Um ato que ocorre no Restaurante Universitário da Universidade Fedeal do Acre (Ufac) marca o movimento em Defesa da Democracia que é realizado em vários estados nesta quinta-feira (11).
A concentração começou por volta da 9h e, às 11h contou com a leitura da Carta aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito. No local, os participantes empunham cartazes e faixas e fazem panfletagem.
O ato reúne professores, entidades sociais e estudantis. Inicialmente assinada por juristas e entidades de classe, a carta superou 958 mil assinaturas até às 11h59 (horário do Acre). No ato também são discutidas pautas como a segurança sanitária, cortes de verbas de bolsas, a falta de auxílio moradia para estudantes carentes.
Nos cartazes também havia manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro. O ato encerrou às 12h30, de acordo com a organização.
Carta foi lida na manhã desta quinta-feira (11) — Foto: Alex Machado/Asscom
Os atos desta quarta-feira (11) são capitaneados por duas cartas defendendo o Estado democrático de Direito e que foram oficialmente lidas nesta manhã na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no centro da capital paulista, com a presença de empresários, artistas, juristas e representantes de entidades.
Uma delas, divulgada pela Faculdade de Direito da USP em 26 de julho e intitulada “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, é assinada por autoridades, ex-ministros do STF, artistas, acadêmicos e banqueiros. A assinatura do documento foi depois aberta ao público, e atualmente já é endossada por 727 porteiros, 8.973 desempregados, 5.045 enfermeiros, 4.217 motoristas, 6.619 policiais, 519 delegados de polícia, 28.868 engenheiros, 15 mil médicos e 4231 magistrados, entre outros, segundo os responsáveis pela iniciativa.
A segunda carta, um manifesto preparado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em defesa da democracia e divulgado em 4 de agosto, é assinada por 107 entidades, entre associações empresariais, universidades, ONGs e centrais sindicais.
Atos ocorrem na Ufac — Foto: Alex Machado/Asscom