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Congelamento profundo atinge Flórida, Louisiana – DW – 22/01/2025

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Neve, granizo e ventos do Ártico afundaram o Estados UnidosA região do extremo sul entrou em um congelamento incomum, com aeroportos, rodovias, escolas e escritórios governamentais fechados em estados do sul geralmente ensolarados.

Tendo coberto Texas e a costa norte do Golfo com neve recorde, a grande tempestade de inverno moveu-se para o leste na quarta-feira, fazendo com que os governadores da Geórgia, Louisiana, Mississippi, Alabama e até mesmo da Flórida – famosamente apelidada de Estado do Sol – declarassem estado de emergência.

Pelo menos três pessoas morreram devido ao clima extremo, incluindo duas em Austin, Texas, e outra pessoa na Geórgia.

Depois de serem fechados ou suspensos os voos na terça-feira, o aeroporto de Jacksonville, na Flórida, o aeroporto Louis Armstrong, em Nova Orleães e ambos os aeroportos de Houston, Texas, planejavam reabrir na quarta-feira.

Mas mais de 1.300 voos de, para ou dentro dos EUA foram cancelados na manhã de quarta-feira e mais de 900 sofreram atrasos.

O aeroporto de Charleston, na Carolina do Sul, também foi fechado, assim como a enorme ponte Ravenel, de 4 quilômetros, que transporta cerca de 100 mil veículos por dia entre Charleston e áreas ao longo da costa.

Maravilhas de inverno desconhecidas

No entanto, o raro tempo frio também levou a algumas cenas invulgares em todas as regiões, à medida que os residentes trocavam as espreguiçadeiras por tobogãs e construíam bonecos de neve em vez de castelos de areia.

Um casal joga neve um no outro no jardim da frente
Uma luta de bolas de neve em Mobile, AlabamaImagem: Dan Anderson/ZUMA/aliança de imagens

Algumas das nevascas mais fortes foram registradas em Mobile, Alabama, onde as autoridades pediram às pessoas que permanecessem fora das estradas cobertas por mais de 13 cm de neve.

Com os especialistas prevendo que esta tempestade de inverno poderia quebrar o recorde de 130 anos de queda de neve na área, escolas e alguns locais de trabalho também foram fechados, dando às pessoas algum tempo livre para lutarem com bolas de neve.

Lina Rojas prepara sua dachshund Petúnia com colete quente e luvas para sua primeira caminhada na neve
Encerrando o calor em Tallahassee, FlóridaImagem: Kate Payne/AP/aliança de imagens

Em Tallahassee, Flórida, que não vê neve desde uma leve poeira em 2018, Lina Rojas disse que nunca tinha visto nada parecido.

“Eu nem sei como chamar isso!” ela disse, enquanto embrulhava sua dachshund Petúnia em um casaco quente de cachorro e colocava pequenas luvas nas patas.

As pessoas carregam anéis de borracha infláveis ​​e trenós na neve
Os insufláveis ​​também são úteis na neveImagem: Luis Santana/Tampa Bay Times/ZUMA/aliança de imagens

No “Sunshine State”, os infláveis ​​costumam ser colocados em piscinas ou na praia. Mas em Pensacola, eles se mostraram igualmente úteis na neve profunda de 15 cm do Bayview Park.

“Acredite ou não, no estado da Flórida estamos mobilizando limpa-neves”, disse o governador Ron DeSantis enquanto a neve cobria as praias de areia branca de locais populares para férias de verão.

Pessoas brincam na neve ao longo de Buffalo Bayou, no centro de Houston
Pessoas brincam na neve ao longo de Buffalo Bayou, no centro de HoustonImagem: Ashley Landis/AP/imagem aliança

Em Houston, as pessoas aproveitaram a neve para andar de trenó nas margens do rio Buffalo Bayou, enquanto alertas de nevasca sem precedentes foram emitidos para vários condados costeiros perto da fronteira entre o Texas e a Louisiana.

Pessoas andam pela Bourbon Street enquanto a neve cai no French Quarter em Nova Orleans
O French Quarter de Nova Orleans foi transformado em uma das maravilhas do invernoImagem: Gerald Herbert/AP/imagem aliança

Já se passou mais de uma década desde a última vez que nevou em Nova Orleans, mas a nevasca de terça-feira estabeleceu um novo recorde.

Dez polegadas (25 cm) de neve caíram em algumas partes da cidade, superando em muito o recorde de 2,7 polegadas (6,8 centímetros) estabelecido na véspera de Ano Novo de 1963.

“Uau, que dia de neve!”, disse a agência meteorológica em uma postagem nas redes sociais. “É seguro dizer que esta foi uma nevasca histórica para grande parte da área.”

No centro de Nova Orleans, a Bourbon Street, no centro da cidade, tornou-se um local para esqui urbano, enquanto padres e freiras travavam uma guerra de bolas de neve do lado de fora de uma igreja suburbana.

Pessoas trenó na parte traseira do dique do Rio Mississippi
“Levei meu trenó para o dique…” Imagem: Gerald Herbert/AP/imagem aliança

Outros desceram de trenó pela neve Rio Mississipi diques em caiaques, caixas de papelão e répteis infláveis.

“Isto é um branco em Nova Orleans, isto é uma cana-de-neve”, disse o professor local David Delio, enquanto suas duas filhas deslizavam por um dique em um tapete de ioga e uma prancha de bodyboard. “Tivemos muitos dias de furacões, mas nunca um dia de neve.”

mf/jcg(AP, Reuters)



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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