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Austrália x Índia: Kohli e Rohit em destaque no Troféu Border-Gavaskar | Notícias de críquete

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7 meses atrásem
A visão da primeira página do jornal de Sydney foi suficiente para provocar um suspiro alto. O rosto de Virat Kohli, acima dos braços cruzados, olhava para trás do Daily Telegraph, a fotografia ocupando toda a metade superior da página. Uma pequena imagem de Pat Cummins estava no canto inferior esquerdo. A característica mais impressionante, no entanto, foi a manchete dourada em hindi com uma tradução em inglês abaixo: Lute para sempre.
O resto da página foi dividido igualmente entre os dois idiomas com uma mensagem do capitão de teste da Austrália, enquanto na última página havia um artigo sobre o rebatedor inicial da Índia, Yashasvi Jaiswal, em punjabi e inglês.
O fato de as publicações News Corp de Rupert Murdoch em toda a Austrália terem publicado artigos com tanto destaque em vários idiomas antes do primeiro teste de sexta-feira em Perth reflete a nova magnitude do o Troféu Border-Gavaskar (BGT). Numerosas discussões questionaram se o BGT eclipsou os Ashes como a maior rivalidade do críquete de teste. Quaisquer conclusões são arbitrárias e subjetivas, mas O domínio da Índia no concurso desde sua última derrota na série em 2014, incluindo vitórias sucessivas na série na Austrália em 2018-19 e 2020-21garantiu um interesse internacional colossal.
O ex-batedor do postigo australiano Adam Gilchrist acredita que o fascínio do jogo pelo BGT foi alimentado pela década de sucesso da Índia.
“É um grande desenvolvimento e uma rivalidade fantástica”, disse Gilchrist. “Há alguns caras neste grupo australiano que nunca venceram a Índia em uma série. Portanto, o sucesso deste grupo contra a Índia nos testes é limitado como incentivo.”
Kohli, naturalmente, domina a cobertura antes do primeiro teste no Perth Stadium, mas o tom mudou. Os retornos diminuídos com o bastão nos últimos anos levantaram a questão de saber se o fim de sua carreira de testes está próximo. O ex-jogador de críquete do India Test, Deep Dasgupta, acredita que pode ser crucial para Kohli, 36, redescobrir a vantagem mental que inspirou algumas de suas maiores atuações na Austrália.
“Mentalmente, ele estava sempre pronto para um desafio”, disse Dasgupta. Se você olhar para a carreira de Virat ao longo dos anos, você diria: ‘Oh, ele é tão expressivo’, porque, mesmo que não houvesse nada, ele criaria algo em sua mente para seguir em frente.
“O ano passado não foi tão bom para Virat. Eu não vejo esse lado. Ele parece muito mais calmo. Eu me pergunto se essa calma não ajudou seu críquete. Isto é quase o crepúsculo de sua carreira, mas acho que Virat precisa encontrar aquela raiva que o impulsionou, aquele espaço que pode ajudá-lo como ser humano.”
Gilchrist também notou a mudança no ex-capitão da Índia e acredita que a Austrália deve ser cautelosa com qualquer tentativa de irritar Kohli.
“Virat vai estar realmente disposto a isso”, disse Gilchrist. “Não me parece que Virat ouça mais muito barulho externo. Como um personagem mais jovem, ele talvez fosse um pouco incentivado por isso. Ele era um personagem agressivo que se engajaria, nunca recuaria, mas há um elemento de calma nele agora. Se isso lhe permite alcançar essas alturas, só ele sabe. Eu ficaria tentado a não tentar cutucá-lo, apenas faça isso em silêncio.”

Índia entra na série uma derrota em casa por 3 a 0 para a Nova Zelândiaintensificando a pressão sobre uma equipe que carrega o fardo de expectativas fervorosas. O capitão da Índia, Rohit Sharma, que faltará à primeira Prova após o nascimento do segundo filho, tem 37 anos, enquanto Ravichandran Ashwin e Ravindra Jadeja têm 38 e 35 anos, respectivamente. Esta será quase certamente a última vez que os quatro jogarão juntos na Austrália.
“A conversa avançou rapidamente no último mês e meio com os jogadores seniores”, disse Dasgupta. “Antes da temporada indiana, falava-se que eles (os jogadores) decidiriam. Eles ainda têm alguns anos. A conversa mudou para ‘Precisamos olhar além deles agora’ – e o que se fala agora é que esta pode muito bem ser a última série de Rohit como capitão.
“Você nunca questionaria jogadores como Rohit ou Virat porque eles podem ter uma entressafra ou série aqui e ali. Mas eles podem fazer isso? Eles podem encontrar a última faísca? Sim, eles podem.
A Austrália não joga um teste desde março, quando superou a seleção da Nova Zelândia que infligiu os problemas recentes da Índia. Também houve oportunidades limitadas de bola vermelha no início da temporada nacional, mas é uma equipa consolidada, embora também envelhecida. O único membro do time sem internacionalização, Nathan McSweeney, de 23 anos, é o único jogador do time titular esperado da Austrália com menos de 30 anos.
“Steve Smith parecia realmente ligado e confortável nos dois ODIs que disputou (contra o Paquistão este mês)”, disse Gilchrist. “Dele confronto com Jasprit Bumrah será uma grande batalha caso Bumrah atire nele com uma bola mais nova. Então você passa para caras como McSweeney, Usman Khawaja e Marnus Labuschagne, o quanto eles podem proteger a ordem intermediária do ataque precoce de Bumrah. Eles tiveram algumas condições difíceis (nos últimos anos). A pontuação fácil não foi oferecida.

Gilchrist e Dasgupta acreditam que a série poderia ser decidida pela forma como os ataques de boliche exploram as condições australianas. O principal grupo de quicks da Austrália – Cummins, Josh Hazlewood e Mitchell Starc – em conjunto com o spin bowling de Nathan Lyon são uma força conhecida e formidável. Bumrah será a ponta de lança e capitão da Índia no primeiro teste, mas – além da dupla de spin Ashwin e Jadeja – a experiência da Índia no boliche rápido na Austrália é limitada.
“Esses são arremessos que deveriam servir aos rebatedores indianos”, disse Dasgupta. “Você sabe que pode ultrapassar a linha quando estiver pronto, btodos vindo para o taco, sem muito movimento lateral. Taqui estão pontos de interrogação na Índia (sobre) Shubman Gill e Jaiswal. A série contra a Nova Zelândia foi um pesadelo absoluto, o que pode acontecer, mas como o time está reagindo? Cortar e mudar? Parece que eles estão entrando em pânico, o que não é um bom sinal. No momento em que a direção do time começa a receber ligações assim, isso afeta a segurança dos jogadores, a confiança deles. A tarefa mais difícil para o capitão e a administração é garantir que todos estejam bem mentalmente.”
Gilchrist espera que a batalha potencial entre Rishabh Pant e Lyon possa ser um fator chave na série, junto com corridas intermediárias para ambos os lados. “As rebatidas, possivelmente para ambas as equipes, são onde flutuam”, disse Gilchrist. “Nenhuma das equipes conseguiu consistentemente bons desempenhos de rebatidas em grupo. Eles normalmente contam com entradas únicas que transformam os jogos quando o ímpeto está contra eles.
“Vire para o outro lado e olhe para o boliche. Eu inclino mais fortemente para os australianos porque seu quarteto de jogadores de boliche é muito consistente e familiarizado com o território. A Índia tem armamento maravilhoso nessa formação, mas grande parte da responsabilidade recairá sobre Bumrah nessas condições. Acho que tenho vantagem na Austrália nesse aspecto.”
Uma seleção indiana que teve um período prolongado de sucesso, mas está machucada pelo fracasso recente, enfrenta uma equipe australiana sedenta de recuperar a vantagem em casa, com lembranças encorajadoras da vitória sobre a Índia em a copa do mundo do ano passado e Final do Campeonato Mundial de Testes.
Espere muito mais manchetes em qualquer idioma. Uma luta para sempre, de fato.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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