POLÍTICA
CPI das Bets será instalada com acordo para presid…
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1 ano atrásem
Nicholas Shores
O Senado vai instalar nesta terça-feira, às 11h, a CPI das Bets, que terá a missão de investigar o impacto das apostas online no orçamento das famílias brasileiras, a possível associação com organizações criminosas e lavagem de dinheiro e a contratação de influenciadores digitais para promover e divulgar as plataformas.
As lideranças da Casa desenharam um acordo para a composição da cúpula da comissão. Se for seguido, o acerto levará Dr. Hiran (PP-RR) à presidência, Alessandro Vieira (MDB-SE) à vice-presidência e a autora do pedido de criação do colegiado, Soraya Thronicke (Podemos-MS), ao cargo de relatora.
Como de praxe, o integrante mais idoso da CPI – neste caso, o líder interino do governo no Senado, Otto Alencar (PSD-BA) – será responsável por instalar a comissão e supervisionar a eleição de presidente e vice-presidente.
A CPI vai começar a funcionar em um momento em que a preocupação com os gastos de beneficiários do Bolsa Família com apostas online também mobiliza os poderes Executivo e Judiciário.
Em entrevista para os senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF) para o programa “PodKLiberados”, exibida pela RedeTV! no domingo, o presidente Lula acenou positivamente à sugestão de proibir apostas online em cartões amarelos e vermelhos, número de escanteios e outras situações que não sejam o próprio placar ou resultado final de jogos de futebol.
Já o STF conduz esta semana audiências públicas sobre o impacto das apostas na economia e na saúde mental da população, com a participação de acadêmicos, representantes do governo federal e da sociedade civil.
Sob o comando do ministro Luiz Fux, as audiências visam instruir a ação em que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) pede que a lei que regulamentou as apostas seja declarada inconstitucional. Fux, contudo, informou que esse julgamente deve ficar para o primeiro semestre de 2025.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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7 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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