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Candidatos intensificam campanhas – DW – 24/10/2024

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8 meses atrásem
Os dois principais candidatos do Gana para Eleições presidenciais de dezembro procuram cobrir terrenos importantes pregando as suas políticas e promessas aos eleitores.
O vice-presidente, Dr. Mahamadu Bawumia, do governante Novo Partido Patriótico (NPP), enfrenta John Dramani Mahama, do Congresso Nacional Democrático (NDC), que serviu como presidente de Gana entre 2013-2017.
Mahama está a fazer a sua terceira tentativa de garantir o cargo mais importante do país, depois de não o ter conseguido nas eleições de 2016 e 2020. Ele perdeu para a saída Presidente Nana Akufo-Addo que serviu no máximo duas equipes no cargo, portanto não está concorrendo à votação deste ano.
Estratégias de campanha personalizadas dominam a corrida presidencial
Os pioneiros adotaram diferentes formatos ao chegarem a grupos-alvo para delinearem as suas políticas.
“As campanhas ao longo dos anos, especialmente para os dois principais partidos políticos, passaram por algumas mudanças”, disse o analista político Ibrahim Alhassan à DW. “Portanto, tanto o NDC como o NPP decidiram adotar agora o que é referido como uma estratégia de campanha personalizada”.
Alhassan observou que, em vez de realizar comícios que atraem grandes multidões, estão a favorecer uma abordagem mais comunitária.
Tanto Bawumia como Mahama concentraram-se na recuperação económica do Gana, o que tem sido uma grande pedra no sapato da presidência cessante de Akufo-Addo.
Gana está atualmente sob um Fundo Monetário Internacional (FMI) programa para ajudar a restaurar a sua economia, tendo deixado de pagar a maior parte da sua dívida externa de 30 mil milhões de dólares devido a anos de empréstimos acumulados. Os 3 mil milhões de dólares (2,78 mil milhões de euros) Pacote de apoio do FMI era ajudar o país da África Ocidental a reestruturar a sua dívida.
Inovação digital vs. economia 24 horas
Bawumia, economista e antigo banqueiro central, falou das políticas de inovação digital como soluções-chave para os problemas económicos do Gana.
“Todos os jovens precisam de empregos. Vou dar a 1 milhão de jovens competências digitais no Gana”, disse Bawumia num comício de campanha na região de Volta, no sudeste do Gana. “Todos, mesmo que tenham abandonado a escola, podemos dar-lhes competências digitais.”
Mahama, porém, tem alardeado a política económica de 24 horas do seu partido que, segundo ele, desbloquearia o potencial económico do Gana.
Ele disse que a expansão das actividades económicas fora do horário de trabalho tradicional permitiria às empresas crescer e empregar mais jovens.
“Apesar de o presidente e o vice-presidente afirmarem ter criado mais de 2 milhões de empregos, pergunto onde estão esses empregos e quantos chegaram aos residentes”, disse ele aos apoiantes num dos seus comícios de campanha na região de Ahafo, no Gana.
“Isto parece mera retórica destinada a ganhar votos. É por isso que defendemos uma política económica 24 horas por dia para criar novas oportunidades de emprego.”
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Visões concorrentes
Alhassan disse que a principal política econômica de 24 horas do NDC “pegou (com alguns eleitores) e é isso que o partido está pressionando”.
“A digitalização da central nuclear, que sempre foi o mantra do porta-bandeira da central nuclear e do atual vice-presidente, está igualmente sendo promovida”, disse o analista político à DW.
Ambos os candidatos também prometeram nas suas campanhas remover alguns impostos, incluindo o imposto de 10% sobre o rendimento das apostas, a taxa COVID-19 e a taxa electrónica, que foram introduzidos pelo actual governo.
“Mas, em geral, o que notei nas promessas de campanha, especialmente para os dois partidos, é que são quase todas iguais”, observou Alhassan.
O que os eleitores estão dizendo?
Tanto o NPP como o NDC desfrutam de um apoio significativo nos seus respectivos redutos, pelo que os seus candidatos têm como alvo os eleitores que estão indecisos sobre em que partido irão votar.
Kwaku Amponsah, um eleitor indeciso na capital do Gana, Accra, disse à DW que as mensagens de campanha de nenhum dos partidos fizeram nada para influenciar a sua escolha.
“Não há nada de promissor nas suas promessas”, disse ele, acrescentando que duvida que haja soluções reais.
“O NPP… não mostrou nada de que possa cumprir a promessa de ser eleito novamente ou quando reter o poder”, sugeriu.
As preocupações de Amponsah foram repetidas por Isaac Ayesu, outro eleitor indeciso, que disse à DW que tem pouca confiança nos políticos.
“Esses dois partidos não têm nada a oferecer a este país”, disse ele. “Suas promessas são falsas, eles só querem o poder e usam-no para seu próprio bem.” Ele sugeriu que talvez nem votasse.
Alhassan disse que tais preocupações dos eleitores são legítimas.
“Cada vez mais, os eleitores estão se tornando mais exigentes”, disse ele. “As condições económicas no país estão a tornar as coisas mais difíceis para o partido do governo e a expectativa de que, a cada oito anos, haja mudanças de poder, isso reforçou as mensagens do NDC.”
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Deserções e caos parlamentar
As eleições de 2020 no Gana produziram um parlamento dividido, com o NPP e o NDC garantindo cada um 137 assentos no Parlamento de 275 assentos. Um candidato independente ganhou a cadeira restante.
O NDC da oposição detém agora uma pequena maioria após a deserção de quatro deputados no início de Outubro – dois do NPP, um do NDC e um legislador independente – que anunciaram a sua intenção de disputar as próximas eleições em chapas diferentes.
A constituição do Gana proíbe os deputados de desertarem do partido sob o qual foram eleitos para concorrerem a outro partido ou como independentes, pelo que o presidente da Câmara, Alban Bagbin, declarou os seus assentos vagos, desencadeando uma disputa política significativa.
O Parlamento foi encerrado indefinidamente na terça-feira em meio à turbulência.
Alhassan disse que o caos – que interrompeu efectivamente toda a actividade legislativa menos de dois meses antes das eleições e pode congelar a aprovação de projectos de lei críticos e aprovações orçamentais – destacou a importância de um partido garantir uma maioria clara na votação de Dezembro.
“Conseguir a maioria no próximo Parlamento é crucial e os dois porta-bandeiras têm feito campanha nesse sentido”, disse o analista político à DW. “Que nunca mais os eleitores deverão devolver esse veredicto sobre o nível de proximidade na câmara legislativa.”
Editado por: Keith Walker
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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