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Cirurgia revolucionária ajuda a tratar bebês com hidrocefalia; vídeo

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Uma cirurgia revolucionária já está disponível no Brasil, mais precisamente em São Paulo e no Pará, e promete ajudar bebês que têm hidrocefalia.

Por meio de uma pequena incisão no couro cabeludo, é inserido um neuroendoscópio flexível no cérebro para a retirada do excesso de líquido. A taxa de sucesso é de 90%. É considerado um procedimento avançado e seguro para bebês de até 2 anos de idade.

Desde o início do projeto, em 2022, mais de 70 crianças brasileiras já foram operadas com essa técnica e esse número deve aumentar ainda mais.

ONG apoia

Desde a década de 1960, o principal tratamento para hidrocefalia em crianças é a colocação de uma válvula que drena o líquido que está se acumulando no cérebro para a cavidade abdominal, cujo nome oficial é derivação ventrículo-peritoneal.

A técnica consiste em unir dois procedimentos numa abordagem inovadora chamada “terceira ventriculostomia endoscópica com cauterização do plexo coróide (ETV/CPC)” ou simplesmente, “Método Warf”, em homenagem ao seu criador.

O Projeto Neurokids, ONG dedicada a melhorar o prognóstico de crianças com hidrocefalia e espinha bífida no mundo todo, foi o responsável por treinar uma equipe médica no Rio para o procedimento. Os procedimentos têm contado com apoio do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Complicações frequentes

As complicações mais frequentes surgem no primeiro ano de vida pós-instalação dos drenos . Elas podem ser infecciosas ou mecânicas.

No caso das infecções, elas podem levar a meningite ou ventriculite, que podem gerar lesões cerebrais e alterar seu prognóstico cognitivo e motor.

Já o novo método, obriga que o bebê fique menos tempo em internação no hospital. Um bebê, operado em São Paulo, por exemplo foi encaminhado à UTI, onde passou a noite. No dia seguinte, foi para o quarto e, em apenas mais um dia, foi liberado para voltar para casa.

O novo procedimento

Os procedimentos mais utilizados são propensos a infecções e quase sempre falham ou demandam revisões, exigindo cirurgias adicionais ao longo da vida.

Já na cirurgia inovadora, um  instrumento (neuroendoscópio flexível) é guiado até o terceiro ventrículo cerebral, uma cavidade em forma de fenda, localizada no centro do diencéfalo, entre o tálamo direito e o esquerdo, em que é feita então uma abertura.

O mecanismo preciso cria uma via alternativa para drenar o excesso de líquor e restaurar o equilíbrio hidrodinâmico natural do cérebro.

O endoscópio foi direcionado ao plexo coroide, estrutura responsável pela secreção do líquor, para cauterização de pelo menos 90% dessa região, nos lados direito e esquerdo. O processo então, reduz a produção exagerada de líquido.

O que causa a hidrocefalia

A huidrocefalia é considerada uma malformação congênita da coluna vertebral e da medula espinhal, que ocorre quando o tubo neural não se fecha corretamente durante a gravidez.

São condições que costumam estar juntas: 7 em cada 10 crianças que nascem com medula espinhal também desenvolverão hidrocefalia.

Para os especialistas, é fundamental o diagnóstico precoce para uma intervenção mais eficaz.

Os exames iniciais são realizados pelo médico pediatra, como o do perímetro encefálico, segundo O Globo.

Primeira vez no Brasil

É a primeira vez que a técnica é executada no Brasil – primeiro país da América Latina beneficiado. Santas Casas de São Paulo e do Pará, respectivamente.

Mas outros neurocirurgiões já estão em treinamento e a expectativa é que, em 2025, mais 10 centros tenham treinamento e capacidade para realizar a cirurgia.

Os médicos fazem a medição nos bebês para verificar alterações. No caso da hidrocefalia, há um acúmulo de líquor que faz aumentar o tamanho da cabeça. Na imagem, o bebe que aparece não apresenta alterações. Foto: Freepik

Veja o vídeo da Santa Casa São Paulo que iniciou o projeto inovador:



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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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