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Ataques israelenses matam pelo menos 26 palestinos em Gaza no dia de Ano Novo | Notícias do conflito Israel-Palestina

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Os ataques israelenses mataram pelo menos 26 palestinos, incluindo crianças, em Gaza em Dia de Ano Novoquando abrigos improvisados ​​para pessoas deslocadas em toda a Faixa foram inundados após dias de fortes chuvas.

Os ataques foram relatados na quarta-feira em Jabalia, no norte de Gaza, no campo de refugiados de Bureij e na cidade de Gaza, no centro de Gaza, e na cidade de Khan Younis, no sul.

O Ministério da Saúde de Gaza disse que quatro crianças e uma mulher estavam entre os mortos. Pelo menos outros 10 palestinos estavam desaparecidos e supostamente sob os escombros.

“Quinze pessoas foram martirizadas e mais de 20 ficaram feridas num massacre depois da meia-noite numa casa onde viviam pessoas deslocadas na cidade de Jabalia”, disse o porta-voz da agência de defesa civil de Gaza, Mahmoud Basal.

Um parente de algumas das vítimas disse que os primeiros socorros ainda estavam procurando por sobreviventes. “A casa se transformou em uma pilha de escombros”, disse Jibri Abu Warda.

“Foi um massacre com partes de corpos de crianças e mulheres espalhadas por todo lado. Eles estavam dormindo quando a casa foi bombardeada”, disse Abu Warda. “Ninguém sabe por que eles atacaram a casa. Eles eram todos civis.”

Um ataque durante a noite no campo de refugiados de Bureij matou uma mulher e uma criança, segundo o Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, que recebeu os corpos.

No bairro de Shujaiya, na cidade de Gaza, um ataque a uma casa residencial que pertencia à família al-Suweirki matou seis pessoas, incluindo duas crianças e uma mulher, informou a defesa civil num comunicado.

Outro ataque em Khan Younis matou três pessoas, segundo o Hospital Nasser e o Hospital Europeu, que recebeu os corpos.

A agência de defesa civil disse que tem tido dificuldade em responder aos pedidos de socorro das famílias devido ao intenso bombardeamento israelita nos últimos dias.

“Os sitiados nas áreas de incursão sofrem com a total falta de meios de subsistência. A suspensão dos nossos serviços afetou completamente a vida dos cidadãos expostos ao bombardeamento israelita”, disse um membro da defesa civil à Al Jazeera.

“O Ano Novo chega a Gaza, não com alegria ou esperança, mas com o boom de aviões de combate, drones e sons de explosões ensurdecedoras”, disse Tareq Abu Azzoum da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza.

A guerra de Israel em Gaza matou pelo menos 45.553 palestinos e feriu 108.379 desde 7 de outubro de 2023, disse o Ministério da Saúde de Gaza na quarta-feira.

“Não são apenas as bombas israelenses e o deslocamento forçado que estão sobrecarregando os palestinos, mas também o frio intenso. Muitos deles estão em tendas, sem roupas quentes de inverno, e estão tentando lidar com tudo isso recorrendo a meios primitivos de aquecimento”, disse Abu Azzoum.

Dias de fortes chuvas inundaram centenas de abrigos improvisados ​​em todo o enclave, aumentando a miséria sobre os palestinos deslocados à força, enquanto Israel continua a restringir a entrada de ajuda humanitária. Pelo menos seis crianças têm morreu de frio nos últimos dias.

“Durante três dias não dormimos por medo de que nossos filhos adoecessem por causa do inverno, bem como por medo de que mísseis caíssem sobre nós”, disse Samah Darabieh, uma mulher deslocada de Deir el-Balah, no centro de Gaza, e agora morando em Beit Lahiya.

Ao longo do seu ataque de 15 meses a Gaza, as forças israelitas sitiaram e atacaram sistematicamente instalações médicas que alojavam pacientes e famílias deslocadas.

“Há dois dias, eles bombardearam o hospital Al-Wafaa, que fica atrás de nós, e os estilhaços caíram aqui”, disse Darabieh.

Na semana passada, as forças israelitas invadiram o Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, evacuando à força pessoal médico e pacientes das instalações e prendendo o diretor do hospital, Dr. Hussam Abu Safia, cujo paradeiro permanece desconhecido.

O Hospital Kamal Adwan está “sofrendo um cerco sufocante, já que os departamentos de operação e cirurgia, laboratório, manutenção, unidades de ambulância e armazéns foram completamente queimados”, disse o Ministério da Saúde de Gaza.

As Nações Unidas afirmaram que os ataques de Israel aos hospitais de Gaza levaram o seu sistema de saúde à “beira do colapso total”, e as justificações israelitas de que grupos armados palestinianos utilizam instalações de saúde são “vagas, amplas” e “contraditadas pela informação publicamente disponível”.

O ataque contínuo de Israel a Gaza suscitou uma crescente condenação internacional, com autoridades e grupos de direitos humanos a rotularem os ataques e o bloqueio da entrega de ajuda como actos de genocídio.

Em Novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de detenção para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e para o antigo ministro da Defesa, Yoav Gallant, por alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.

Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça pela sua guerra mortal contra Gaza.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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