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Como a censura a livros ajuda a explicar eleição de Trump – 16/11/2024 – Ilustrada

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Eduardo Moura

Primeiro, ele ficou radiante quando ouviu a notícia. “Fiquei tipo ‘uau’”, diz o escritor nova-iorquino Robert Jones Jr. O motivo? Grupos conservadores americanos queriam que o seu livro de estreia, “Os Profetas”, que foi lançado no Brasil pela editora Companhia das Letras, fosse banido de uma biblioteca pública nos Estados Unidos. “Isso me pôs na mesma categoria que Toni Morrison e James Baldwin“, ele afirma.

Nos últimos dois anos, “O Olho Mais Azul”, de Morrison, ganhadora do Nobel de Literatura de 1993, sofreu pelo menos 116 proibições em bibliotecas americanas, de acordo com um relatório da PEN America, organização que defende a liberdade de expressão na literatura.

Segundo a Associação Americana de Bibliotecas, a ALA, na sigla em inglês, o livro foi o sexto que mais sofreu tentativas de proibição no primeiro semestre deste ano. Baldwin, do celebrado “O Quarto de Giovanni”, outro medalhão da literatura do país, também é habitué das listas de livros proibidos. “Essas pessoas escreveram algo tão revolucionário que as autoridades determinaram que não deveriam ser lidos”, diz Jones Jr.

O deslumbre do autor estreante, porém, logo virou tristeza e raiva. Ele chegou à conclusão de que era “nojento, um absurdo, impensável, que autores como Baldwin e Morrison fossem proibidos em certos lugares”. “Percebi que poderia haver um garoto no Texas ou na Flórida que talvez precisasse ler este livro para saber que não está sozinho, que não há nada de errado com ele —e ele não terá acesso a isso.”

“Os Profetas” conta a história de dois jovens escravizados numa plantação no sul dos Estados Unidos, na década de 1830, que se apaixonam. O livro toca diretamente em questões como raça, sexualidade, gênero e religião. Hoje, em alguns estados americanos, essa é a receita perfeita para chamar a atenção de quem gosta de censurar livros.

De acordo com a ALA, “Os Profetas” foi um dos 63 títulos alvos de um pedido em massa de censura, no estado do Tennessee. A queixa coletiva contra eles era devido à representação de personagens LGBTQIA+. Na obra de Jones Jr, há sexo. Nada escandaloso, principalmente para brasileiros que leem nas escolas obras como “Menino de Engenho” ou “Gabriela, Cravo e Canela”.

“Isaiah deslizou a língua, devagar e gentil, sobre o mamilo de Samuel, que ganhou vida em sua boca. Os dois gemeram”, escreve o autor, por exemplo, num trecho da obra que entrou na mira da censura.

Segundo a PEN, houve ao todo, nos Estados Unidos, 10.046 casos de banimento de livros, o que afetou 4.231 títulos diferentes neste último ano letivo.

O estado da Flórida foi o que mais registrou proibições de livros, com 4.561 casos. Iowa vem em segundo lugar, com 3.671. Os banimentos são feitos pelos distritos escolares de forma autônoma, mas, a exemplo do caso da Flórida, há agora uma grande chancela presente na legislação estadual.

A organização analisou o conteúdo das obras banidas em dois ou mais distritos. Esse grupo contou com 1.091 títulos, cerca de um quarto do total. Destes, 57% tinham conteúdos relacionados a sexo, 44% incluíam personagens não brancos, enquanto 39% apresentavam personagens LGBTQIA+.

Os livros não chegam a ser proibidos de serem vendidos nas livrarias, mas são retirados de prateleiras de bibliotecas públicas ou de escolas. Os opositores argumentam que isso é uma forma de censura, já que dificulta o acesso a obras literárias, principalmente no caso de jovens de baixa renda e em situação de vulnerabilidade.

Ser ou não ser (censurado)

Além de Toni Morrison e James Baldwin, muitos outros nomes de peso da literatura mundial tiveram alguns de seus títulos contestados por distritos escolares nos Estados Unidos. É o caso de Margaret Atwood, com “O Conto da Aia”, “Os Testamentos” e outros que, ao todo, foram alvo de 125 proibições.

Stephen King teve pelo menos 74 títulos censurados em bibliotecas. George Orwell teve o clássico “1984” banido em uma dezena de distritos escolares em Iowa e na Flórida. “A Revolução dos Bichos” foi banido em dois. Maya Angelou foi alvo de pelo menos 43 pedidos de censura, quase todos visando “Eu Sei por que o Pássaro Canta na Gaiola”.

Na seara das histórias em quadrinhos, foram proibidos em determinados distritos “Maus”, de Art Spiegelman, “Persépolis”, de Marjane Satrapi, e “Watchmen”, de Alan Moore, além de uma graphic novel feita a partir de “O Estrangeiro”, de Albert Camus, e outra a partir dos diários de Anne Frank.

Entre as publicações mais recentes, fizeram barulho as proibições de “Gênero Queer”, de Maia Kobabe, “Este Livro É Gay”, de Juno Dawson, “Flamer”, de Mike Curato, e “Nem Todos os Meninos São Azuis”, de George M. Johnson.

“Dezenove Minutos”, de Jodi Picoult, foi o livro que mais sofreu proibições —em 98 distritos—, seguido por “Quem É Você, Alasca?”, de John Green, em 97. Em seguida, vem “Os Treze Porquês”, de Jay Asher, que deu origem à série “13 Reasons Why”. Depois, “As Vantagens de Ser Invisível”, de Stephen Chbosky.

Completam a lista a já lembrada Atwood com “O Conto da Aia”, o afegão Khaled Hosseini com “O Caçador de Pipas”, a canadense Sara Gruen com “Água para Elefantes” e a americana Ellen Hopkins com três títulos. Esta última encabeça a lista de autores com maior número de casos de proibições.

E a lista se estende para obras publicadas há mais tempo. Harper Lee teve “O Sol É para Todos” proibido. Gabriel García Márquez teve “O Amor nos Tempos do Cólera” e “Cem Anos de Solidão”. Há ainda “A Casa dos Espíritos”, de Isabel Allende, “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert, “O Retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, “Por Quem os Sinos Dobram”, de Ernest Hemingway, “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, “Ulisses”, de James Joyce. Liev Tolstói teve “Anna Karenina”.

Entre as biografias, a de Malcolm X, Malala Yousafzai e Lady Gaga. Entre os livros para crianças pequenas, “Três com Tango”, livro baseado no caso real de dois pinguins machos do zoológico de Nova York que resolveram chocar um ovo juntos e criar o filhote como um casal. Em maio do ano passado, o Miami Herald mostrou que o livro “The ABCs of Black History”, o ABC da história negra, de Rio Cortez, foi banido de escolas do ensino fundamental do condado Miami-Dade.

A escritora pop Rupi Kaur e a sensação nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie tiveram obras banidas. George R. R. Martin, da série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, que deu origem ao seriado “Game of Thrones”, assim como Suzanne Collins, da trilogia “Jogos Vorazes”, também sofreram proibições.

E o Brasil também fez parte da festa. “Pedagogia do Oprimido”, do educador Paulo Freire, foi banido das salas de aula de um distrito da Pensilvânia.

Até William Shakespeare foi retirado de prateleiras na Flórida e no Texas. O dicionário Merriam-Webster foi banido num distrito da Flórida, por conteúdo sexual, segundo o Washington Post. Outro título que foi banido foi a Bíblia Sagrada, por “vulgaridade e violência”.

Segundo a Associação Americana de Bibliotecas, a ALA, o número de títulos que foram alvo de censura em bibliotecas públicas no ano passado cresceu 92% em relação ao ano anterior. Já as tentativas de censura em bibliotecas escolares cresceram 11% no mesmo período.

Para entender o motivo disso, é preciso olhar para 2020, quando 350 mil americanos morreram de Covid-19, mas foi a morte de um cidadão em específico que gerou revolta no país inteiro e encheu as ruas das cidades em quarentena —George Floyd, homem negro que morreu asfixiado por um policial.

“Tudo o que acontece nos Estados Unidos é resultado dos nossos pecados originais —genocídio e escravidão”, diz Katie Blankenship, advogada e diretora do escritório da PEN America na Flórida. “E hoje em dia nós ainda lidamos com isso de maneiras muito reais.”

O assassinato de Floyd não foi o primeiro do tipo nem é uma exceção —e talvez seja por isso que aquela morte representou a gota d’água para muitos americanos, afirma Blankenship. Para uma parte da população, aquilo fez aflorar a urgência nacional de vestir de vez a camisa do antirracismo. “Desencadeou uma resposta massiva, principalmente de membros extremistas da direita, que querem manter a estrutura de poder patriarcal branco, dominada por homens”, afirma a advogada.

A pandemia, que persistia em não ir embora, também teve papel importante nesse processo. Em julho de 2021, o governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou um decreto que desobrigava os alunos de usar máscaras nas escolas.

“Isso ocorreu porque havia uma grande base de apoio de um movimento pelos direitos dos pais que estava crescendo, com muito financiamento. E esse movimento de direitos dos pais, que era contra as restrições da Covid, é exatamente o mesmo grupo que está banindo livros”, afirma Blankenship.

Um dos mais conhecidos desses grupos é o Moms for Liberty, ou mães pela liberdade, que hoje tem como principal bandeira a contestação de livros em bibliotecas públicas e escolares. O grupo tem apoio de DeSantis e de Donald Trump, que já participaram de seus eventos.

O Moms for Liberty, não por acaso, nasceu na Flórida, combatendo justamente o uso obrigatório de máscaras nas escolas durante a pandemia. “A Flórida é, em muitos aspectos, um modelo para uma onda de censura e políticas antidemocráticas”, diz Blankenship.

Em 2021, quando estavam a todo o vapor os protestos do Black Lives Matter, ou vidas negras importam, logo após a morte de Floyd, o Senado estadual da Flórida aprovou a primeira lei que deu início à guerra do governador do estado contra o que a direita chama de “woke”. É a chamada HB 1, que recebeu a alcunha oficial de “combate à desordem pública”.

“Essa é uma lei antiprotestos, que é direcionada diretamente aos manifestantes do Black Lives Matter”, afirma Blankenship. O intuito era “silenciar os manifestantes e começar a criminalizar os protestos”, ela acrescenta.

Daí em diante, começaram a surgir uma série de outras leis que foram dando mais lastro para a onda de censura de livros que estava se formando.

Entre os destaques, o Stop Woke Act, a HB 7 de 2022 . Seu texto versa sobre assuntos ligados a preconceito de raça, nacionalidade e gênero e proíbe, de forma pouco específica, o ensino de ideias ligadas a racismo estrutural, interseccionalidade ou de qualquer tipo de insinuação que as discriminações racial, de gênero e de nacionalidade ocorrem para além da esfera individual.

O segundo destaque é o que a esquerda apelidou de lei “Don’t Say Gay”, ou não diga gay, a HB 1557 de 2022. “O nome já diz. Não vamos discutir ou ensinar sobre nada que tenha a ver com orientação sexual ou identidade de gênero”, afirma a advogada.

“Essas leis são amplas e vagas. A intenção é confundir e fazer com que você não entenda o que é proibido exatamente”, diz Blankenship. “Se você não entende exatamente o que é proibido, e a consequência de violar a lei é perder seu registro profissional, sua carreira, podendo até ser ameaçado com processos criminais, o que uma pessoa normal faria? Ela vai se censurar.”

À medida que essas leis foram aprovadas, o número de pedidos de censura explodiu no país. Em 2020, 223 obras foram contestadas nas bibliotecas dos Estados Unidos, segundo a ALA. No ano seguinte, o número saltou para 1.858 obras. Em 2022, foram 2.571 e, no ano passado, chegou a 4.240.

“Sempre existiu o que chamamos nos Estados Unidos de cláusula de ‘opt-out’ nas bibliotecas escolares”, diz a advogada. Isso significa que pais de alunos podem assinar um formulário dizendo que não querem que seus filhos tenham acesso a determinado livro. “Mas essas pessoas querem tirar o acesso de todo mundo”, ela acrescenta.

Em março deste ano, houve um acordo que decidiu que a HB 1557, a “Don’t Say Gay”, não poderia ter efeito sobre livros. Em julho, um juiz federal considerou inconstitucional partes do Stop Woke Act que restringiam o ensino e o treinamento de assuntos relacionados a raça, gênero, sexualidade e origem nacional no ambiente de trabalho. A decisão também bloqueou partes que limitavam como essas questões poderiam ser abordadas em universidades.

“Muitos escritores ganham boa parte de seu dinheiro fazendo aparições em escolas e bibliotecas”, diz Mitchell Kaplan, cofundador da Feira do Livro de Miami e dono da rede de livrarias Books & Books. “Se seus livros são proibidos, as bibliotecas e escolas param de os convidar. Estou ouvindo de muitos escritores, exceto os mais famosos, que estão tendo dificuldades, e é assustador o impacto que isso tem em sua escrita. Eles estão começando a censurar o próprio trabalho, o que é terrível.”

Ele diz que a situação é muito diferente do que acontecia nas décadas passadas. “Quando eu era um estudante no sistema de ensino público aqui, podia ler qualquer coisa. Nunca houve problema. E, se você olhar para o que eu lia naquela época, provavelmente todos esses livros hoje não seriam permitidos no currículo”, afirma Kaplan.

Isso não quer dizer que a censura seja algo novo para o setor cultural dos Estados Unidos.

Há 65 anos, um livro infantil com dois coelhinhos fofinhos desenhados na capa causou um debate de proporções nacionais. O problema: um coelho preto se casava com uma coelha branca. O Conselho dos Cidadão Brancos de Montgomery, no Alabama, não gostou do matrimônio interracial na obra “O Casamento dos Coelhos”. Junto a um senador do estado, disseram que aquilo se tratava de propaganda pró-integração e que o livro deveria ser retirado das prateleiras e queimado.

A autora de livros infantojuvenis Judy Blume é uma veterana nessa discussão. Seus livros, que tratam de assuntos como puberdade e iniciação sexual, vêm sendo contestados desde os anos 1970. Seu livro “Ei, Deus, Está Aí? Sou Eu, a Margaret”, por exemplo, chegou a ser proibido na escola em que seus próprios filhos estudavam.

Em reportagem de 1981, o New York Times contou que o número de protestos em frente a bibliotecas, que pediam o fim da circulação de certos livros, havia triplicado em relação ao ano anterior. As obras de Blume estavam entre os alvos mais frequentes.

“[Censura] não é recente, mas há uma grande diferença”, diz Kaplan. “Quando Judy estava tendo seus livros banidos, não era o governo que estava fazendo isso. Não havia leis específicas. Quando é o governo que faz isso, então, de uma perspectiva legal, é realmente censura.”

Segundo Kaplan, políticos estão usando essas proibições como uma forma de fazer barulho, arrebanhar apoiadores conservadores e construir uma plataforma política —tática comum nas recentes guerras culturais ao redor do mundo.

“Infelizmente, livros estão sendo usados por nossos políticos para tentar criar uma fissura entre o eleitorado. Estamos começando a ver ataques sérios a livros e escritores, aos currículos escolares, coisas que me levam a acreditar que muitas dessas figuras políticas têm medo de um eleitorado informado”, ele afirma.

Segundo ele, os políticos da ala mais conservadora estão usando essas proibições como uma forma de fazer barulho, arrebanhar apoiadores conservadores e construir uma plataforma política.

O caso dos livros nos Estados Unidos é um dos exemplos mais cristalinos das guerras culturais que vêm acontecendo em democracias ocidentais. De um lado, estão políticos que não raro usam crianças como escudo moral contra as chamadas pautas de costumes. Do outro, um inimigo invisível —um livro, uma peça ou um filme capazes de destruir lares. A partir de denúncias espetacularizadas contra ameaças irreais, criam medo e revolta em uma população calejada pelas sucessivas crises econômicas. O resultado costuma ser a criação de um público cativo, em constante estado de excitação, que se engaja sempre nas polêmicas nas redes, mas também nas urnas. O show não pode parar

A primeira vez que Lisette Fernandez teve contato com a recente onda de censura foi em 2022. Após o pedido de uma mãe de origem cubana, foi banido da uma escola primária “O Monte que Escalamos”, de Amanda Gorman, que ganhou fama ao declamar seus versos durante a cerimônia de posse de Joe Biden, além de dois fotolivros infantis que retratam fotos alegres de criança em Cuba. A mãe que fez o pedido, em entrevista ao Miami Herald, deu a justificativa de que os estudantes deveriam “saber a verdade” sobre Cuba.

Junto a uma amiga, ela decidiu fundar o Moms for Libros, grupo que luta pela liberdade literária nas escolas. “Basicamente, o que tentamos fazer é educar as pessoas sobre o que está acontecendo. Eu acompanho as políticas públicas, o que está acontecendo e o que está por vir”, diz Lisette. “Também tentamos fazer com que os pais se envolvam mais com o que está acontecendo no conselho escolar.”

Ele explica como funciona o processo de proibição de livros em bibliotecas escolares. Um pai ou mãe pode fazer uma reclamação formal, preenchendo um formulário em que explica por que não querem determinado livro na biblioteca. Então, um comitê faz um processo de revisão. Esse grupo costuma envolver representantes pais, professores, bibliotecários e administradores escolares. Dali, sairá a decisão se a escola mantém, restringe ou remove o título. Depois de 2021, esse processo ganhou um lastro legislativo com as bills de DeSantis.

O nome Moms for Libros é um trocadilho à esquerda com Moms for Liberty. A reportagem tentou contato com o grupo conservador, mas não obteve resposta deles, que negam que estejam promovendo censura e discordam do termo “book ban”.

“O que eles estão proibindo são os livros que estão na escola. Não estão proibindo livros para compra, e esse é todo o argumento deles, de que você pode ir na Amazon e comprar o livro”, diz Lisette. Segundo ela, esse pensamento ignora famílias de baixa renda, que nem sempre têm dinheiro para comprar livros na internet ou mesmo um veículo para irem a uma biblioteca mais distante.

“Estão retirando os livros da biblioteca escolar, onde elas poderiam acessá-los muito mais facilmente”, diz. “E depois dizem que não estão banindo [livros]. Eu argumentaria que estão, porque agora estão tirando a acessibilidade delas.”

No horizonte, Lisette vê uma série de desafios —desvalorização dos professores, crenças religiosas se esgueirando cada vez mais em direção ao Estado, autocensura por parte de escritores e desrespeito a minorias. Mas seu medo maior reside em outro lugar.

“Minha preocupação está mais no sentido da representação”, ela afirma. “Se uma criança não se vê representada nos livros, o que isso faz com a confiança dela, com sua saúde mental?”



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A Alemanha vê aumento da violência sexual e ofensas juvenis – DW – 04/04/2025

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A Alemanha vê aumento da violência sexual e ofensas juvenis - DW - 04/04/2025

Ministra do Interior Nancy Faeser Na quarta -feira, descreveu um aumento acentuado da violência sexual como “muito preocupante” como ela apresentava As últimas estatísticas de crimes da Alemanhaem Berlim.

As estatísticas compiladas para 2024 também mostraram que houve um aumento acentuado em atos violentos cometidos por jovens, particularmente aqueles que ainda são classificados como crianças.

Como os números de crimes da Alemanha se acumulam?

O relatório dizia que as estatísticas davam “causa de preocupação em geral”.

Embora o número de crimes registrados tenha caído 1,7%, para quase 6 milhões de casos no ano passado em comparação com 2023, o desenvolvimento foi amplamente atribuído à legalização parcial da cannabis em abril passado.

“O crime violento, no entanto, aumentou 1,5%”, afirmou o relatório. “Com mais de 217.000 crimes violentos em todo o país, atingiu seu nível mais alto desde 2007”.

As estatísticas mostraram um total de 13.320 casos de estupro e agressão sexual para 2024 – um aumento de 9,3% em comparação com o ano anterior.

Dos 11.329 suspeitos identificados em tais crimes, 6.892 eram cidadãos alemães e pouco mais de um terço, 4.437, foram Suspeita não-alemão.

As chamadas crescem por postura mais difícil sobre o femicida na Alemanha

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Segundo os números, o número de crianças suspeitos em crimes violentos aumentou 11,3%e entre os jovens em 3,8%. O chefe do Escritório Federal de Polícia Penal (BKA), Holger Münch e Faeser, citaram o estresse psicológico causado pela pandemia do Coronavírus como a principal razão para isso.

O que Faeser disse sobre a violência contra as mulheres?

Faeser disse que a Alemanha governo esperado liderado por conservador deve se concentrar protegendo mulherescom mais processos e maior uso do monitoramento eletrônico.

“Precisamos de um sistema de proteção e apoio mais forte para as mulheres”, disse o político social-democrata da esquerda. “E finalmente precisamos de pulseiras eletrônicas de tornozelo para que os autores não possam mais se aproximar das mulheres ameaçadas despercebidas. Proteger as mulheres da violência também deve ser uma tarefa central para o próximo governo federal”.

Faeser observou que mais de um terço dos suspeitos nesses casos não tinha cidadania alemã. “Não se trata apenas de acusações consistentes, mas também de deportações consistentes.

“Para esse fim, aperfeiçoamos nossas leis. O número de deportações é 55% maior hoje do que dois anos atrás. É assim que aplicamos nossa lei”, disse Faeser.

O que a Alemanha está fazendo para enfrentar o aumento do crime violento?

Faeser disse que o sistema legal deve tomar “medidas difíceis” contra criminosos violentos e destacados A introdução da Alemanha de uma proibição de facas em eventos públicos.

“As proibições de faca que introduzimos agora se aplicam a eventos públicos, festivais, transporte público e muitos outros lugares – e podem ser verificados e aplicados sem causa. As facas não têm lugar em público”, disse ela.

Ataque mortal de faca em Aschaffenburg, Alemanha

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O chefe de polícia Münch disse que o aumento do crime violento fazia parte de uma tendência, tendo agora atingido um recorde. Ele também abordou o aumento do crime violento entre os jovens.

“O aumento acentuado entre crianças e adolescentes é particularmente impressionante. O estresse contínuo como resultado das medidas de coronavírus é um possível fator de inadimplência, especialmente nessa faixa etária. No entanto, é necessária uma pesquisa para entender melhor as causas desse desenvolvimento e neutralizá -lo efetivamente”.

Ulrich Mäurer, ministro do Interior da cidade-estado de Bremen, que também apresentou o relatório, disse que “eram necessárias policiais consistentes e medidas preventivas eficazes”.

Aumento em crimes por não-alemães

“As redes nacionais em todo o país entre segurança, saúde e, quando apropriado, as autoridades de imigração e armas devem ser garantidas”, disse ele.

Medido contra a proporção da população total, a polícia registrou uma proporção quatro vezes maior de estrangeiros entre suspeitos em crimes violentos; Em todos os crimes, essa proporção foi quase três vezes maior.

Em todos os crimes, a proporção foi de 41,8% em 2024 – 0,7% pontos superiores a 2023 e quase duas vezes mais alta que em 2010.

O chefe da BKA, Münch, atribuiu isso à alta proporção de jovens entre estrangeiros – um grupo que geralmente tem maior probabilidade de cometer ofensas violentas do que pessoas idosas e mulheres. Além disso, as experiências de violência e estresse psicológico no país de origem geralmente desempenharam um papel.

“O gerenciamento da migração é extremamente importante para poder controlar esse problema”, disse Münch.

Houve uma queda real no crime geral?

Embora os números de crimes mais amplos para 2024, incluindo crimes não violentos, mostraram uma queda, foi considerado devido à legalização parcial da posse e cultivo da cannabis.

“Sem essa mudança na lei, teria havido estagnação”, disse o chefe de polícia Münch.

Na questão das drogas, Münch apontou para o mercado de narcóticos em mudança, com mais mortes relacionadas a drogas, “uma enxurrada de cocaína” e mais medicamentos sintéticos. “Esse desenvolvimento é preocupante”, disse ele.

Editado por: Sean sinico



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Por que as principais universidades tecnológicas da Índia não podem sacudir o viés de castas – DW – 04/04/2025

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Por que as principais universidades tecnológicas da Índia não podem sacudir o viés de castas - DW - 04/04/2025

Quando Amit (o nome alterado a pedido) foi admitido no Instituto Indiano de Tecnologia Delhi (IIT Delhi), ele ficou entusiasmado.

“Fiquei empolgado ao aprender em um instituto de elite e as oportunidades que isso me daria”, disse ele à DW.

Com exames de admissão difíceis e ofertas lucrativas de emprego bem remuneradas para os graduados, os Institutos de Tecnologia Indiana (IIT) estão entre Índia a maioria das escolas cobiçadas.

Os IITs são uma rede de 23 universidades conhecidas por sua excelência em Pesquisa, Estudos de Ciência e Tecnologia. Sua taxa de aceitação é infamemente competitiva, caindo entre 0,5 e 2,5% em toda a rede de institutos.

“O que eu não estava preparado foi o casteísmo arraigado no campus. No meu primeiro ano, perdi muito peso e senti constantemente como se não pertencessei. Decidi destacar, mas não foi fácil”, disse Amit.

“Depois de saber que sou da categoria reservada, meus colegas de classe começaram a me tratar de maneira diferente”, acrescentou, referindo -se a políticas de ação afirmativa consagradas na Constituição indiana para elevar as comunidades que historicamente fazem parte dos escalões mais baixos da hierarquia de castas do país.

Casta determina o status social de uma pessoa em muitas sociedades do sul da Ásia, e aquelas consideradas de castas “mais baixas” enfrentar discriminação sistêmica.

“Os colegas de classe de castas superiores tinham suas próprias panelinhas, e eu me senti excluído e isolado. As pessoas fizeram comentários passantes sobre como havia mais candidatos merecedores, e eu só recebi admissão devido à minha casta”.

Discriminação de castas no campus

A experiência de Amit não é única. Um estudo de 2019-20 do IIT Delhi-o mais recente disponível-descobriu que 75% dos estudantes de grupos de castas historicamente desfavorecidos enfrentavam discriminação por meio de comentários baseados em castas.

O mesmo estudo constatou que cerca de 59% dos estudantes da “categoria geral”-que agrupam os de castas historicamente privilegiadas-concordaram ou eram indiferentes a esses comentários baseados em castas.

As instituições financiadas pelo governo na Índia reservam uma porcentagem de assentos para grupos historicamente desfavorecidos como parte da ação afirmativa. No entanto, muitos estudantes e professores da categoria geral e da categoria geral dizem que isso prejudica a meritocracia.

“Os IITs são instituições de alto valor, onde as pessoas tradicionais de casta superior, as pessoas da classe média querem ir. Eles querem que esses lugares sejam seus monopólios e até algum tempo atrás, quando as reservas não foram realmente implementadas”, disse Surinder S. Jodhka, professor de sociologia da Universidade Jawaharlal Nehru, à DW.

Ele acrescentou que estudantes de grupos carentes “têm direito a direito de reservas, enquanto os estudantes da categoria geral o veem como uma conquista por causa de seu mérito”.

“Este binário é construído de uma maneira estranha, mas passou a ser institucionalizada. Foi tomado como garantido e vai desde a admissão até o recrutamento de empregos”, disse Jodhka.

Por que os estudantes indianos estão se reunindo para as universidades alemãs

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Que discriminação os alunos enfrentam?

Um aluno do IIT Bombaim, que não desejava ser identificado, disse à DW que o status de casta geralmente pode ser visto nos sobrenomes dos alunos. Muitos sobrenomes indianos estão associados ao fundo e identidade de castas.

“Existe uma espécie de segregação entre os estudantes em linhas de castas. Mesmo que alguns colegas de classe de castas sejam mais amigáveis ​​em relação a você, eles ainda fazem comentários casuais casuais, chamam -nos de ‘reserva crianças’ ou compartilham postagens contra reservas nas mídias sociais”, disse o aluno à DW.

“Ultimamente, os campi do IIT começaram a ter restaurantes e cafeterias em cadeia dentro do campus. Esses lugares não são acessíveis a muitos de nós de categorias reservadas e cria uma atmosfera de segregação”, acrescentou.

O caso de Darshan Solanki, um estudante de 18 anos do primeiro ano que morreu por suicídio em 2023, ainda está fresco na mente de muitos dos estudantes.

Sua família e amigos o denunciaram enfrentando discriminação de castas no campus nos dias que antecederam sua morte. No entanto, um relatório da Universidade encontrou “nenhuma evidência específica” de discriminação baseada em castas.

“Muitas vezes, há a narrativa de que esses alunos tiraram suas próprias vidas devido a pressões acadêmicas ou outros problemas. Eles nunca querem analisar nossas experiências que dificultam o foco nos acadêmicos”, disse Amit.

N Sukumar, professor de ciência política da Universidade de Delhi, disse à DW que “sempre que houver um suicídio no campus, o governo tentará pacificar os pais e dizer que eles cuidarão de tudo”.

“Eles não permitirão nenhum tipo de protesto no campus. Mesmo se você tentar organizar essas agitações, o governo tenta penalizar os estudantes. Há um silenciamento completo de vozes”, disse Sukumar, que publicou um livro que estuda discriminação e exclusão de castas nas universidades indianas.

Como as universidades responderam à discriminação de castas?

Nos últimos anos, vários IITs criaram as chamadas células programadas de casta/tribo programada (SC/ST) para combater a discriminação de castas. Esses órgãos devem abordar as queixas dos alunos e garantir que as políticas de reserva sejam implementadas adequadamente em admissões e contratação.

Alguns institutos, como o IIT Bombaim, foram mais longe – introduzindo cursos de conscientização sobre castas e realizando pesquisas para entender a discriminação no campus.

O Ministério da Educação direcionou universidades financiadas pelo governo, incluindo IITs, para preencher todas as posições reservadas do corpo docente até setembro de 2022.

No entanto, os dados do documento de direito a informação obtidos pelo Círculo de Estudo de Ambedkar Periyar Phule (APPSC), um grupo de defesa de estudantes, mostraram que 14 departamentos do IIT Delhi e oito no IIT Bombaim não tinham membros do corpo docente de categorias reservadas em 2023.

Em resposta a isso, o diretor do IIT Bombaim, Shireesh Kedare, divulgou um comunicado dizendo que o instituto estava fazendo esforços para contratar candidatos de alta qualidade e, muitas vezes, os candidatos se aplicaram na categoria geral, em vez de reservados.

“Sim, ter um corpo docente diversificado realmente ajudará. No entanto, a mudança também deve acontecer no topo. Mais diretores do IIT precisam estar cientes e proativos sobre questões de castas. A célula SC/ST deve trabalhar idealmente para os alunos, mas funciona para a universidade”, disse Sukumar.

*Nota do editor: se você está sofrendo de séria tensão emocional ou pensamentos suicidas, não hesite em procurar ajuda profissional. Você pode encontrar informações sobre onde encontrar essa ajuda, não importa onde você mora no mundo, neste site: https://www.befrienders.org

Editado por: Wesley Rahn



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A repressão de Donald Trump à diversidade e inclusão – DW – 04/04/2025

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A repressão de Donald Trump à diversidade e inclusão - DW - 04/04/2025

Os distúrbios de Stonewall na rua Christopher de Nova York em 1969 viram dezenas de pessoas trans lutando pelos direitos das pessoas queer.

No entanto, o que se transformou em um marco para o movimento LGBTQ+agora não é mais mencionado no Memorial de Stonewall site.

Pessoas trans como as pessoas intersexuais e estranhas foram excluído Do site.

O Serviço Nacional de Parques dos EUA, responsável por apresentar o monumento na Christopher Street na Internet, é uma das muitas instituições americanas que foram instruídas a evitar o uso de determinados termos em anúncios oficiais.

No início de março, The New York Times publicado 200 destes termos. Além de LGBTQeles incluem “preto”, “marginalizado” e “discriminação”.

Esse tipo de censura é uma das muitas maneiras pelas quais o governo do presidente Donald Trump está tomando medidas contra diversidadejustiça e inclusão. A abreviação do termo “diversidade, equidade e inclusão”, DEI, também está na lista.

“Você vê um governo que deseja ativamente suprimir os diálogos sobre lutas contínuas pela igualdade de oportunidades em nosso país”, disse à DW Laura Ann Sanchez, professora de sociologia da Universidade Estadual de Bowling Green de Kentucky.

“Eu não posso dizer se essas ações estão fundamentadas em racismohomofobia, misoginia ou antiga hostilidade não envernizada em relação aos ganhos dos direitos civis “, disse ela.

Os manifestantes de transgêneros sustentam sinais que dizem "Trans Healthcare salva vidas" e "As crianças trans merecem futuros trans"
Observadores apontam que Donald Trump quer suprimir diálogos sobre lutas contínuas pela igualdade de oportunidades nos EUAImagem: Jacquelyn Martin/AP/DPA

O que Trump está tentando alcançar?

Durante décadas, a DEI foi instituída em universidades, instituições governamentais e muitas empresas.

No entanto, Sanchez alerta que “quando algo com uma estrutura conceitual tão rica como Dei é burocratizada, fica mais fácil atacar”.

Já em janeiro, Trump ordenou que os ministérios e agências federais cancelassem todos os programas DEI.

De acordo com Annika Brockschmidt, jornalista e autora especializada no direito religioso da América, o governo Trump está buscando um objetivo em particular com essas ordens.

“Por fim, esta é uma tentativa de criar um debate falso para que as pessoas não falem sobre o que realmente está acontecendo”, disse Brockschmidt à DW.

Na sua opinião, o governo está tentando introduzir “regregação” ou uma nova divisão não apenas em órgãos administrativos, mas como a sociedade como um todo.

Leis racistas que os negros desfavoreciam sistematicamente estavam em vigor em grande parte dos EUA até a década de 1960. Sob pressão do movimento dos direitos civis, eles foram gradualmente revogados.

Em 1965, o presidente Lyndon B. Johnson emitiu uma ordem executiva que obrigou os empregadores do Estado a tratar sua equipe sem discriminação e também fez disso uma condição para os contratados estaduais.

Os turistas param para assistir ao desmantelamento contínuo do mural da rua Black Lives Matter Plaza
O emblemático do mural de Washington Black Lives Matter Plaza Street foi removido no início de marçoImagem: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

Soldados negros, hispânicos e femininos estão fora da grade

Trump revogou esta ordem executiva de quase 60 anos no dia seguinte ao seu Voltar para a Casa Branca com seu próprio decreto. “Vamos forjar uma sociedade daltônico e baseado em mérito“” Ele disse, acrescentando que pretende “acabar com a discriminação ilegal e restaurar oportunidades baseadas no mérito”.

Trump também abordou “políticas ilegais de dei que comprometem a segurança dos homens, mulheres e crianças americanos”.

De acordo com Annika Brockschmidt, isso representa uma “Batalha do Direito Americano contra as realizações do Movimento dos Direitos Civis”.

Enquanto isso, de acordo com o empurrão de Trump, as entradas sobre as realizações de veteranas negras, hispânicas ou femininas não podem mais ser encontradas em sites militares.

Para Brockschmidt, a linha de pensamento de Trump não pode ser levada a sério, devido à sua escolha de nomear o secretário de Defesa Pete Hegseth.

“Um ex-anfitrião de notícias que não tem nem perto do posto militar ou da experiência de seus antecessores senta-se nas audiências do Senado e fala sobre como você não sabe se membros ou mulheres do Exército Negro conseguiram seus empregos no exército por causa de suas qualificações”, disse ela.

O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra sua assinatura em uma ordem executiva para encerrar o Departamento de Educação
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou um desligamento do Departamento de EducaçãoImage: Carlos Barria/REUTERS

O foco de Trump na educação

As medidas anti-dei também são particularmente amplas no setor educacional.

Em março, Trump emitiu um Ordem Executiva Para desmantelar amplamente o Departamento de Educação dos EUA.

Ele também ordenou que todas as instituições financiadas pelo Departamento departem “encerrar a discriminação ilegal disfarçada sob o rótulo DEI ou termos semelhantes em favor da ideologia de gênero”.

“Como muitos estudiosos e outros especialistas apontaram, Trump está nos levando ao caminho para o fascismo. As inúmeras ordens executivas devem servir como uma distração”, disse à DW Abby Ferber, professora de sociologia da Universidade do Colorado, Colorado Springs.

“É claro que Trump está em guerra com ensino superiorele é ameaçado por uma população bem-educada com habilidades de pensamento crítico “, disse ela, acrescentando que” ele e muitos daqueles com quem ele se aliaram estão procurando restaurar uma história caiada de branco dos EUA que está sob ataque e lentamente esculpida nos últimos 50 anos “.

“Eles abraçam a antiga narrativa recorrente de homens brancos como vítimas e confiam nisso para dividir as pessoas”, disse Ferber.

DEI desafia os laços econômicos

No final de março, as embaixadas dos EUA na França e na Bélgica também abordaram empresas com Relações comerciais dos EUA na tentativa de exortá -los a cessar suas próprias atividades DEI.

Os governos de ambos os países rejeitaram as demandas.

Nos EUA, muitas grandes empresas, como Amazon, Boeing, Ford, Google, Harley-Davidson, John Deere, McDonalds, Meta e Walmart, já suavizaram ou aboliram suas regras de Dei.

Outros, incluindo Apple, Coca-Cola, Costco e Delta, declararam sua intenção de cumpri-los.

No entanto, de acordo com o sociólogo Ferber, também existem argumentos econômicos que apóiam uma continuação do DEI.

“Há uma infinidade de pesquisas demonstrando o caso de negócios para a diversidade. Diversos grupos são mais inovadores e melhores na solução de problemas”, disse ela, acrescentando que “a falha em manter uma força de trabalho diversificada custa bilhões de empresas”.

Este artigo foi publicado originalmente em alemão.

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