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Atualizações ao vivo da Cop29: Cúpula do Clima começa em Baku, Azerbaijão | Cop29

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Damien Gayle

Aqui estão algumas fotos de como estão as coisas em Baku, a capital do Azerbaijão, que foi montada em plena cúpula.

Pessoas caminham em frente ao centro de conferências Cop29 em Baku, na véspera da cimeira, que começa hoje. Fotografia: Alexander Nemenov/AFP/Getty Images
O portão iluminado fora do local da conferência antes. Fotografia: Sean Gallup/Getty Images
Dois delegados quenianos fotografam-se em frente a um outdoor sobre financiamento climático no dia de abertura da Cop29. Fotografia: Sean Gallup/Getty Images

Ajit Niranjan

O QUE É A COP29 NO AZERBAIJÃO E ISSO IMPORTA?

A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima já começou, com diplomatas a deslocarem-se a Baku, no Azerbaijão, para debater argumentos sobre os poluentes que aquecem o planeta e o dinheiro necessário para lidar com eles.

Tal como as 28 “conferências dos partidos” que aconteceram antes, Cop29 não se espera que impeça a mudança climática – mas os delegados dizem que isso não é motivo para descartá-lo como ar quente. A polícia é a principal arena diplomática onde os países pobres que pouco fizeram para aquecer o planeta podem exercer pressão sobre os países ricos que fisgaram o mundo aos combustíveis fósseis. Por sua vez, os países ricos com recursos para uma transição rápida podem encorajar os países pobres a limparem-se mais rapidamente e mais cedo.

QUAL SERÁ O RESULTADO DA COP29?

A reunião deste ano girará em torno dos esforços para reunir os fundos necessários para reduzir a poluição e adaptar-se a condições climáticas mais violentas. Os países ricos não cumpriram a meta de obter aos países pobres 100 mil milhões de dólares por ano em financiamento climático a partir de 2020, uma meta estabelecida numa Cop anterior que os especialistas consideraram fraca e irregular. Os países pobres estão agora a pressionar por 1 bilião de dólares por ano até 2030 – incluindo dinheiro para reparar a destruição causada pelas condições meteorológicas extremas – mas os países ricos estão relutantes em aumentar mais, a menos que o conjunto de contribuintes cresça.

Se os diplomatas conseguirem um bom acordo financeiro este mês, isso poderá gerar confiança e despertar maior ambição quando os países apresentarem planos de ação extremamente necessários para reduzir a poluição na Cop30 no Brasil no próximo ano.

A COP29 TERÁ SUCESSO?

Mais de 32.000 participantes inscreveram-se na conferência, mas os observadores não esperam que proporcionem mudanças transformacionais. Vários líderes mundiais proeminentes estão a faltar à cimeira e, em vez disso, a enviar deputados – incluindo Ursula von der Leyen, da UE, Joe Biden, dos EUA, Xi Jinping, da China, e Olaf Scholz, da Alemanha. Os EUA acabaram de eleger Donald Trump como presidente, que retirou o país do acordo climático de Paris quando esteve pela última vez na Casa Branca. A Papua Nova Guiné retirou completamente os seus ministros da Cop deste ano em protesto contra o fracasso dos países ricos em cumprir as suas promessas.

E por trás da geopolítica de alto nível, os observadores também questionaram se o anfitrião está à altura da tarefa de guiar diplomatas sobrecarregados para encontrar um terreno comum. O Azerbaijão, um país de rendimento médio da Ásia Central, rico em petróleo mas pobre em água, está bem posicionado para colmatar a divisão entre os diferentes grupos de interesse. Mas uma gravação secreta na semana passada apareceu para mostrar o CEO da Cop29 concordando em facilitar acordos de combustíveis fósseis.

A esperança é que a conferência possa realmente unir os países e continuar a impulsionar o progresso na redução das emissões mundiais de CO2.

Bom dia, aqui é Damien Gayle, seu guia online para Cop29

A 29ª Conferência das Partes começa esta manhã em Baku, no Azerbaijão, e, como fazemos todos os anos, o departamento ambiental do Guardian publicará no blog cada tosse e cuspe dos milhares de delegados, activistas, lobistas e outros que viajaram para visitar as negociações sobre o clima.

A nossa equipa de repórteres já viajou para Baku e eu irei ancorar a cobertura a partir de Londres, reunindo as suas contribuições enquanto examinamos as redes sociais e os feeds de notícias para conseguir uma cobertura tão próxima da totalidade quanto possível para um homem e um blogue.

Se você tiver algum comentário ou sugestão sobre coisas que poderíamos cobrir, ou notícias para compartilhar, não hesite em me enviar uma mensagem por e-mail. Meu endereço é damien.gayle@theguardian.com.



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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