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AMAZÔNIA

Conheça a opinião dos presidenciáveis sobre a Amazônia

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A Folha pediu a cada um dos principais candidatos à Presidência que explicasse sua posição a respeito dos dilemas amazônicos apresentados nesta série de reportagens. Os planos apresentados foram os seguintes:

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O (a) sr(a). pavimentará a rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho)? Em caso positivo, sob quais condições?

Marina Silva

Marina SilvaRede

Os estudos de impacto ambiental da BR-319 foram devolvidos para complementações.

Como está em uma das regiões mais sensíveis da Amazônia, o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) precisaria ser aprofundado a fim de oferecer com clareza os reais impactos da obra, até agora subestimados, e garantir as condições para sua efetiva viabilidade socioambiental até agora não demonstrada. A pavimentação dependerá dessa demonstração.

Geraldo Alckmin

Geraldo AlckminPSDB

A BR-319 já foi pavimentada na década de 80. Porém, devido à falta de manutenção, a rodovia se deteriorou. O que se discute é a reconstrução. O trajeto, antes feito em 10 horas, demora três dias.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já tem um projeto que está sendo aperfeiçoado para atender as demandas de ambiente da sociedade.

Uma vez atendidas as exigências ambientais, é natural que o governo federal dê prosseguimento à reconstrução.

Álvaro Dias

Álvaro DiasPodemos

Sim. A pavimentação da rodovia BR-319 está incluída em nosso Plano de Metas junto a outras obras cuja finalização é urgente: BR-163, rodovias do Pará, Transamazônica, Calha Norte, no Amapá, entre outras.

As condições para retomar os investimentos necessários em infraestrutura incluem a estruturação de um marco regulatório setorial que força segurança econômica e jurídica aos investidores, o desenvolvimento de um funding e investimentos estrangeiros, desenvolvimento de novas PPIs [programa de parcerias de investimentos] e concessões, entre outras ações de ordem econômica que devem resultar no aumento da produtividade, competitividade e redução do custo do transporte.

No caso da BR-19, haverá atenção especial à manutenção das condições ambientais com todo rigor.

Guilherme Boulos

Guilherme BoulosPSOL

Seguir com a pavimentação dos 400 quilômetros que faltam da BR-319 traria alto impacto ambiental. A rodovia não pode colocar em risco o último dos grandes blocos de floresta amazônica preservada, que está no estado do Amazonas.

É preciso colocar em prática na região um plano estratégico de infraestrutura que seja viável econômica e ambientalmente.

Henrique Meirelles

Henrique MeirellesMDB

Sim. Será importante que a pavimentação venha acompanhada de algumas restrições ao aumento da população e ao desmatamento ao longo da rodovia.

Fernando Haddad

Fernando HaddadPT

A pavimentação da BR-319 é uma velha aspiração de toda a região amazônica porque conecta as regiões agrícolas de Rondônia, Acre e parte de Mato Grosso com os portos amazônicos de Manaus, Santarém e Belém.

Assegura, além disso, uma ligação rodoviária perene com o Centro-Sul. Será preciso, entretanto, avaliar com profundidade os impactos eventuais, sobretudo nas populações indígenas que serão atingidas pela pavimentação da rodovia, e os efeitos ecológicos. Não defendemos o desenvolvimento a qualquer preço. Mas reconhecemos o papel-chave que a pavimentação desta rodovia tem na região.

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro PSL

Não respondeu ao questionamento. Em passagem por Manaus em dezembro de 2017, afirmou que pretende acionar o Exército para atuar nas obras de manutenção.

Ciro Gomes

Ciro Gomes PDT

O candidato não respondeu até a publicação da reportagem. Durante o primeiro debate presidencial, em agosto, prometeu retomar as obras da BR-319 após licenciamento ambiental.

João Amoêdo

João Amoêdo Novo

O candidato não respondeu ao questionamento até a publicação desta reportagem.

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Seu governo estará disposto a reduzir unidades de conservação federais, como a Floresta Nacional de Jamanxim (PA)?

Marina Silva

Marina SilvaRede

Não. Conforme evidenciado no mapeamento po rsatélite, a maior parte dos ocupantes da Flona do Jamanxim chegou ao local após a criação da unidade. Quando criamos a Flona, fizemos questão de excluir as áreas com ocupação consolidada, o que reduziu a área proposta nos estudos iniciais. Sua ocupação é um exemplo de ação do crime organizado em terras públicas, primeiro roubando madeira, depois especulando com imóveis à espera de regularização.

Desafetações e reclassificação de unidades de conservação federais, no meu governo, só serão feitas em circunstâncias muito particulares e em estrito interesse socioambiental, como no caso de sobreposição com terras indígenas, quando esta gerar conflitos indesejáveis.

Geraldo Alckmin

Geraldo AlckminPSDB

Em princípio defendemos a integridade das Unidades de Conservação, ressaltando que em algumas situações especiais a própria legislação (Lei n. 9.985 de 18 de julho de 2000) prevê a recategorização com o objetivo de promover ajustes necessários para que a própria unidade de conservação atinja seus objetivos.

Quando governei São Paulo, conseguimos ultrapassar diversos indicadores nacionais de áreas protegidas. São Paulo é o estado com o maior número de unidades de conservação (153), 13% do território é protegido por unidades de conservação e 17,5% é coberto por vegetação nativa. No último ano do meu governo, em monitoramento da Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estado atingiu nível de “desmatamento zero”, o melhor resultado na série histórica (desde 1985). Isso revela a importância que demos à preservação das Unidades de Conservação e assim continuaremos agindo no governo federal.

Álvaro Dias

Álvaro DiasPodemos

O Plano de Metas fará uma revisão detalhada de como se organiza cada setor de responsabilidade federal. Isto não significa dizer que haverá redução, como no caso de Jamanxim. Setores competentes vão avaliar as unidades de conservação, justificar a existência e elaborar relatórios minuciosos de como estão sendo preservadas.

Garantimos que o governo Álvaro Dias e Paulo Rabello é comprometido com o meio ambiente, sustentabilidade e a proteção da população indígena que habita unidades de conservação.

Guilherme Boulos

Guilherme BoulosPSOL

Não. Medidas como essa, pressionadas por Michel Temer a serviço da bancada ruralista, colocam em risco as terras e os povos indígenas da região.

Infelizmente, nada está sendo feito para proteger a Floresta Nacional de Jamanxim: de abril a maio deste ano, foi perdida para o desmatamento uma área 36 vezes o tamanho do Parque do Ibirapuera (São Paulo).

Henrique Meirelles

Henrique MeirellesMDB

Não. Meu plano de governo propõe a valorização da nossa biodiversidade e ações de proteção do patrimônio natural.

Programas de redução do desmatamento da Amazônia, assim como a recuperação de nascentes e a revitalização do rio São Francisco, serão acelerados, tal como a conversão de multas ambientais em novos recursos para financiar programas de conservação e revitalização ambientais.

Fernando Haddad

Fernando HaddadPT

O candidato e sua equipe não responderam à pergunta.

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro PSL

O candidato não respondeu ao questionamento (feito antes do atentado sofrido por ele em 6 de setembro). Em passagem pelo Acre no início de setembro, Bolsonaro afirmou que o excesso de áreas protegidas “atrapalha” o desenvolvimento e que, se eleito, pretende fundir os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente.

Ciro Gomes

Ciro Gomes PDT

O candidato não respondeu ao questionamento até a publicação desta reportagem.

João Amoêdo

João Amoêdo Novo

O candidato não respondeu ao questionamento até a publicação desta reportagem.

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O sr. fará mudanças na Zona Franca de Manaus (ZFM)? Em caso positivo, quais?

Marina Silva

Marina SilvaRede

Não temos posição dogmática contra ou a favor da ZFM. O Congresso renovou os subsídios por mais 50 anos. Vemos o prazo como excessivamente otimista, dadas a dimensão e a velocidade das transformações na economia global neste século.

Qualquer mudança na Zona Franca deve considerar o novo perfil da indústria e o custo-benefício para a sociedade.

Geraldo Alckmin

Geraldo AlckminPSDB

Consideramos que a Zona Franca de Manaus ocupa papel relevante para o desenvolvimento regional, gerando emprego e renda

Álvaro Dias

Álvaro DiasPodemos

A Zona Franca de Manaus é vitoriosa, patrimônio inteligente do Brasil, mas necessita passar da fase repetitiva e manufatureira para absorver um alto padrão de tecnologia e incluir uma faceta exportadora, inclusive de serviços como turismo receptivo.

O Plano de Metas 19+ compreende um novo estatuto para o polo. Na reforma tributária, o IPI (Imposto sobre produtos industrializados) será eliminado e, para que a região não seja fragilizada pela perda desse benefício, o novo estatuto estabelecerá a compensação pela diferença no transporte.

Vamos solucionar as distorções sem prejudicar os empregos locais, que são prioridade. Ao finalizar a BR-319, cairão os custos de transportes e teremos na ZFM um novo centro de progresso.

Guilherme Boulos

Guilherme BoulosPSOL

É preciso impulsionar o Polo Industrial de Manaus com um plano de desenvolvimento em que os processos produtivos básicos (PPB) estejam sintonizados com a expansão das etapas produtivas. Como os incentivos fiscais são significativos, os PPBs podem avançar na internalização da produção da Zona Franca.

Também, a obrigação da aplicação de parte do faturamento em pesquisa e desenvolvimento pode ser expandida para outros setores e incluir mecanismos que promovam os investimentos no fomento de um sistema local de inovação.

Henrique Meirelles

Henrique MeirellesMDB

É muito importante a preservação e o incentivo da Zona Franca, de maneira a reforçar a industrialização e a criação de empregos na região amazônica, considerando-se as peculiaridades de distância e geográficas da região.

Fernando Haddad

Fernando HaddadPT

O candidato petista não respondeu à pergunta até a publicação desta reportagem.

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro PSL

O candidato não respondeu ao questionamento, feito antes do atentado por ele sofrido em 6 de setembro, até a publicação desta reportagem.

Em agosto deste ano, em entrevista, o candidato disse que os subsídios à ZFM devem ser mantidos. Em passagem pelo Amazonas em dezembro de 2017, afirmou que é preciso recuperar o poder de consumo, principalmente no Sudeste, para afastar a crise do Polo Industrial de Manaus.

Ciro Gomes

Ciro Gomes PDT

O candidato não respondeu à pergunta até a publicação desta reportagem. Em passagem pelo Amazonas no fim de junho, Ciro defendeu a continuidade da ZFM.

João Amoêdo

João Amoêdo Novo

O candidato não respondeu ao questionamento até a publicação desta reportagem. Por Folha SP.

AMAZÔNIA

LIVRO E CULTURA: Vidas em fluxo à beira do rio Araguaia

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Foto de capa [arquivo pessoal]

Livro de Francisco Neto Pereira Pinto apresenta as mudanças do meio ambiente e os aspectos intrínsecos da humanidade a partir da história de uma família ribeirinha.

À beira do Araguaia, a vida transcorre no mesmo ritmo da corrente. Ali, as águas são companheiras de uma família ribeirinha que atravessou casamentos, nascimentos e mortes ao lado de um dos maiores rios do país. Unidos por laços sanguíneos e um lar, pai, mãe, filho, filha e até os gatos se tornam os protagonistas da obra publicada por Francisco Neto Pereira Pinto, que convida os leitores a olharem para seus mundos internos a partir de experiências típicas da floresta amazônica.



Os 14 contos desta coletânea podem ser lidos de forma independente, mas juntos formam um mosaico da cultura daqueles que fazem da pesca artesanal, da pequena produção rural e do empreendedorismo familiar seus principais meios de sustento. Com uma linguagem poética, regionalista e experimental, os textos evocam uma memória ancestral sobre as tradições do Norte brasileiro.

A casa de Ana e Pedro no alto da ribanceira parecia ter sido feita para uma conquista como somente aquela cheia poderia impor. Uma noite espessa, pesada, úmida, escura e esvoaçante e a casa lá, com um candeeiro de chama nervosa e intensa, alimentada por azeite de mamona e pavio de algodão. (À beira do Araguaia, p. 43)

Sob o olhar ribeirinho, o autor atravessa questões essenciais do contexto social, ambiental e político do país. Entre as páginas, retrata a partida dolorosa de um pai que decide trabalhar com o garimpo em busca de melhores condições econômicas; as consequências da pesca predatória; os efeitos da destruição da natureza no cotidiano; e a história da Guerra do Araguaia. Temas como diferenças de gênero, racismo, saúde mental e luto também são abordados com um rigor estético que perpassa desde a escrita até as pinturas em acrílico de John Oliveira.

Com apresentação de Neide Luzia de Rezende, professora da Universidade de São Paulo, o livro reúne contos que se desdobram de forma similar a um romance. Sem uma linha cronológica definida, as histórias retratam as vidas de Ana e Pedro, que aparecem como protagonistas ou secundários em diferentes momentos; dos filhos Eve e Téo, com conflitos específicos entrelaçados a gênero e educação na contemporaneidade; além dos gatos Calíope e Dom, presentes para representar a força das relações entre humanos e animais.

Sobre o lançamento, que aconteceu no dia 3 e dezembro de 2024, no auditório da Reitoria, na Universidade Federal do Norte do Tocantins, em Araguaína, Francisco Neto Pereira Pinto comenta: “o projeto foi uma maneira de revisitar minhas memórias de menino, porque vivi até os 15 anos em uma vila à beira do Araguaia. Cresci ali, mas hoje vejo o rio secando, o meio ambiente sendo degradado e como isso afeta os ribeirinhos. Meu livro chama atenção para essa realidade. Tenho um desejo muito forte de preservar uma cultura que parece estar desaparecendo”.

FICHA TÉCNICA

Título: À beira do Araguaia
Autor: Francisco Neto Pereira Pinto

Editora: Mercado de Letras
ISBN: 978-6586089769
Páginas: 88
Preço: R$ 41
Onde comprar: Amazon

Booktrailer no Youtube

Sobre o autor: Francisco Neto Pereira Pinto é professor, escritor e psicanalista. Doutor em Ensino de Língua e Literatura e graduado em Letras – Português / Inglês, leciona no programa de pós-graduação em Linguística e Literatura da Universidade Federal do Norte do Tocantins e nos cursos de Medicina e Direito do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos. Membro da Academia de Letras de Araguaína – Acalanto, publicou os livros: “Sobre a vida e outras coisas”, “O gato Dom”, “Você vai ganhar um irmãozinho”, “Saudades do meu gato Dom” e À beira do Araguaia.

 Redes sociais do autor:

Instagram: @francisconetopereirapinto

LinkedIn: Francisco Neto Pereira Pinto

Youtube: @francisconetopereirapinto

Site do autor: https://francisconetopereirapinto.online/

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AMAZÔNIA

Tarauacá engaja-se no Programa Isa Carbono para fortalecer Políticas Ambientais

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Foto de capa [internet]

Tarauacá se destacou como um dos municípios engajados nas consultas públicas para atualização do Programa Isa Carbono, iniciativa vinculada ao Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa). Representantes das comunidades ribeirinhas, extrativistas e povos indígenas participaram do fórum organizado pelo Instituto de Mudanças Climáticas (IMC). Durante o evento, foram discutidos temas como REDD+, mercado de crédito de carbono e financiamentos climáticos, com vistas a garantir uma repartição justa de benefícios socioambientais.

O fórum incluiu a criação de Grupos de Trabalho específicos para as comunidades tradicionais, que apresentou propostas ajustadas às particularidades locais. Entre os encaminhamentos, foi pactuada a produção de materiais didáticos de fácil compreensão para os participantes, o que reforça o compromisso do governo em promover uma participação verdadeiramente inclusiva. A iniciativa foi amplamente elogiada por líderes comunitários, que enfatizaram o respeito às salvaguardas socioambientais e aos direitos das populações tradicionais.



Esse marco evidencia o protagonismo de Tarauacá na preservação ambiental e na luta contra o desmatamento ilegal. O sucesso da iniciativa dependerá da continuidade do diálogo entre governo e comunidades, com atenção especial à execução das políticas deliberadas no fórum. A mobilização comunitária fortalece não apenas a conservação ambiental, mas também a construção de uma economia sustentável para a região.

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ACRE

Morre em Rio Branco, Acre, vítima de problemas respiratórios causados por queimadas

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Rio Branco, AC – Uma pessoa morreu hoje na capital do Acre, Rio Branco, em decorrência de complicações respiratórias agravadas pela poluição causada pelas queimadas que afetam a região. De acordo com informações fornecidas pelas autoridades de saúde locais, a vítima, um morador da cidade, já apresentava um quadro respiratório debilitado, que se agravou devido à elevada concentração de fumaça e partículas no ar, resultado dos incêndios florestais.

A morte aconteceu em meio a uma crise ambiental que vem assolando o estado nas últimas semanas, com um número crescente de queimadas, que não só destroem áreas da floresta amazônica, mas também afetam gravemente a qualidade do ar. A Secretaria de Saúde do Acre alertou a população sobre o risco elevado de doenças respiratórias, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou, nos últimos dias, um aumento significativo no número de focos de calor na região, o que contribuiu para a densa camada de fumaça que cobre Rio Branco e outras áreas do estado. Especialistas indicam que a poluição provocada pelas queimadas é altamente prejudicial, podendo desencadear e agravar doenças pulmonares e cardiovasculares.

Familiares da vítima relataram que ela vinha enfrentando dificuldades respiratórias nos últimos dias, e apesar de procurar atendimento médico, o agravamento de sua condição foi inevitável. “As queimadas têm prejudicado a saúde de todos nós, e, infelizmente, hoje perdemos alguém querido por causa disso”, lamentou um dos familiares. O nome da vítima não foi divulgado. 

As autoridades locais estão em alerta e já solicitaram apoio do governo federal para conter as queimadas e promover o atendimento às vítimas dos efeitos da poluição. Enquanto isso, a população de Rio Branco segue convivendo com os impactos das chamas, sem uma previsão clara de quando a situação será controlada.

A morte registrada hoje reflete um problema mais amplo que afeta grande parte da Amazônia, com consequências que vão além da destruição ambiental, atingindo diretamente a saúde pública e a qualidade de vida dos habitantes da região.

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