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Câmara dos EUA vota para avançar projeto de lei para sancionar o TPI por mandados de prisão de Israel | Notícias de Donald Trump

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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou a favor de um projeto de lei para sancionar o Tribunal Penal Internacional (TPI) em retaliação aos seus mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa do país. Yoav Galante.
Os legisladores na câmara baixa do Congresso dos EUA aprovaram a “Lei de Contraação de Tribunais Ilegítimos” por uma margem esmagadora, 243 a 140, na quinta-feira, num sinal de forte apoio a Israel.
Quarenta e cinco democratas juntaram-se a 198 republicanos no apoio ao projeto. Nenhum republicano votou contra.
O projeto agora segue para o Senado, onde uma maioria republicana tomou posse no início deste mês.
O legislação propõe sanções para qualquer estrangeiro que ajude o TPI nas suas tentativas de investigar, deter ou processar um cidadão dos EUA ou cidadão de um país aliado que não reconheça a autoridade do tribunal.
Nem os EUA nem Israel são partes no Estatuto de Roma, que criou o TPI.
As sanções incluiriam o congelamento de bens imobiliários, bem como a negação de vistos a quaisquer estrangeiros que contribuam material ou financeiramente para os esforços do tribunal.
“A América está a aprovar esta lei porque um tribunal canguru está a tentar prender o primeiro-ministro do nosso grande aliado, Israel”, disse o deputado Brian Mast, presidente republicano da Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara, num discurso antes da votação de quinta-feira.
A votação, uma das primeiras desde que o novo Congresso tomou posse na semana passada, ressaltou o forte apoio entre os colegas republicanos do presidente eleito, Donald Trump, ao governo de Israel, apesar da guerra em curso em Gaza.
Este conflito já matou mais de 46 mil palestinianos desde que começou, em Outubro de 2023, muitos deles mulheres e crianças. Especialistas das Nações Unidas denunciaram os métodos de Israel em Gaza como “consistentes com as características do genocídio”.
Isso levou os promotores do TPI, em maio passado, a emitir mandados de prisão contra Netanyahu e Gallant.
Em resposta, os legisladores dos EUA ameaçaram retaliar o TPI. Numa carta enviada em maio ao presidente cessante dos EUA, Joe Biden, dezenas de grupos de direitos humanos instaram-no a rejeitar os apelos por ações punitivas.
“Agir de acordo com esses apelos causaria graves danos aos interesses de todas as vítimas em todo o mundo e à capacidade do governo dos EUA de defender os direitos humanos e a causa da justiça”, afirmam os grupos. escreveu no momento.
Esta semana, outro grupo de organizações de direitos humanos emitiu outro carta antes da votação de quinta-feira, denunciando o projeto de lei da Câmara como um ataque a uma “instituição judicial independente”.
Sancionar o tribunal, escreveram eles, “colocará em risco a capacidade de vítimas desesperadas em todas as investigações do tribunal terem acesso à justiça, enfraquecerá a credibilidade dos instrumentos de sanção noutros contextos e colocará os Estados Unidos em conflito com os seus aliados mais próximos”.
A carta alertava que a imposição de “congelamentos de bens e restrições de entrada” aos aliados do TPI traria aos EUA “o estigma de tomar partido da impunidade em relação à justiça”.
No entanto, o Senado dos EUA, sob a liderança do líder da maioria John Thune, prometeu uma rápida consideração da lei para que Trump possa sancioná-la depois de tomar posse em 20 de Janeiro.
Em 2020, durante o seu primeiro mandato, Trump sancionado líderes seniores do TPI sobre as investigações do tribunal sobre crimes dos EUA no Afeganistão e crimes israelenses em território palestino ocupado. Posteriormente, o presidente Biden suspendeu essas sanções.
O TPI, com sede em Haia, é um tribunal permanente que pode processar indivíduos por crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e crimes de agressão.
O Estado da Palestina é membro desde 2015, e o tribunal anunciou pela primeira vez uma investigação de crimes cometidos por autoridades israelenses e do Hamas em 2019.
Embora Israel não seja parte no TPI, o tribunal tem jurisdição sobre os crimes cometidos no território de um Estado membro, independentemente da nacionalidade daqueles que os cometem.
Os EUA apoiaram por vezes o tribunal, por exemplo, quando o principal procurador do TPI solicitou uma mandado de prisão para o presidente russo, Vladimir Putin, sobre alegados crimes de guerra na Ucrânia. A Rússia, tal como Israel e os EUA, não é membro do tribunal.
Karim Khan, o promotor que emitiu o mandado de prisão contra Netanyahu e Gallant, disse que a sua decisão está em linha com a abordagem do tribunal em todos os seus casos, e indicou que os mandados poderiam prevenir crimes em curso.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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