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Calor extremo e risco de incêndios florestais no sudeste da Austrália nos dias de Natal e Boxe, enquanto Grampians está em chamas | Incêndios florestais

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Caitlin Cassidy and Australian Associated Press

Uma onda de calor escaldante se intensificará em todo o sudeste da Austrália, trazendo perigos extremos de incêndio e proibições totais de incêndio a partir do Natal.

Os sul-australianos vão sufocar no dia de Natal, com Adelaide prestes a registrar seu Natal mais quente desde 2016, com as temperaturas atingindo os 30 e os 40 anos em todo o estado.

Partes do estado enfrentam perigos extremos de incêndio com proibições totais de incêndio declaradas nas cordilheiras Mount Lofty e na região da costa oeste na quarta-feira, enquanto Vitória continua a combater incêndios fora de controle em Grampians.

O meteorologista sênior do Bureau de Meteorologia, Dean Narramore, disse que condições quentes, secas e ventosas causariam perigos extremos de incêndio em partes do Sul da Austrália e Victoria na quarta e quinta-feira, enquanto grandes riscos de incêndio existiriam em grande parte do país.

Ele disse que as partes do sul da Austrália do Sul e do oeste e centro de Victoria, incluindo a região metropolitana de Melbourne, são as mais preocupantes.

“(As condições) estão maduras para que os incêndios se tornem incontroláveis ​​e incontroláveis, especialmente com os incêndios já em curso em torno de Grampians e partes centrais de Victoria”, disse ele.

Narramore disse que no dia de Natal o calor aumentaria nas partes central e sudeste do país, com temperaturas atingindo 30 e 40 graus.

“O Boxing Day será ainda mais quente, com temperaturas na casa dos 40 graus em partes de Queensland, estendendo-se até o oeste Nova Gales do Sul e partes do norte de Victoria”, disse ele.

Victoria enfrenta o seu pior risco de incêndio desde o verão negro de 2019, com perigos extremos de incêndio em todas as regiões, exceto uma, levando à proibição total de incêndios no estado no Boxing Day.

Esperava-se que Melbourne atingisse os 30 e os 40 anos em alguns subúrbios no dia de Natal, chegando aos 40 na quinta-feira, antes que uma frente fria chegasse por volta das 20h.

Enquanto isso, a Austrália do Sul está passando por um dos períodos mais secos já registrados, disse o diretor do Country Fire Service, Brett Loughlin, alertando que os incêndios podem se espalhar rapidamente.

“Tudo o que precisamos é que o calor e o vento se combinem para criar condições para proibições totais de incêndios e condições climáticas de alto risco”, disse Loughlin.

O primeiro-ministro do estado, Peter Malinauskas, exortou as pessoas a aproveitarem a época festiva, mas a agirem de forma sensata e cautelosa se estiverem em zonas de incêndios florestais.

As altas temperaturas aumentam o risco de doenças graves relacionadas ao calor, incluindo cãibras, exaustão pelo calor e insolação, alertou o diretor de gerenciamento de emergências da Ambulância Victoria, Dale Armstrong.

A insolação é fatal em até 80% dos casos.

“Os que correm maior risco são os idosos, as crianças pequenas e as pessoas com problemas de saúde, no entanto, o calor e as doenças relacionadas com o calor podem afetar qualquer pessoa”, disse Dale.

Os vitorianos foram instados a se preparar para interrupções, com o provedor AusNet alertando que falhas de energia poderiam ser acionadas para evitar o início de incêndios florestais.

“Se ocorrer uma falha na quinta-feira, isso pode significar interrupções mais longas, pois precisamos fazer verificações e patrulhas adicionais para garantir que é seguro ligar novamente a energia”, disse uma porta-voz.

Os incêndios florestais estão fora de controle no parque nacional Grampians, em Victoria. Fotografia: Centro de Controle do Estado

Na quarta-feira, os incêndios florestais continuavam fora de controle no parque nacional de Grampians, no oeste de Victoria, enquanto outro foi contido em Bullengarook, no noroeste de Melbourne.

Os incêndios florestais de Grampians viajavam na direção norte, mas os ventos fortes empurravam a fumaça para o sul.

UMA PROIBIÇÃO TOTAL DE FOGO foi declarada para todo o estado de Victoria na quinta-feira, 26 de dezembro de 2024. 🚫 🔥

Nenhum fogo pode ser aceso ou permanecer aceso ao ar livre das 12h01 às 23h59 de quinta-feira, 26 de dezembro de 2024. Visita https://t.co/lFdBeHgAwP pic.twitter.com/U1252slfTf

-cfa_updates (@CFA_Updates) 24 de dezembro de 2024

O diretor da Country Fire Authority, Jason Heffernan, alertou que ventos fortes podem tornar o combate aos incêndios um desafio.

“Não vimos aquelas chuvas de inverno. Não vimos as chuvas de primavera, o que fez com que as áreas de mato ficassem excepcionalmente secas”, disse ele.

Narramore disse que uma mudança legal aconteceria na noite de quinta-feira, concentrando as condições de incêndio nas partes norte e leste de Nova Gales do Sul.

Esperava-se que Queensland estivesse bem e com bastante sol no sul e oeste no dia de Natal, com um máximo de 30, enquanto NSW também deveria estar quente e claro, com temperaturas diurnas até 4ºC acima da média.

Esperava-se que Sydney atingisse um máximo de 27°C, com condições perigosas de surf se estendendo até as costas de Hunter e Macquarie.

Esperava-se que Canberra atingisse um máximo de 31ºC, assim como Melbourne, enquanto a Tasmânia deveria atingir um máximo de 23ºC e Adelaide 37C.

Espera-se que a Austrália Ocidental seja quente no norte e mais fria nas partes centro e sul do estado, com aguaceiros isolados, enquanto o Território do Norte deverá ter clima úmido com alguns aguaceiros e tempestades.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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