POLÍTICA
Como o faz-tudo de Nikolas virou o vereador mais v…
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1 ano atrásem
Ramiro Brites
Integrante do Direita Minas, grupo de Facebook que se tornou uma força política conservadora, Pablo Almeida (PL) foi o vereador mais votado da história de Belo Horizonte com 39.960 votos, ultrapassando o recorde da deputada Duda Salabert (PDT), que fez 37.613 votos em 2020 quando concorreu à Câmara Municipal. Antes de disputar o Legislativo da capital mineira, Almeida era chefe do gabinete do deputado federal Nikolas Ferreira – leia reportagem da edição de VEJA desta semana.
Junto com Nikolas e com Bruno Engler, candidato do PL à prefeitura de Belo Horizonte, Pablo Almeida quer transformar a cidade na “capital mais conservadora do país”. Para isso, o grupo trabalhou para eleger, no ano passado, 33 dos 45 conselheiros tutelares do município e, neste ano, conquistou uma robusta bancada na Câmara de Vereadores, com seis eleitos. Depois de Almeida, os mais votados foram Vile Santos (PL), ex-assessor de Bruno Engler, e Uner Augusto (PL) – suplente de Nikolas Ferreira na eleição passada que teve o mandato cassado porque o PRTB, sigla a qual era filiado, foi condenado por usar candidaturas laranjas para preencher a cota mínima de mulheres.
Apesar de passar muito longe da popularidade de Nikolas nas redes sociais, Pablo Almeida usa as ferramentas digitais para reverberar seu discurso. A campanha lhe rendeu um aumento significativo de seguidores no Instagram – eram cerca de 30 mil e agora já são mais de 58 mil. No entanto, o político de 31 anos diz que gastou muita sola de sapato para ser eleito. “As redes sociais nos capacitam a alcançar um público muito maior do que aquele que a gente consegue encontrar nas ruas”, analisa o vereador eleito. “Mas, o trabalho que é feito nas ruas também não pode ser descartado. A população precisa ver o candidato nas ruas”, completa.

Assim como Nikolas, Almeida tem uma formação intimamente ligada à pregação evangélica. Ele cita como uma de suas referências Abraham Kuyper, ex-primeiro-ministro da Holanda no século 19 e fundador da Universidade Livre de Amsterdã, que tinha a Bíblia como base do conhecimento. Kuyper também é um dos criadores da Igreja Reformada Neerlandesa, que depois virou a Igreja Protestante da Holanda.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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7 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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