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Bruno Mars e seu amor contagiante pelo Brasil – 11/11/2024 – Thiago Stivaletti

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Bruno Mars e seu amor contagiante pelo Brasil - 11/11/2024 - Thiago Stivaletti

“Bruninho chegou, p…! Cadê as popozudas, car..?!” A gente esperaria esse grito de guerra funk do Kevin O Chris, do MC Ryan, do Livinho, mas nunca de um cantor do Havaí que mal fala português. Mais eis que Bruno Mars deixou mais do que claro: ele só não nasceu no Brasil por erro de Deus. Nenhum outro astro pop deu tantas provas de amor pelo nosso país em tão pouco tempo.

Bruninho elevou o amor pelo Brasil a um novo patamar. Agora, vai ficar bem mais difícil ouvir um “Te amo, Brasil!” de Paul McCartney, Shakira, Lenny Kravtz, John Bon Jovi ou Lady Gaga e levar essa declaração de amor a sério.

Em sua passagem de 15 shows em território nacional, nosso Bruninho Márcio deu duas provas irrefutáveis de amor à pátria. A primeira foi uma tatuagem nada pequena do Cristo Redentor no peito. Sabemos: tatuagem é coisa séria, coisa para toda a vida. E a dele não parece ter sido feita com henna.

A segunda foi a surpresa que ele armou para o seu último show, no Mineirão, em Belo Horizonte: de repente, no telão, Bruninho mostrou seu novo RG verde e amarelo, emitido pelo governo brasileiro, com número de CPF, data de nascimento e tudo (era um RG simbólico, mas pareceu mais verdadeiro que o meu e o seu).

Sem falar dos chinelões pretos e da camiseta da seleção que não tirava nem pra tomar banho por aqui.

Na sua infinita sabedoria, a internet descobriu que a paixão de Bruninho pelo Brasil se deve a um elo perdido: pela semelhança física, Bruninho só pode ser filho do saudoso Reginaldo Rossi, o rei do brega. Até o Ray-Ban quadrado que o havaiano-brasileiro ostenta em nove entre dez clipes teria sido herdado do muso romântico do Recife.

Se Reginaldo não está mais entre nós para aproveitar a nova onda de notoriedade, foi Zeca Pagodinho quem tirou a sua casquinha, convidando o astro de “Uptown Funk” para tomar uma cervejinha em seu habitat natural, Xerém, tudo devidamente patrocinado por uma grande marca de cerveja. Sem falar em seus novos amigos, Thiaguinho e Chitãozinho & Xororó, que subiram ao palco para cantar com ele.

Mas meu caro Bruninho, não pense que esse pequeno carnaval que você fez por aqui garante amor eterno. Também não basta gravar feat com a Anitta –isso qualquer um faz. Queremos música com Joelma, com Pabllo Vittar, queremos você descendo até o chão num axé baiano com o Léo Santana. E… a prova final: um belo dueto romântico-dançante com a Gretchen. Aí sim, bem-vindo ao Brasil, pode se sentir em casa.

Thiago Stivaletti é jornalista e crítico de cinema, TV e streaming. Foi repórter na Folha de S.Paulo e colunista do UOL. Como roteirista, escreveu para o Vídeo Show (Globo) e o TVZ (Multishow).



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Investigação sobre morte de delator do PCC enfrenta crise – 12/12/2024 – Cotidiano

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Investigação sobre morte de delator do PCC enfrenta crise - 12/12/2024 - Cotidiano

Rogério Pagnan

A força-tarefa criada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para tentar esclarecer a morte do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC assassinado no aeroporto de Guarulhos em novembro, passa por uma crise interna com celeuma entre delegados e ameaça de debandada das equipes.

Uma das crises envolveu o delegado Severino Pereira de Vasconcelos, do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) que, após desentender-se com superiores, decidiu entregar o cargo e colocar-se à disposição para trabalhar em outra unidade.

Após alguns dias afastado, o delegado decidiu reassumir a investigação com a promessa de ter autonomia para conduzir o inquérito, de acordo com policiais ouvidos pela Folha. Na tarde desta quinta (12), ele teria se reunido com a diretora do departamento, Ivalda Aleixo, para aparar as arestas.

Policiais ligados a Vasconcelos relatam uma insatisfação por parte do delegado com suposta ingerências no curso dos trabalhos, que acabaram atrapalhando o desempenho da equipe de homicídios, que ainda não conseguiu prender os principais suspeitos, como os executores e mandante.

O ápice para o rompimento do delegado com a cúpula, ainda conforme policiais ouvidos, teria sido o flagrante dos suspeitos presos pela Rota (tropa de elite da PM), realizado na última sexta-feira (6). A ação teria começado com Vasconcelos, mas ele foi substituído no curso dos trabalhos.

A confirmação da saída do delegado poderia levar uma debandada das equipes do DHPP, já que ele tem apoio de colegas de profissão.

Policiais ligados a Ivalda amenizaram o episódio, afirmando ter sido um ato normal de trabalho, mas que acabou sendo mal interpretado. A indisposição com Vasconcelos estaria assim superada e todos estariam trabalhando arduamente para tentar esclarecer esse crime, considerado de alta complexidade.

A prisão dos suspeitos pela Rota também provocou outra crise envolvendo policiais da força-tarefa. Delegados do Deic (Departamento de Investigações Criminais) e do DHPP teriam se desentendido em público, com troca de ataques verbais, em razão do acionamento da equipe da PM para realizar a prisão.

Policiais presentes ao evento afirmaram que a discussão quase chegou a vias de fatos, tamanha a hostilidade entre eles. Colegas dos dois delegados envolvidos afirmam que, nos dias subsequentes, os dois trocaram pedidos de desculpas e voltaram a conversar normalmente.

Os policiais do Deic teriam criticado a decisão do DHPP de ter acionado a Rota para prender um suspeito de dar apoio ao olheiro do crime que. Para eles, a ação acabou em desastre.

Na ocasião, duas pessoas foram detidas, mas nenhuma delas era o suspeito. Além da prisão de pessoas erradas, há fortes dúvidas se o flagrante contra essa dupla foi forjado.

A defesa dos suspeitos afirma que policiais da Rota teriam plantado munições em veículos usados por eles, entre eles uma moto, para tentar incriminar a dupla. A Justiça considerou ter havido irregularidade na prisão e mandou soltá-los.

“Eu não considero [que as munições foram plantadas], estou afirmando que isso aconteceu. Infelizmente, são os fatos”, afirmou o advogado Eduardo Kuntz, que representa os dois presos inicialmente.

O alvo correto, Matheus Soares Brito, suspeito de ter ajudado na fuga de Kauê do Amaral Coelho, 29, suspeito de ter dado o sinal aos atiradores do aeroporto, seria preso posteriormente.

Além de Deic e DHPP, também fazem parte da força-tarefa equipes do IC (Instituto de Criminalística) e do Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil). A coordenação das equipes está a cargo do secretário-adjunto da Segurança, o delegado Nico Gonçalves.

Sobre as afirmações feitas contra a Rota, a Secretaria da Segurança afirmou que o caso está sendo investigador em sigilo e, por isso, não pode dar informações. “As corregedorias das duas instituições acompanham as investigações para que todas as medidas pertinentes sejam adotadas, reiterando o compromisso e respeito às leis, à transparência e à imparcialidade”, completou a secretaria.





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os Estados Unidos anunciam nova ajuda de 500 milhões de dólares a Kyiv

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os Estados Unidos anunciam nova ajuda de 500 milhões de dólares a Kyiv

Dois anos após o início da guerra em grande escala, a dinâmica do apoio ocidental a Kiev está a perder ímpeto: a ajuda recentemente comprometida diminuiu durante o período de agosto de 2023 a janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o último relatório do Instituto Kielpublicado em fevereiro de 2024. E esta tendência pode continuar, o Senado americano lutando para aprovar ajudae a União Europeia (UE) teve toda a dificuldade em conseguir que uma ajuda de 50 mil milhões fosse adoptada em 1é Fevereiro de 2024, devido ao bloqueio húngaro. Tenha em atenção que estes dois pacotes de ajuda ainda não foram tidos em conta na última avaliação feita pelo Instituto Kiel, que termina em Janeiro de 2024.

Dados do instituto alemão mostram que o número de doadores está a diminuir e está concentrado em torno de um núcleo de países: os Estados Unidos, a Alemanha, os países do norte e do leste da Europa, que prometem tanto ajuda financeira elevada como armamento avançado. No total, desde Fevereiro de 2022, os países que apoiam Kiev comprometeram pelo menos 276 mil milhões de euros a nível militar, financeiro ou humanitário.

Em termos absolutos, os países mais ricos têm sido os mais generosos. Os Estados Unidos são de longe os principais doadores, com mais de 75 mil milhões de euros em ajuda anunciada, incluindo 46,3 mil milhões em ajuda militar. Os países da União Europeia anunciaram tanto ajuda bilateral (64,86 mil milhões de euros) como ajuda conjunta de fundos da União Europeia (93,25 mil milhões de euros), num total de 158,1 mil milhões de euros.

Quando relacionamos estas contribuições com o produto interno bruto (PIB) de cada país doador, a classificação muda. Os Estados Unidos caíram para o vigésimo lugar (0,32% do seu PIB), bem atrás dos países vizinhos da Ucrânia ou das antigas repúblicas soviéticas amigas. A Estónia lidera a ajuda em relação ao PIB com 3,55%, seguida pela Dinamarca (2,41%) e pela Noruega (1,72%). O resto do top 5 é completado pela Lituânia (1,54%) e Letónia (1,15%). Os três Estados bálticos, que partilham fronteiras com a Rússia ou com a sua aliada Bielorrússia, têm estado entre os doadores mais generosos desde o início do conflito.

No ranking da percentagem do PIB, a França ocupa o vigésimo sétimo lugar, tendo-se comprometido com 0,07% do seu PIB, logo atrás da Grécia (0,09%). A ajuda fornecida por Paris tem estado em constante declínio desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia – a França foi a vigésima quarta em abril de 2023 e a décima terceira no verão de 2022.



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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |

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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |

Guardian Staff

Esse episódio executado originalmente na sexta-feira, 24 de novembro de 2023.

O presidente John F. Kennedy foi morto a tiros há 61 anos, enquanto viajava na traseira de um carro pelas ruas de Dallas, Texas. A partir do momento em que a notícia foi divulgada, as pessoas tiveram suas teorias sobre o que aconteceu.

Então porque é que o assassinato de JFK gerou dezenas de teorias da conspiração que persistiram durante décadas? Existe uma razão pela qual os americanos acreditam rapidamente que o seu governo está a encobrir alguma coisa? E apesar dos vários exemplos de quando as conspirações se tornam perigosas, estarão os políticos de hoje, incluindo o próprio sobrinho de Kennedy, a usar teorias da conspiração para obter ganhos políticos?

Arquivo: CBS, USA Today, CNN

Fotografia: Keystone-França/Gamma-Keystone/Getty Images



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