Os funcionários federais em um escritório pouco conhecido dedicado aos serviços de tecnologia e consultoria estavam trabalhando na tarde de 3 de fevereiro, quando Elon Musk twittou sobre sua agência pela primeira vez.
O homem mais rico do mundo estava respondendo a um tweet de um ativista de direita que alegou falsamente que 18F, um escritório da Administração de Serviços Gerais (GSA), era uma célula de extrema esquerda dentro do governo. O ativista acusou 18F de construir um programa para colocar os burocratas encarregados de preparar as declarações fiscais das pessoas. Foi uma das várias alegações falsas sobre o escritório circulando em Xa plataforma de mídia social que Musk possui e passa muito do seu dia em.
O tweet de Musk imediatamente desencadeou confusão na 18F, que, em vez de uma cabala de esquerda radical, tem a tarefa de fazer parceria com agências em todo o governo para consultar e desenvolver soluções de software. Ex-funcionários e um funcionário atual da GSA descreveram a 18F como uma força de trabalho focada em fornecer serviços de tecnologia e aumentar a eficiência na burocracia-exatamente o trabalho que o chamado “Departamento de Eficiência do Governo” de Musk (DOGE) é ostensivamente projetado para realizar.
Na época em que Musk reivindicou a exclusão, as agências parceiras esperavam a ajuda do escritório em projetos de tecnologia cívica que já estavam em andamento e seriam essenciais para atualizar suas operações. Eles ainda receberiam essa assistência? O que Musk quis dizer com “excluído”? O que aconteceria com as ferramentas tecnológicas que o 18F estava construindo? Os funcionários da sub-agência não conseguiram uma resposta definitiva da nova liderança almisca, segundo três ex-trabalhadores, e não sabia o que dizer a outras agências.
A confusão duraria por semanas, até o sábado, 1º de março, os funcionários da 18F receberam um e -mail por volta das 13h, dizendo a eles que todos seriam demitidos e seu escritório seria fechado “com direção explícita dos principais níveis de liderança na administração e na GSA”.
O episódio 18F se encaixa em um padrão comum de como Musk parece ingerir e amplificar a desinformação online. É também uma janela para a influência da mídia de direita e ativistas em almíscar enquanto ele ataca e dissolve partes do governo que ele acredita que não se encaixam em sua visão de mundo ideológica.
Na semana seguinte à corte 18F, o chefe recentemente nomeado dos Serviços de Transformação de Tecnologia da GSA, que supervisiona 18F, realizou uma reunião explicando a decisão. Thomas Shedd, um ex-engenheiro de software da Tesla, 28 anos, e aliado de Musk que enviou o email de demissão em massa, disse aos funcionários que o 18F foi fechado porque As taxas horárias dos funcionários eram muito altas E que consultores externos custariam menos. Shedd não respondeu diretamente a um pedido de comentário sobre este artigo.
“Após uma revisão completa do 18F, a liderança da GSA – com concordância da administração e seguindo todas as diretrizes do OPM – determinou que a unidade de negócios não estava alinhada com os EOS presidenciais, estatutariamente exigidos ou críticos”, disse um porta -voz da GSA, acrescentando que o escritório não estava recuperando seus custos.
A explicação entende mal como o 18F operou e suas estruturas de custos, segundo ex -funcionários, além de ignora que o grupo frequentemente economizava dinheiro das agências, aconselhando -as contra contratos caros e desnecessários com fornecedores privados. Ex -funcionários e funcionários atuais da GSA viam as demissões como motivadas politicamente.
“A única razão pela qual posso ver para o 18F sendo destacado para eliminar antes de outros escritórios seria fazer Elon Musk Feliz ”, disse um funcionário da GSA, que falou anonimamente por medo de represálias.
Tweets enganosos e trabalhadores da Musk Doom dedicados à eficiência do governo
Embora a 18F tenha trabalhado com várias agências governamentais e tenha criado serviços populares, era amplamente desconhecido para o público. O grupo ajudou silenciosamente a criar dezenas de serviços em diferentes agências a cada ano, incluindo o sistema de arquivamento de impostos gratuito de arquivos diretos do IRS. Muitos projetos de software 18F, como simplificar o site climático do governo para facilitar o uso no caso de desastres naturais, adotaram a intenção explícita de tornar os serviços do governo mais eficientes e reduzir o custo dos contribuintes.
When Musk claimed he had “deleted” 18F, he was retweeting a 3 February post from rightwing activist Alex Lorusso, a producer for the conservative media influencer Benny Johnson, who frequently interacts with Musk on X. Lorusso, who was formerly banned from Twitter in 2020 for violating the company’s policies on platform manipulation and spam, is one of several rightwing influencers regularly amplified by Almíscar em x, e um que Donald Trump‘s administração cortejou. Ele trabalhou Como consultor remunerado do Super Pac de Musk, e ele também é fã: o primeiro post em seu perfil X, preso ao topo para que nenhum outro o empurre para fora de vista, é uma foto de 2023 sorrindo com almíscar.
O post de Lorusso reivindicou o 18F “coloca o governo encarregado de preparar as declarações fiscais das pessoas para elas” e sugeriu que era um “escritório de computadores de amplo governo da extrema esquerda”. Suas reivindicações sobre 18F foram posteriormente corrigidas por outros usuários de X em uma nota da comunidade. Ele explicou que o escritório havia ajudado a construir um serviço que permitia aos americanos registrar seus impostos gratuitamente on -line – um projeto piloto popular que economizou milhões de taxas fiscais e foi definido para expandir em todo o país.
A postagem de Lorusso no Xcomo Musk, era um retweet de outra figura conservadora da mídia. Luke Rosiak, escritor do site de notícias conservador The Daily Wire, havia publicado um longo tópico em 31 de janeiro atacando 18F. Ele enquadrou a unidade de consultoria de tecnologia como uma “agência de extrema esquerda” e “Coven de transgêneros e queers contratando um ao outro”. O tópico incluía os perfis de vários ex-funcionários da 18F que usaram pronomes “eles” em seu BIOS, bem como imagens da campanha de crowdfunding de um funcionário para a assistência médica que afirma o gênero. Também se baseou em artigos publicados em 2023 por Rosiak sobre o GSA e o 18F, nos quais ele sugeriu que o foco da agência na diversidade resultou em grandes falhas de segurança, o que ex-funcionários disseram ser falsos. O primeiro post da cadeia de Rosiak recebeu mais de 13,5 milhões de visualizações e foi retuitado por almíscar.
O ataque de Rosiak à 18F continha declarações enganosas, segundo ex -funcionários. O redator Daily Wire afirmou que a 18F comprometia a segurança de um milhão de americanos porque se recusou a inserir o software de reconhecimento facial no site do governo Login.gov por causa do “patrimônio racial”. A alegação confundiu várias partes diferentes da GSA e questões de segurança incompreendidas em torno do reconhecimento facial, disse um ex -funcionário, além de culpar a 18F por decisões de liderança referentes a uma unidade de negócios totalmente diferente.
A GSA enfrentou um escândalo legítimo quando seu ex -diretor de serviços de transformação de Technology, Dave Zvenyach, deturpou o nível de segurança com o qual o Login.gov operava, de acordo com um relatório do inspetor -geral 2023, mas o Login.gov há anos é uma entidade separada da 18F e não possui o pessoal direto do escritório. Um teste racial de tecnologia de reconhecimento facial ocorreu, de acordo com um ex -funcionário da 18F, porque o software de reconhecimento facial é notoriamente menos capaz de reconhecer rostos não brancose, portanto, usá -lo como uma ferramenta para verificação de identidade teria criado problemas de segurança para os usuários.
“Eu acho que é impossível para as pessoas hiperpartidárias imaginarem pessoas deixando de lado o partidarismo enquanto trabalham para o governo”, disse um ex-funcionário da 18F em resposta ao vitríolo conservador contra a 18F.
Em resposta a um pedido de comentário sobre as declarações do tópico, um porta -voz da Daily Wire disse que os relatórios de Rosiak sobre 18F falam por si.
Após as demissões de massa na 18F, alguns ex -funcionários Configure um site Tentando corrigir a narrativa de direita de que seu grupo era uma facção partidária dentro do governo e, em vez disso, destacar a variedade de projetos que eles concluíram. Outros alertaram que seu grupo era um sinal de alerta precoce de como Doge e o governo Trump direcionariam outras agências com base em motivos ideológicos, e não no conteúdo de seu trabalho.
“Fomos provas vivas de que os pontos de discussão desse governo eram falsos. Os serviços do governo podem ser eficientes ”, disse Lindsay Young, ex -diretor executivo da 18F, em um cargo no LinkedIn. “Isso nos fez um alvo”.
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Economia e Negócios7 dias ago
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