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Cia de policiamento escolar inicia atividades em escola da rede pública

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Annie Manuela
“Está sendo muito incrível, porque tem muitas coisas que eu não tinha conhecimento e poder ter essa conversa direto com os policiais, pessoas que trabalham lá dentro, também é incrível. Então, me ajuda a pensar um pouco sobre o que eu quero ser. Porque eu os vejo assim: eu quero ser igual a eles”, revelou com entusiasmo o estudante do 3º ano do ensino médio, Gabriel Marçal, sobre sua participação no programa da Coordenadoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar (PMAC): “Cia de policiamento escolar” que durante essa semana irá realizar uma programação direcionada aos estudantes do ensino médio da escola Lourenço Filho, em Rio Branco.
A tenente-coronel Ana Cássia Monteiro explica que a Polícia Militar do Acre tem um programa de Polícia Comunitária. Esse programa congrega várias ações voltadas para fortalecer a relação da polícia militar com a comunidade, bem como a segurança nos locais em que trabalham. E a PMAC na escola é um projeto voltado especificamente para a comunidade escolar, com o objetivo de prevenir delitos de toda a natureza dentro das escolas, focando exatamente na atuação precisa da polícia militar.
“Serão 7 dias de atividades. Hoje nós iniciaremos com Policiamento Escolar, depois nós teremos a Companhia de Policiamento de Cães; o Batalhão de Trânsito; a Patrulha Maria da Penha, porque abordam temas como educação de trânsito, prevenção à violência doméstica. E a banda de música vem com essa parte lúdica de cultura e os cães também. Além da gente mostrar a parte do policiamento, tem a oportunidade de se conectar com esse público de adolescentes de uma maneira mais animada, fortalecendo assim os laços da polícia militar com a comunidade escolar”, destacou Cássia.

Com 3 anos de atuação, o programa já atendeu mais de 20 mil alunos do ensino fundamental e médio, desenvolvendo diversas ações como: palestras, visitas, rondas diárias, reuniões com pais e diretores de escolas, além de mediações de conflitos. A previsão é que escolas do interior do estado, incluindo aldeias indígenas, também sejam contempladas com as ações.
“Esse programa é muito bem aceito, porque quando a Polícia Militar entra na escola e a gente passa uma semana trabalhando valores sociais, culturais, valores de segurança, de respeito, a tônica no ambiente escolar muda. Os jovens ficam mais tranquilos, vêem uma roupagem nova de conhecimento, fazendo, inclusive, com que desperte neles a vontade de conhecer mais a fundo sobre a Polícia Militar e também sobre outras profissões correlatas”, ressaltou a tenente-coronel.
“Está sendo incrível porque, primeiramente, serviu para mitigar muitas coisas que a gente acreditava: que a Polícia Militar servia somente para combater crimes, nas viaturas, e a gente pode perceber que não é isso. Eles também estão nos pequenos detalhes e também ajudam a tirar aquela sensação de impunidade, mesmo nos pequenos delitos, que são pequenos no nome, mas são coisas grandes para algumas pessoas, como bullying, essas coisas”, comentou o estudante Gabriel.

“O trabalho desenvolvido aqui aborda a questão do respeito à hierarquia, o que considero muito interessante, pois está diretamente ligado ao projeto de vida dos alunos. Essa vivência contribui para que eles reflitam sobre seus objetivos e percebam se se identificam com a carreira militar. Antes, não tínhamos esse tipo de experiência na escola, mas agora começamos a observar essa mudança. Vejo isso como algo positivo, pois permite que o aluno compreenda melhor seu perfil e avalie se realmente deseja seguir uma carreira como policial militar ou até mesmo em outra área”, destacou a professora Daniele Nascimento.
O diretor da escola, Nilson Costa, destacou a importância da parceria da PM com a escola. “Nós, aqui da escola, sempre vemos a polícia como uma grande parceira nossa. Muitos podem até perceber que a presença da polícia aqui pode ser alguma ameaça, alguma coisa desse tipo, mas não, nós sempre deixamos bem claro que a polícia é uma grande parceira nossa e ela sempre está presente para garantir a segurança de todos”, pontuou.
Em novembro de 2024, o governo do Acre lançou, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) o aplicativo “Escola Segura”, um instrumento essencial de comunicação direta entre a comunidade escolar e as forças de segurança. Com ele, professores, alunos e funcionários podem acionar rapidamente as autoridades em situações de emergência, facilitando o registro de ocorrências e promovendo um ambiente escolar mais seguro e propício ao aprendizado.
Quando um gestor identifica uma situação emergencial, ele pode acionar o S.O.S Escola Segura com apenas um clique. Esse chamado é imediatamente enviado para a central do Centro Integrado de Comando e Controle da Segurança Pública. Assim que o chamado é iniciado, a localização é identificada e o usuário pode enviar fotos, vídeos e áudios para ajudar na avaliação da situação. Após o chamado, a viatura mais próxima do local é enviada para atender a ocorrência. Isso garante uma resposta rápida e eficaz em momentos críticos.
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No campus-sede haverá duas turmas, sendo a Turma 1 no período de 4 de agosto a 5 de setembro, no horário das 16h às 18h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Claudia de Souza Martins Lima; e a Turma 2 no período de 4 a 19 de agosto, no horário das 18h às 20h, de segunda a sexta-feira, com a professora Karlene Ferreira de Souza. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala de reuniões da Prograd.
No campus Floresta haverá uma turma no período de 27 de julho a 29 de agosto, no horário das 18h às 20h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Maria Aldenora dos Santos Lima. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala ambiente do bloco administrativo.
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