ACRE
Ataque de Magdeburg lançou uma ‘sombra negra’ sobre o Natal, diz presidente alemão em apelo à unidade | Ataque no mercado de Natal de Magdeburg
PUBLICADO
11 meses atrásem
Guardian staff and agencies
Um ataque mortal com um carro num mercado de Natal em Alemanha lançou uma “sombra negra” sobre as celebrações deste ano, disse o presidente do país na terça-feira, ao apelar às pessoas para não serem separadas por extremistas.
No seu tradicional discurso de Natal, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, procurou transmitir uma mensagem de cura quatro dias depois do ataque brutal na cidade oriental de Magdeburg matou cinco pessoas e deixou mais de 200 feridos.
“Uma sombra negra paira sobre este Natal”, disse o chefe de Estado, apontando para a “dor, o horror e a perplexidade pelo que aconteceu em Magdeburgo poucos dias antes do Natal”.
Ele fez um apelo à unidade nacional num momento em que o debate sobre segurança e imigração está a arder novamente: “O ódio e a violência não devem ter a palavra final. Não vamos permitir que nos separemos. Vamos ficar juntos.”
As suas palavras foram proferidas um dia depois de a Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, ter realizado o que chamou de um comício em memória das vítimas em Magdeburgo, onde um orador exigiu que a Alemanha “devesse fechar as fronteiras”.
Perto dali, foi realizada uma iniciativa anti-extremista sob o lema “Não dê uma oportunidade ao ódio”.
Steinmeier reconheceu que havia “uma grande insatisfação com a política” na Alemanha, mas insistiu que “a nossa democracia é e continua forte”.
Um médico saudita, Taleb al-Abdulmohsen, 50, foi preso na sexta-feira no local do ataque em que um SUV alugado atravessou em alta velocidade a multidão. Abdulmohsen, um psiquiatra consultor, está detido sob custódia policial por suspeita de homicídio, tentativa de homicídio e lesões corporais graves.
Aumentam as questões na Alemanha sobre se Ataque de sexta-feira em Magdeburgque matou cinco pessoas, poderia ter sido evitável. Surgiram relatos sobre falhas na segurança, decisões de imigração questionáveis e tentativas da polícia de confrontar Abdulmohsen devido a comportamentos ameaçadores que alegadamente não foram seguidos.
Dias depois do ataque mais mortal da Alemanha em anos, o motivo permanece obscuro.
Uma fonte próxima do governo saudita disse à Agência France-Presse que as autoridades sauditas já tinham solicitado a extradição de Abdulmohsen, que chegou à Alemanha em 2006 e tinha residência permanente. A fonte não deu o motivo do pedido, mas acrescentou que Riad alertou que ele “poderia ser perigoso”.
Holger Münch, chefe do departamento de polícia criminal federal da Alemanha, BKA, disse à televisão alemã que a Alemanha recebeu um aviso da Arábia Saudita no ano passado, mas uma investigação considerou-o demasiado vago para agir de acordo.
A polícia tentou abordar Abdulmohsen para uma chamada discussão de “análise de ameaças”, mas aparentemente deixou passar a oportunidade depois de não conseguir encontrá-lo em casa.
Abdulmohsen, nas suas muitas publicações online, expressou opiniões fortemente anti-Islão, raiva contra as autoridades alemãs e apoio a narrativas de conspiração de extrema-direita sobre a “islamização” de Europa.
O ataque alimentou um debate já acirrado sobre migração e segurança na Alemanha, dois meses antes das eleições nacionais e com o partido de extrema-direita AfD em alta nas sondagens de opinião.
Os mercados de Natal alemães foram especialmente protegidos desde que um atacante jihadista atropelou um camião num mercado de Natal de Berlim em 2016, matando 13 pessoas.
O evento de Magdeburgo também foi protegido por barricadas, mas o atacante conseguiu explorar uma lacuna de cinco metros.
Em Magdeburgo, onde um mar de flores e velas foi deixado no local do ataque, a cidade de 240 mil habitantes tenta aceitar o que aconteceu.
Steinmeier apresentou as suas condolências aos familiares dos feridos e mortos “de uma forma tão terrível” – quando o ataque matou um menino de nove anos e quatro mulheres com idades entre 45 e 75 anos.
“Você não está sozinho em sua dor”, disse ele. “As pessoas em todo o nosso país sentem pena de você e choram com você.”
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
ACRE
Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
2 dias atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
Relacionado
ACRE
CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
3 dias atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
Relacionado
ACRE
Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
3 dias atrásem
11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
ACRE7 dias agoUfac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre
ACRE7 dias agoReitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre
ACRE3 dias agoMestrado em Ciências Ambientais é destacado em livro da Capes — Universidade Federal do Acre
ACRE4 dias agoUfac assina ordem de serviço para expansão do campus Fronteira — Universidade Federal do Acre
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login