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Caiado leva a melhor no duelo aberto contra Jair B…

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Ramiro Brites

As eleições municipais nas maiores cidades de Goiás serviram como uma espécie de prévia da direita para 2026. Presidenciável, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) apostou nos candidatos Sandro Mabel (União Brasil), em Goiânia, e em Leandro Vilela (MDB), em Aparecida de Goiânia, segunda maior cidade do estado. Desde o primeiro turno, Jair Bolsonaro (PL) tem jogado pesado no estado e, neste domingo, 27, chegou a acompanhar a ida às urnas de seus apadrinhados: Fred Rodrigues (PL), na capital, e Professor Alcides Ribeiro (PL), em Aparecida de Goiânia.

Em Goiânia, Mabel foi eleito com 55,53% dos votos válidos. Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás licenciado para a campanha eleitoral, o próximo prefeito é uma “invenção” de Caiado. Por mais que tenha experiência em Brasília após quatro mandatos como deputado federal, Mabel estava afastado da política partidária. Diante da má avaliação do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), o governador viu a oportunidade de filiar seu aliado ao União Brasil e levá-lo à Prefeitura da capital goiana. No início relutante, Mabel acabou aceitando o convite do governador e foi eleito. Enquanto o atual chefe do Executivo foi derrotado no primeiro turno, com apenas 3,41% dos votos.

O adversário, Fred Rodrigues (PL), tem como principal aliado o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL). Neste domingo, Fred foi votar acompanhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que deu uma entrevista ironizando o “candidato rosquinha”, uma referência a empresa de biscoitos fundada pelo prefeito eleito. Na semana decisiva para as eleições municipais, Gayer foi alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Federal e o candidato do Partido Liberal acabou com 44,47% em Goiânia.

Em Aparecida de Goiânia, segundo maior município de Goiás, Jair Bolsonaro também foi votar com o seu candidato: Professor Alcides, que ainda foi acompanhado do deputado Gayer, do senador Wilder Morais (PL) e do atual prefeito Vilmar Mariano. Ele foi derrotado com 36,40% dos votos. O vencedor, Leandro Vilela (MDB), é parente do vice-governador Daniel Vilela, e recebeu 63,60%.

O ex-presidente acompanhou a apuração em Anápolis, terceira maior cidade goiana, onde o candidato do PL, Marcio Correa, fez 58,56% dos votos, e venceu o petista Antonio Gomide, que recebeu o apoio de 41,44% dos eleitores que foram às urnas. No duelo particular entre o ex-presidente e o governador de Goiás, Jair Bolsonaro chegou a chamar Caiado de “governador covarde” em comício durante a campanha do primeiro turno.



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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