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Com 263 focos de queimadas, Acre é incluído em plano de combate a incêndios do Ministério da Justiça

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Com o registro de 263 focos de queimadas em um período de quase sete meses, o Acre foi incluído no Plano Estratégico para o Combate a Incêndios Florestais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançado nessa quinta-feira (22).

A operação, batizada de “Guardiões do Bioma”, deve começar conforme a necessidade e a demanda dos estados, entre os meses de agosto e novembro. O foco de atuação, de acordo com o ministério, será os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Goiás.

A chegada do período de estiagem já começa a ser sentida pelos acreanos, e dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que o Acre é o oitavo entre os estados da Amazônia Legal em números de focos registrados, com dados acompanhados desde o dia 1° de janeiro a 21 de julho.

Ao todo, na Amazônia Legal, desde o início do ano, foram registrados 15.574 focos de queimadas segundo o Satélite de Referência Aqua, dos quais 42,2% estavam no estado do Mato Grosso (6.579), 21,7% no Tocantins (3.379) e 12,0% no Maranhão (1.871) e Acre aparece com 263.

Conforme o Ministério, todos os estados e o Distrito Federal vão colocar profissionais especializados para participar da operação. O pagamento das diárias dos envolvidos e a coordenação e integração dos órgãos serão de responsabilidade do governo federal.

A Polícia Federal será responsável por desenvolver ações de inteligência e de Polícia Judiciária, com objetivo de prevenir, mitigar e reprimir devastações criminosas, além de prestar apoio logístico aos demais órgãos participantes. Já a Polícia Rodoviária Federal vai coordenar a segurança nas rodovias federais, segundo o ministério.

Corpo de Bombeiros tem reforçado equipes diariamente para atender demanda de incêndios florestais — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros do Acre

Corpo de Bombeiros tem reforçado equipes diariamente para atender demanda de incêndios florestais — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros do Acre

Floresta em risco

Além do período de queimadas no estado que coloca a floresta em risco, outra preocupação é com o desmatamento.

Mesmo tendo o terceiro menor percentual de desmatamento dentro da Amazônia Legal, o Acre apresentou no mês de junho um aumento de 48% de área desmatada em comparação com o mesmo período no ano passado.

Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD) mostram que no mês passado o estado desmatou uma área de 86 km², enquanto que no mesmo mês no ano passado essa área era de 58 km².

Já na comparação entre o período de agosto de 2019 a junho de 2020 e agosto de 2020 a junho de 2021, o aumento de área desmatada foi ainda maior, 83%, saindo de 336 quilômetros quadrados desmatados para 614 no período de 11 meses.

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades

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O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.

Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.



O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.

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Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social

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Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.

👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.



No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.

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