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Bastidor com Blake Lively e Justin Baldoni é divulgado – 22/01/2025 – Ilustrada
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Ian Youngs
O ator e diretor Justin Baldoni divulgou trechos de uma cena romântica do filme “É Assim Que Acaba“, que, segundo ele, é prova de que as acusações de assédio sexual feitas pela atriz Blake Lively são infundadas.
No entanto, ela respondeu dizendo que as imagens do vídeo dos dois gravando uma cena de dança são “condenatórias” e corroboram suas denúncias. Eles interpretaram um casal no filme de sucesso, que foi lançado no ano passado, mas desde então se envolveram em uma batalha jurídica cada vez mais acirrada.
Lively, de 37 anos, processou Baldoni, de 40, em dezembro, acusando-o de ter adotado um “comportamento inadequado e indesejável” e participado de uma campanha difamatória para “destruir” sua reputação. Ele contra-atacou na semana passada com um processo, alegando que Lively havia feito uma “tentativa dissimulada de destruí-lo”.
Na terça-feira (21/1), a equipe de Baldoni divulgou quase 10 minutos de filmagens de bastidores do filme para veículos de imprensa, como o tabloide britânico Daily Mail e a revista americana Variety.
As imagens incluem três tomadas de uma cena em um bar, e começam com uma legenda dizendo que elas “refutam claramente” as acusações de Lively de comportamento inadequado, mostrando os dois atores “claramente se comportando bem dentro do escopo da cena e com respeito mútuo e profissionalismo”.
Os advogados de Lively afirmaram, por sua vez, que o vídeo mostrava o ator “se inclinando repetidamente em direção a Lively, tentando beijá-la, beijando sua testa, esfregando o rosto e a boca no pescoço dela, passando o polegar no lábio dela, a acariciando, dizendo a ela como cheira bem, e conversando com ela fora do personagem”.
Cada momento “foi improvisado por Baldoni sem discussão ou consentimento prévio, e sem a presença de um coordenador”, eles disseram. “Qualquer mulher que tenha sido tocada de forma inadequada no local de trabalho vai reconhecer o desconforto de Lively.”
“Elas vão reconhecer suas tentativas de tentar desviar o toque indesejado com leveza. Nenhuma mulher deveria ter que tomar medidas defensivas para evitar ser tocada por seu empregador sem seu consentimento.”
A divulgação do vídeo foi “outro exemplo de uma tentativa antiética de manipular o público”, eles acrescentaram.
O advogado de Baldoni disse à revista The Hollywood Reporter que seu cliente estava exercendo “seu direito de se defender publicamente apresentando fatos e evidências reais”. “Lively quer que padrões muito diferentes sejam aplicados a ela, mas, felizmente, a verdade e a autenticidade se aplicam a todos, e nunca podem estar erradas”, afirmou.
O que ela disse sobre a cena?
A ação judicial de Lively citou a cena como um exemplo de como Baldoni “ignorou protocolos bem estabelecidos do setor ao filmar cenas íntimas, e explorou a falta de controles no set de filmagem para se comportar de forma inadequada”.
Os documentos judiciais dela afirmam que ele não estava interpretando seu personagem durante o diálogo, e que nenhum som foi gravado para a cena.
“Em um determinado momento, ele se inclinou para frente e lentamente arrastou os lábios da sua orelha até o pescoço, enquanto dizia: ‘Esse cheiro é tão bom’.”
“Nada disso estava remotamente dentro do personagem, ou baseado em qualquer diálogo no roteiro, e nada precisava ser dito porque, mais uma vez, não havia som —Baldoni estava acariciando Lively com a boca de uma forma que não tinha nada a ver com seus papéis no filme.”
“Quando Lively se opôs mais tarde a esse comportamento, a resposta de Baldoni foi: ‘Eu nem sequer me sinto atraído por você’.”
O que ele disse sobre a cena?
Os documentos judiciais dele afirmam que Lively era “consistentemente incapaz de seguir orientações” —e que ela “insistia” em querer que os personagens conversassem constantemente, algo de que ele discordava.
Quando ele tentou “incentivá-la a seguir suas orientações, Baldoni contou que ele e a esposa apenas se olhavam nos olhos em silêncio, ao que ela respondeu: ‘Como sociopatas’, e riu”.
Lively “continuou discutindo” e “continuou a sair do personagem”, o que foi “extremamente confuso para Baldoni”. Ele afirmou que Lively pediu desculpas pelo cheiro do seu bronzeador em spray e maquiagem corporal.
“Baldoni respondeu: ‘O cheiro é bom’, e continuou atuando, dançando lentamente como ele acreditava que seu personagem faria com sua parceira, o que requer algum tipo de toque físico.”
Lively fez uma piada sobre o nariz de Baldoni, e falou que ele deveria fazer uma cirurgia plástica, ele disse.
“Qualquer sugestão de que essa cena tenha sido gravada de outra forma que não seja com puro profissionalismo por parte de Baldoni é inequivocamente contestada com evidências reais”, acrescentaram os documentos judiciais dele.
“A acusação de assédio sexual dela é uma mentira documentada e conscientemente forjada.”
O que o vídeo mostra?
Lively e Baldoni, que também era o diretor do filme, estão dançando lentamente em um bar, e seu áudio foi gravado. Depois de uma conversa inicial em que ela pergunta se eles estão na posição correta, eles dançam e sorriem silenciosamente.
Ele beija a testa dela e depois vai beijá-la na boca, mas ela aparentemente hesita, e eles continuam dançando. Ela parece então virar a cabeça, com seus rostos próximos, e ele beija sua bochecha.
Ela diz a ele: “Acho que deveríamos estar conversando. Acho que é mais romântico se estivermos tipo… dançando e conversando”. Ele concorda, e afirma que “a montagem inteira é a gente conversando”.
Ela continua: “Porque é como se, no momento em que eles se beijam, você desse a eles o que eles querem ver”.
Ele responde: “É por isso que quase se beijar também é bom”. Ela responde: “Sim. Mas ainda estamos conversando”.
Eles seguem dançando afetuosamente, rindo e discutindo sobre a cena. Ele acaricia o pescoço dela. Ela diz que conversar é “mais romântico”.
Ele afirma que “simplesmente se perdeu”, e que “não há problema em falar a maior parte do tempo” porque os espectadores “nunca vão saber [o que está sendo dito] em câmera lenta”.
Ele diz a ela: “Eu sei que você e Ryan [Reynolds, o marido dela] conversam o tempo todo”, mas que ele e sua esposa Emily gostam de se encarar, e brinca que “você acharia isso aterrorizante”. Ela ri e brinca: ‘Ah, não, eu diria que encontrei um sociopata'”.
Ele pede ao operador de câmera para filmar os lábios deles com um “super close”, ao que ela concorda, mas acrescenta que eles devem “começar a conversar”, e “não entregar [o beijo] para eles”. Ele concorda que eles devem “continuar contidos”.
Eles seguem dançando com suas testas e narizes se tocando, e ela começa a rir porque se sente “muito intrometida [nosey, em inglês]”. Ele brinca dizendo que “meu nariz é tão grande”, e ela ri falando que o filme teria que “parar” e “lidar com isso”, acrescentando: “Brincadeira”.
Na tomada seguinte, ele parece beijar o pescoço dela, e afirma: “Estou passando barba em você hoje?”. Ela ri e responde: “Provavelmente estou passando bronzeador em spray em você”. Ele acaricia o outro lado do pescoço dela, e diz: “O cheiro é bom”. Ela acrescenta: “Bem, não é isso, é a maquiagem do meu corpo”. Eles continuam dançando, e ele grita “corta”.
Uma terceira tomada mostra seus pés e corpos enquanto dançam. A legenda de abertura diz: “Essas são as três tomadas filmadas da sequência”.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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