POLÍTICA
Aliados vão para o cadafalso, e Bolsonaro segue te…

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3 semanas atrásem

Marcela Mattos
Apontado como o líder máximo de uma organização criminosa que tentou subverter a democracia, o ex-presidente Jair Bolsonaro mantém firme o discurso de que jamais teve conhecimento dos mais variados planos levados a cabo por seus aliados para mantê-lo no poder.
Até o momento, são 14 réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na trama golpista, incluindo o próprio Bolsonaro. Há, no rol, ex-ministros e ex-assessores presidenciais que integravam o núcleo da mais estreita confiança do governo, além do ex-braço-direito Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada e apontou para uma série de decisões tomadas após ordem do ex-presidente.
Uma dessas medidas seria o monitoramento do ex-ministro Alexandre de Moraes. De acordo com Mauro Cid, a espionagem se deu por ordem direta de Jair Bolsonaro. Mas, de modo a minimizar o objetivo, o ex-ajudante de ordens disse que seria apenas para apurar se aliados do capitão estariam se reunindo às escondidas com o magistrado. A versão não para de pé, e outras motivações foram apresentadas.
A defesa do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro que chegou a ser preso por atuar no plano de monitoramento, disse que se tratava de um simples “controle de agendas” que tinha como objetivo monitorar uma reunião – mantida em segredo até a arapongagem vir à tona – realizada entre Bolsonaro e Moraes na casa do ex-ministro Ciro Nogueira. À época uma espécie de “bombeiro” entre os dois, o chefe da Casa Civil trabalhava para pacificar a relação da dupla.
Já para a PGR, o plano de espionagem tinha como objetivo mapear os passos do ministro para levar a cabo uma segunda – e macabra – fase da estratégia, denominada “Punhal Verde Amarelo”. O documento, encontrado em um HD externo do general Mário Fernandes, previa o acompanhamento de locais de frequência do ministro do STF para sequestrar e até assassinar Alexandre de Moraes.
Arrastando o ex-presidente para o enredo, a PGR encontrou provas de que o general Fernandes imprimiu o plano de assassinato no Palácio do Planalto e na sequência foi até o Palácio do Planalto, onde estava Jair Bolsonaro. “A ciência do plano pelo presidente da República e a sua anuência a ele são evidenciadas por diálogos posteriores, comprobatórios de que Jair Bolsonaro acompanhou a evolução do esquema e a possível data de sua execução integral”, afirmou o procurador Paulo Gonet Branco.
Preso há cinco meses, Mário Fernandes foi diversas vezes visitar o então presidente no Palácio da Alvorada após o segundo turno das eleições. Depois de um desses encontros, ele enviou uma mensagem a Mauro Cid dizendo que conversou com Bolsonaro e que ele disse que “qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro”.
Na última vez que foi perguntado sobre o assunto, Bolsonaro voltou a se descolar de qualquer iniciativa. “Eu não posso responder por algo que alguém fez e não falou por que fez isso, quem mandou para fazer, quem estaria envolvido nesse plano. Logicamente, eu abomino qualquer tentativa de assassinar quem quer que seja”, afirmou o ex-presidente durante entrevista ao SBT na última segunda-feira, 21.
Para os investigadores, porém, não há dúvidas de que o então presidente acompanhava – e ordenava – as estratégias golpistas.
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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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2 semanas atrásem
5 de maio de 2025
Marcela Rahal
Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.
Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.
Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.
O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.
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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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2 semanas atrásem
5 de maio de 2025
Ludmilla de Lima
Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.
Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano.
A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.
A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.
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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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5 de maio de 2025
Matheus Leitão
A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.
Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.
Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.
“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.
A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.
“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana.
A seguir as cenas dos próximos capítulos…
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