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Bill Gates diz ter feito doação de US$ 50 milhões a Kamala – 22/10/2024 – Mundo

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Theodore Schleifer

Após décadas sem se envolver diretamente com política, Bill Gates, uma das pessoas mais ricas do mundo, afirmou em privado que recentemente doou cerca de US$ 50 milhões a uma organização sem fins lucrativos que apoia a candidatura presidencial da vice-presidente Kamala Harris, segundo três pessoas informadas sobre o assunto.

A doação foi feita de forma a permanecer em segredo. Gates, um dos fundadores da Microsoft, não apoiou Kamala publicamente, e sua doação representaria uma mudança significativa na estratégia que anteriormente o mantinha afastado de contribuições como esta.

Em ligações privadas este ano com amigos, Gates expressou preocupação sobre como seria um segundo mandato de Donald Trump, de acordo com uma pessoa ouvida pelo New York Times, embora ele tenha enfatizado que poderia trabalhar com qualquer um dos candidatos.

Gates não tem uma relação profunda com Kamala, mas aprovou o trabalho do governo Biden a respeito do combate às mudanças climáticas. A organização filantrópica de Gates, a Fundação Bill & Melinda Gates, está preocupada com potenciais cortes de verba em programas de planejamento familiar e saúde global se Trump for eleito, segundo duas pessoas próximas à fundação.

Gates teria dito que fez sua doação para a Future Forward, o principal grupo de arrecadação externo que apoia Kamala. Gates discutiu sua doação com seus pares, incluindo Mike Bloomberg, ex-prefeito de Nova York e um grande apoiador da Future Forward, que também teria avaliado fazer uma doação semelhante.

A doação de Gates foi especificamente para o braço sem fins lucrativos da Future Forward, a Future Forward USA Action, que não divulga seus doadores, segundo as pessoas ouvidas pela reportagem. Assim, qualquer contribuição de Gates nunca aparecerá em nenhum registro público.

Em uma declaração em resposta a esta reportagem, Gates não abordou explicitamente a doação nem ofereceu um endosso a Kamala na corrida eleitoral. Ele enfatizou seu bipartidarismo —mas também disse que “esta eleição é diferente”.

“Eu apoio candidatos que demonstram um compromisso claro em melhorar a saúde, reduzir a pobreza e combater as mudanças climáticas nos EUA e ao redor do mundo”, disse ele ao New York Times. “Tenho uma longa história de trabalhar com líderes de todo o espectro político, mas esta eleição é diferente, com uma importância sem precedentes para os americanos e para as pessoas mais vulneráveis ao redor do mundo.”

Bloomberg e Gates são amigos de longa data que se uniram pela filantropia e pelas questões de saúde pública e mudanças climáticas. Gates, com um patrimônio líquido estimado em 162 bilhões de dólares, há muito tempo é incentivado por amigos e doadores democratas a se envolver na campanha contra Trump mas ele sempre resistiu, de acordo com duas pessoas com conhecimento do assunto.

Como sua ex-esposa, Melinda French Gates, Gates há muito busca se manter acima da política para ter credibilidade com eleitores e governos tanto democratas quanto republicanos, particularmente aqueles que tem projetos em países mais pobres.

“Eu escolho não participar de grandes doações políticas”, disse Gates no final de 2019. “Há momentos em que pode parecer tentador fazê-lo, e há outras pessoas que escolhem fazê-lo, mas eu simplesmente não quero pegar esse megafone gigantesco.”

Dois dos filhos de Gates, Rory e Phoebe Gates, se envolveram como doadores democratas e desempenharam um papel fundamental em encorajar seus pais a levar as doações políticas mais a sério, dizem três pessoas com conhecimento do assunto. Ambos os filhos estão na faixa dos 20 anos, e os milhões de dólares que contribuem juntos vêm em grande parte de seus pais.

Melinda Gates também se lançou nas doações políticas, fazendo um cheque para o braço sem fins lucrativos da Future Forward.

A Future Forward tem sido a ponta de lança da enxurrada de anúncios contra Trump. A doação de Gates poderia, mesmo no final da eleição, ajudar a financiar essas propagandas. O braço sem fins lucrativos enfrenta algumas restrições sobre a quantidade de dinheiro que pode gastar em mensagens explicitamente anti-Trump, mas doou mais de 170 milhões de dólares para o super PAC Future Forward, que não enfrenta tais restrições.



Leia Mais: Folha

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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