primeiro-ministro manteve com seu secretário militar nos primeiros minutos do ataque para proteger o primeiro-ministro.

O gabinete de Netanyahu negou a acusação, acusando os críticos de “outra invenção completa que também faz parte de uma caça às bruxas sem precedentes pela mídia contra o gabinete do primeiro-ministro durante a guerra, destinada a encobrir as graves falhas de outros na noite de 7 de outubro”, segundo para os Tempos de Israel.

Braverman chamou as acusações contra ele de “calúnia grave” e “incitamento selvagem”, disse o jornal.

O inquérito pode ser prejudicial para o líder israelita, que tem rechaçado os apelos em voz alta em Israel para um inquérito público sobre os múltiplos fracassos que significaram que Israel foi apanhado de surpresa pelo ataque de Gaza em 7 de Outubro do ano passado. Militantes do Hamas mataram 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestraram mais 250, desencadeando a sangrenta ofensiva israelense no território.

Netanyahu tentou culpar os serviços militares e de segurança de Israel, e o seu gabinete enfrenta agora múltiplas investigações sobre alegados atos para desviar as críticas ao primeiro-ministro israelita.

Outro assessor de Netanyahu, Eli Feldstein, foi libertado após interrogatório por suspeita de vazando documentos confidenciais para a mídia estrangeira. As fugas, para jornais britânicos e alemães, pareciam ter como objectivo reforçar a posição de Netanyahu nas negociações para um cessar-fogo em Gaza e desviar as críticas internas sobre o seu fracasso em concluir um acordo para libertar os restantes reféns detidos pelo Hamas.

Netanyahu, que já está sendo julgado por uma série de casos de corrupção, não foi apontado como suspeito dos últimos escândalos. Seu gabinete e representantes dos investigados negaram qualquer irregularidade.

O procurador-geral de Israel também lhe disse para reavaliar a posição do seu ministro da segurança nacional de extrema direita, Itamar Ben-Gvir, citando a alegada interferência do político de extrema direita em questões policiais.

Gali Baharav-Miara, a procuradora-geral, enviou uma carta a Netanyahu na qual descreveu casos em que Ben-Gvir, encarregado de definir a política geral, aparentemente deu instruções operacionais que ameaçavam o estatuto apolítico da polícia.

“A combinação das supostas intervenções impróprias nas atividades policiais e a dependência dos policiais do ministro para a sua promoção mina a possibilidade de garantir que a polícia agirá com lealdade ao público e não ao escalão político”, disse Baharav-Miara. em um comunicado.

Não houve comentários imediatos do gabinete de Netanyahu.

Ben-Gvir, que lidera um pequeno partido ultranacionalista na coligação de Netanyahu, escreveu nas redes sociais: “A tentativa de golpe (do procurador-geral) começou. A única demissão que precisa acontecer é a do procurador-geral.”

As investigações sobre a alegada adulteração dos registos de chamadas revelaram novos detalhes das horas que antecederam os ataques de 7 de Outubro e da reacção dos altos funcionários quando foram alertados para as ondas de mísseis disparados de Gaza que precederam o ataque terrestre do Hamas e outros militantes nas comunidades vizinhas e bases militares em Israel.

Uma área de investigação tem sido a reação dos militares e de outras autoridades aos relatos de que uma série de cartões SIM israelenses conhecidos por serem usados ​​pelos comandantes militares do Hamas foram ativados na véspera dos ataques. Os serviços de inteligência e militares israelenses avaliaram que o uso dos cartões provavelmente indicaria um exercício de treinamento, embora tenham tomado algumas precauções contra um ataque de escala relativamente pequena.

De acordo com a mídia israelense, Netanyahu falou com um oficial militar encarregado de canalizar avisos ao primeiro-ministro às 6h29 em uma linha telefônica padrão e novamente às 6h40 em uma linha especial segura.

Braverman é suspeito de alterar o horário da segunda conversa, na qual a extensão do ataque ficou mais clara, para o horário anterior, 6h29.

Apesar dos escândalos, analistas acreditam que Netanyahu permanecerá no poder em Israel até as eleições marcadas para 2026 e possivelmente por mais tempo. Durante uma quinzena tumultuada, ele demitiu com sucesso o seu ministro da Defesa, um grande rival pessoal, e foi impulsionado pelo resultado das eleições nos EUA.

Sondagens recentes mostram que Netanyahu continua impopular, mas as suas políticas linha-dura repercutem em muitos eleitores. Embora a sua metodologia tenha sido questionada, pesquisas recentes sugerem que o partido Likud, de Netanyahu, poderia ser o maior vencedor se as eleições fossem realizadas agora.

A coligação de Netanyahu permanece intacta após um potencial colapso devido à questão do recrutamento de judeus ortodoxos de Israel foi evitado por pouco. A oposição política continua dividida e desorientada.

“O fato de Netanyahu poder pensar em outros termos diz muito sobre a incapacidade (da esquerda) em Israel de superar divergências relativamente pequenas para criar uma visão conjunta para o futuro, ou pelo menos uma visão alternativa”, disse a professora Tamar Hermann, pesquisadora sênior. bolsista do Instituto de Democracia de Israel, disse ao Guardian na semana passada.



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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