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Com nível baixo, Rio Acre está em alerta máximo durante seca em quatro cidades

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O Rio Acre em Brasileia, Assis Brasil, Capixaba e Rio Branco está em alerta máximo devido a estiagem que afeta o estado nos últimos meses. Em três destas cidades, o nível está abaixo de 1,55 metro. Apenas Assis Brasil está com a cota um pouco mais elevada com 2,68 metros.
Os dados são do relatório de monitoramento hidrometeorológico do Acre, que acompanha o nível dos principais rios do estado diariamente e aponta este resultado da leitura realizada no dia 23 de agosto.
De acordo com o relatório, o rio Acre em Rio Branco, estava com a cota de 1,55 metro na sexta-feira (23). Na manhã deste sábado, o nível do rio é de 1,53 metro.
O G1 mostrou, na última quinta-feira (22), a situação do Rio Acre em Rio Branco com garrafas, pneus, sapatos, plásticos, roupas, latas, máquina de lavar roupas e diversos outros entulhos são encontrados nesta época do ano.
Com a seca do manancial, o lixo descartado indevidamente nos igarapés acaba parando no rio e fica exposto às margens.
Ensaio fotográfico mostra lixo e entulhos dentro do Rio Acre, em Rio Branco — Foto: Juan Diaz/Arquivo pessoal
Além disso, o período intensifica o trabalho das equipes de limpeza na retirada de balseiros, lixos e entulhos que ficam encalhados no manancial. Trabalhadores do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura, Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) estão há mais de 20 dias fazendo limpeza.
Já no interior do estado, o manancial apresentou a cota de 1,09 metro em Brasileia e Capixaba estava com a cota de 1,35 metro.
A leitura apresentou falhas e não foi atualizada em Tarauacá, Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano e Sena Madureira.
Em Feijó o alerta máximo é a partir da cota de 2 metros e na leitura de sexta, o nível estava 3,64 metros. Cruzeiro do Sul também está fora do alerta. A medição apontava o nível do Rio Juruá com 3,67 metros. O alerta máximo também é de 2 metros.
Emergência devido à estiagem
Com baixo nível, Rio Acre acumula lixo e entulhos que são descartados nos igarapés — Foto: Juan Diaz/Arquivo pessoal
O governo do Acre decretou, também na sexta-feira, estado de emergência devido ao período de estiagem no estado e ao número de queimadas. A publicação foi divulgada no Diário Oficial do estado. O decreto leva em consideração a escassez de chuva, a baixa umidade relativa do ar e as queimadas.
Esta não é a primeira vez que o governo decreta situação de emergência, em 2016, a forte estiagem na seca história registrada no estado, quando o Rio Acre, em Rio Branco, atingiu sua mínima de 1,49 metro, também levou o governo da época a tomar essa medida.
A União reconheceu a situação de emergência em nove cidades do estado devido às consequências da forte estiagem.
Na época, as cidades de Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco e Xapuri receberam recursos federais para a reconstrução da áreas degradadas
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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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24 de junho de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.
Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”
A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.
O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”
Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.
Projeto de pesquisa
O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
18 de junho de 2025
A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.
A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA.
“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.
(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)
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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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16 de junho de 2025
O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.
Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.
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