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Boulos e Nunes despontam em gastos com impulsionam…

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Pedro Pupulim

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol) e Ricardo Nunes (MDB) estão entre os três que mais investiram em impulsionamento de redes sociais para o primeiro turno das eleições em 2024. Boulos lidera a lista com gastos de R$6,07 milhões, enquanto Nunes ocupa a terceira colocação, com R$4,48 milhões. Entre os dois, em segundo lugar, ficou José Sarto (PDT), derrotado na disputa à Prefeitura de Fortaleza (CE), com R$4,92 milhões. O levantamento é do instituto Nexus, da FSB Holding, e foi divulgado nesta terça-feira, 15.

A soma dos gastos dos 20 primeiros da lista é de R$34,7 milhões, o equivalente a 20,4% do total. Contudo, deste grupo, apenas quatro candidatos foram eleitos já no primeiro turno, enquanto sete foram derrotados. Os outros nove passaram para o segundo turno.

No “top 20”, os que mais gastaram estão em capitais. No entanto, há cinco candidatos de cidades menores: Marcelo Lima (Podemos) e Alex Manente (Cidadania), que seguiram para segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), Professor Alcides (PL), no segundo turno da eleição para Prefeitura de Aparecida De Goiânia (GO), Arnaldinho Borgo (Podemos), eleito prefeito de Vila Velha (ES), e Nicolaci (PL), que perdeu a disputa pela Prefeitura do Guarujá (SP).

Além disso, somente dois candidatos deste grupo disputaram o cargo de vereador: Rubinho Nunes (União), com gastos na ordem de R$1,2 milhão, e Lucas Pavanato (PL), com R$542.000, ambos eleitos para a Câmara de São Paulo.



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POLÍTICA

Dino dá 48h para líder do PL explicar acordo de di…

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Dino dá 48h para líder do PL explicar acordo de di...

Felipe Erlich

O ministro Flávio Dino, do Superior Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 48 horas para o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), explicar declarações sobre um acordo de distribuição de emendas parlamentares. Em decisão expedida neste domingo, 27, Dino menciona uma entrevista concedida por Sóstenes ao jornal O Globo na qual o deputado disse que poderia romper um acordo e controlar a totalidade das emendas de comissão dos colegiados comandados pelo PL. A ideia por trás desse movimento seria pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar a anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro.

“(O Congresso Nacional) decidiu que as emendas de comissão são destinadas a ‘ações orçamentárias de interesse nacional ou regional’ e que ‘aprovadas as indicações pelas comissões, seus presidentes as farão constar atas’, o que não se assemelha ao rito aparentemente descrito pelo Deputado Sóstenes Cavalcante”, disse Dino na decisão de hoje. O ministro afirma que, se verdadeira, a declaração de Sóstenes poderia indicar uma dissonância entre a distribuição das emendas de comissão e a Constituição e a Lei Complementar nº 210/2024.

A Lei Complementar em questão foi aprovada no ano passado como parte de um acordo entre os Três Poderes sobre o uso de emendas parlamentares. Segundo as regras estabelecidas, as comissões recebem indicações dos líderes partidários sobre como utilizar os montantes e o colegiado respalda a destinação, o que é registrado em ata. Além disso, as emendas precisam ser destinadas a “ações orçamentárias de interesse nacional ou regional”.

O acordo descrito por Sóstenes ao Globo consiste na divisão de 30% do total de emendas para o partido que comanda a comissão e 70% para Hugo Motta distribuir a outras agremiações partidárias. A ameaça é de retenção de 100% do valor por parte do PL em casos em que o partido comande a comissão. Sóstenes afirmou, no entanto, que a ideia se trata de uma “medida extrema” considerada na defesa da anistia. O PL tem direito a cerca de 6,5 bilhões de reais em emendas de comissão, segundo o deputado.



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Aliados vão para o cadafalso, e Bolsonaro segue te…

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Aliados vão para o cadafalso, e Bolsonaro segue te...

Marcela Mattos

Apontado como o líder máximo de uma organização criminosa que tentou subverter a democracia, o ex-presidente Jair Bolsonaro mantém firme o discurso de que jamais teve conhecimento dos mais variados planos levados a cabo por seus aliados para mantê-lo no poder.

Até o momento, são 14 réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na trama golpista, incluindo o próprio Bolsonaro. Há, no rol, ex-ministros e ex-assessores presidenciais que integravam o núcleo da mais estreita confiança do governo, além do ex-braço-direito Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada e apontou para uma série de decisões tomadas após ordem do ex-presidente.

Uma dessas medidas seria o monitoramento do ex-ministro Alexandre de Moraes. De acordo com Mauro Cid, a espionagem se deu por ordem direta de Jair Bolsonaro. Mas, de modo a minimizar o objetivo, o ex-ajudante de ordens disse que seria apenas para apurar se aliados do capitão estariam se reunindo às escondidas com o magistrado. A versão não para de pé, e outras motivações foram apresentadas.

A defesa do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro que chegou a ser preso por atuar no plano de monitoramento, disse que se tratava de um simples “controle de agendas” que tinha como objetivo monitorar uma reunião – mantida em segredo até a arapongagem vir à tona – realizada entre Bolsonaro e Moraes na casa do ex-ministro Ciro Nogueira. À época uma espécie de “bombeiro” entre os dois, o chefe da Casa Civil trabalhava para pacificar a relação da dupla.

Já para a PGR, o plano de espionagem tinha como objetivo mapear os passos do ministro para levar a cabo uma segunda – e macabra – fase da estratégia, denominada “Punhal Verde Amarelo”. O documento, encontrado em um HD externo do general Mário Fernandes, previa o acompanhamento de locais de frequência do ministro do STF para sequestrar e até assassinar Alexandre de Moraes.

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Arrastando o ex-presidente para o enredo, a PGR encontrou provas de que o general Fernandes imprimiu o plano de assassinato no Palácio do Planalto e na sequência foi até o Palácio do Planalto, onde estava Jair Bolsonaro. “A ciência do plano pelo presidente da República e a sua anuência a ele são evidenciadas por diálogos posteriores, comprobatórios de que Jair Bolsonaro acompanhou a evolução do esquema e a possível data de sua execução integral”, afirmou o procurador Paulo Gonet Branco.

Preso há cinco meses, Mário Fernandes foi diversas vezes visitar o então presidente no Palácio da Alvorada após o segundo turno das eleições. Depois de um desses encontros, ele enviou uma mensagem a Mauro Cid dizendo que conversou com Bolsonaro e que ele disse que “qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro”.

Na última vez que foi perguntado sobre o assunto, Bolsonaro voltou a se descolar de qualquer iniciativa. “Eu não posso responder por algo que alguém fez e não falou por que fez isso, quem mandou para fazer, quem estaria envolvido nesse plano. Logicamente, eu abomino qualquer tentativa de assassinar quem quer que seja”, afirmou o ex-presidente durante entrevista ao SBT na última segunda-feira, 21.

Para os investigadores, porém, não há dúvidas de que o então presidente acompanhava – e ordenava – as estratégias golpistas.



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Onze entidades estão na mira da PF em meio a fraud…

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Onze entidades estão na mira da PF em meio a fraud...

Felipe Erlich

A investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria Geral da União (CGU) sobre um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já atinge 11 entidades de classe suspeitas de realizar descontos associativos não autorizados por aposentados e pensionistas. A operação da PF e da CGU foi deflagrada na quarta-feira, 23, e aponta para desvios perpetrados entre 2019 e 2024 que podem chegar a 6,3 bilhões de reais. As entidades suspeitas de envolvimento teriam cobrado mensalidades de aposentados e pensionistas sem autorização.

Confira a lista de entidades sob investigação:

  • Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec)
  • Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi/FS)
  • Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB)
  • Associação de Aposentados e Pensionistas Nacional (Aapen, antiga ABSP)
  • Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)
  • Universo Associação de Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social (AAPPS Universo)
  • União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub)
  • Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer)
  • Associação de Proteção e Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas (Adpap Prev, antiga Acolher)
  • ABCB Clube de Benefícios/Amar Brasil
  • Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas do INSS (Caap)

As mensalidades associativas são descontadas do valor pago pelo INSS a aposentados e pensionistas, mas necessitam do consentimento do beneficiário. Os descontos ocorrem por meio de Acordos de Cooperação Técnica entre o INSS e associações de aposentados e sindicatos. Entre abril e julho de 2024, a CGU entrevistou 1.273 aposentados ou pensionistas para averiguar se descontos efetuados em seus benefícios haviam sido previamente autorizados. Apenas 31 disseram ter autorizado qualquer desconto, levantando suspeitas de fraude. Além das onze entidades de classe que foram atingidas pela operação, outras 20 entidades também são suspeitas de cobrar mensalidades irregulares, mas ainda não foram diretamente impactadas pelas ações da investigação. A investigação aponta que assinaturas de beneficiários do INSS como parte do esquema fraudulento.

A Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas (CAAP) é a organização que efetuou mais descontos sem consentimento, segundo relatório da CGU. A CAAP, que oferece descontos em clínicas de saúde, apoio jurídico e psicológico aos seus associados, realizou 214 descontos irregulares, de acordo com a investigação.

Durante a operação da PF e da CGU, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido do cargo. Outros cinco servidores públicos também foram afastados. Entre eles, estão Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, Giovani Batista Fassarella Spiecker, Vanderlei Barbosa dos Santos, e Jacimar Fonseca da Silva — todos possuíam cargos importantes no INSS. O sexto servidor afastado não teve o nome divulgado.



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