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Bocalom, Normando Sales e Joabe são alvos de investigação do Ministério Público em contratos de R$18 milhões

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O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), através da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, abriu uma investigação para apurar supostas irregularidades em contratos milionários firmados pela prefeitura de Rio Branco e as empresas Green Ambiental e Limpebrás.

O despacho da promotoria de justiça foi publicado na edição do Diário Eletrônico desta segunda-feira, 19.



A promotora de justiça Laura Cristina de Almeida, destacou que Tião Bocalom – Prefeito Municipal de Rio Branco; Wellington Divino Chaves Souza – Diretor de Gestão da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI); Joabe Lira de Queiroz – Secretário Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI); Walberlúcio D’ávila Freitas – Diretor de Gestão da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade – SMCCI; e Normando Rodrigues Sales – então Secretário Municipal de Meio Ambiente – SEMEIA, teriam, na condição de gestores, causado danos ao Erário Público Municipal, em decorrência da ausência de fiscalização e execução irregular de contratos celebrados com as empresas citadas Green Ambiental Eireli e Limpebrás Engenharia Ambiental Ltda, conforme o encaminhamento de expediente ao Município de Rio Branco, em 31 de março de 2022.

Joabe Lira de Queiroz – Secretário Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI); e Tião Bocalom – Prefeito Municipal de Rio Branco.

De acordo com o MP, a empresa Green Ambiental – esteve envolvida num esquema de cartel com outras três empresas, todas com sede em Goiás, para burlar a licitação da coleta de lixo de Porto Nacional, município do Tocantins. De acordo com o noticiário da região, a denúncia foi feita por meio de notícia-crime pela empresa Litucera, uma das firmas prejudicadas na 1ª Promotoria do Ministério Público, em Porto Nacional. Na ocasião, foram denunciadas por fraude contra licitações as empresas Green Ambiental, Ferrari Engenharia, Quebec Construções e Tecnologia Ambiental e Golden Ambiental e Construções, todas com endereços em Goiânia (GO).

Normando Rodrigues Sales – então Secretário Municipal de Meio Ambiente – SEMEIA; e Tião Bocalom – Prefeito Municipal de Rio Branco.

Sobre a investigação da promotoria, o órgão controlador destacou que recebeu as informações e documentações pertinentes aos contratos; contudo, concluiu, em síntese, que foi identificada a ausência de comprovação da execução contratual, conforme exigência do projeto básico e contratos firmados com a empresa Limpebrás Engenharia Ambiental Ltda, que resultaram no valor total de R$ 6.504.761,56 (seis milhões, quinhentos e quatro mil, setecentos e sessenta e um reais e cinquenta e seis centavos) – Contrato 15.20.130; e R$ 3.506.338,38 (três milhões, quinhentos e seis mil, trezentos e trinta e oito reais e trinta e oito centavos) – Contratos 01140013/2021 01140032/2021.

Como a apuração da notícia de fato não foi concluída, o MP resolveu aprofundar as investigações contra os atuais gestores.

Resolve instaurar o presente Procedimento Preparatório, com fulcro nos dispositivos legais supramencionados, determinando à Assessoria Jurídica que providencie a publicação da presente portaria no Diário Oficial Eletrônico, em atendimento ao art. 109, da Resolução n. 28/2012, do CPJMPAC“, diz trecho do despacho da promotoria.

A redação do jornal ac24horas procurou o prefeito e sua assessoria de comunicação desde as primeiras horas desta terça-feira, 20, mas até o fechamento da reportagem os gestor não prestaram nenhum esclarecimento. Com informações do Ac24horas

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Se não roubar o dinheiro dá!

Teimoso, Bocalom ainda tenta colher assinaturas para transitar pedido de R$ 340 milhões na Câmara

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A prefeitura municipal de Rio Branco segue tentando colher 12 assinaturas necessárias para que o PLC que solicita empréstimo de R$ 340 milhões volte a dar entrada e possa transitar na Câmara Municipal ainda essa semana.

Com base em informações repassadas ao ac24horas nesta segunda-feira, 30, a articulação de Bocalom conta com o apoio de seis parlamentares: os vereadores João Marcos Luz, líder da gestão, Raimundo Castro, Arnaldo Barros, Hildegard Pascoal, Francisco Piaba e Rutênio Sá, que, por enquanto, está caminhando contrário à recomendação da direção municipal do Progressistas.



No entanto, as assinaturas são insuficientes para que possa entrar na Casa Legislativa e ainda precisa ser apresentada por um vereador, caso alcance o número exigido do regimento interno. O líder da prefeitura, vereador João Marcos Luz, foi procurado para comentar o assunto, porém, mantém silêncio acerca do andamento das tratativas.

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GESTÃO BOCALOM

Vídeo mostra briga entre vereadores, motivada por pedido de R$ 340 milhões de Bocalom

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Vereadores de Rio Branco votam, nesta terça-feira (24), pedido de empréstimo da prefeitura de R$ 340 milhões — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, enviou por duas vezes à Câmara de Vereadores de Rio Branco, pedidos de empréstimo de R$ 340 milhões junto ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal.

O pedido de Bocalom foi duramente criticado e derrotado por unanimidade. 



O vereador Fábio Araújo já havia adiantado que o pedido de empréstimo do Poder Executivo orçado em R$ 340 milhões poderia chegar a R$ 590 milhões aos cofres públicos – um aumento de R$ 250 milhões, cerca de 73,5%

A rejeição ao PLC foi tamanha que a rejeição foi unânime, sendo esta um das maiores derrotas políticas do prefeito Tião Bocalom em seu mandato. Durante o dia, os vereadores trataram cobre diversas negociações, todas sem sucesso pelo líder da prefeitura e membros da gestão. Em meio a votação nominal, até o líder da prefeitura, vereador João Marcos Luz votou pela rejeição do pedido de empréstimo do chefe do executivo municipal.

Entre as razões pela rejeição da matéria estão os altos juros frente às instituições bancárias, além do tempo para efetuar o pagamento, cerca de 21 anos em um dos projetos.

Na tribuna, o vereador N Lima afirmou que a Câmara de Vereadores não é balcão de negócios, e criticou a postura da equipe do prefeito Tião Bocalom e do vereador João Marcos Luz.

Na tribuna, o vereador N Lima afirmou que a Câmara de Vereadores não é balcão de negócios, e criticou a postura da equipe do prefeito Tião Bocalom e do vereador João Marcos Luz.

O vereador João Marcos Luz, que representa Bocalom na Casa, foi duramente criticado por vários vereadores. O vídeo da Sessão Plenária da Câmara Municipal de Rio Branco desta quinta-feira (26/10/2023), mostra que o polêmico projeto de empréstimo gerou intrigas, acusações, insinuações e ofensas diretas entre alguns vereadores, veja o vídeo:

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ACRE

Após empréstimo ser rejeitado, N Lima pede que Bocalom exonere Valtim José da Casa Civil

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Logo após a esmagadora votação que rejeitou o PLC que solicita empréstimo de R$ 340 milhões ao Poder Executivo, o vereador N Lima (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal para pedir ao prefeito Tião Bocalom que demita ne o chefe da Casa Civil, Valtim José.

Além de pedir a saída de Valtim, Lima também solicitou que Bocalom repense sobre as demissões de indicados de Lene Petecão e Ismael Machado. “Que ele repense suas decisões truculentas pelos seus secretários. Eu peço a demissão de Valtim”, desabafou.



O capitão alegou que a razão pelo pedido de saída da gestão de Valtim é por conta da falta de respeito do gestor. “Ele trata não só nós com desrespeito, mais a reclamação é na cidade toda”, afirmou.

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