POLÍTICA
Decisão sobre uso do Bolsa Família em bets pode fi…

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12 meses atrásem
Marcela Rahal
O governo federal vive um impasse sobre a proibição ou não da utilização de recursos do Bolsa Família para apostas em bets. Há quem defenda a liberdade do uso do dinheiro para o beneficiário gastar como bem entender por direito. Mas tem quem diga que a medida é urgente para frear o endividamento e o vício causado pelos jogos online. Integrantes do Ministério da Fazenda disseram à coluna que a discussão é tão ampla e ainda inconclusiva que pode ser decidida apenas no ano que vem, apesar da urgência. Por enquanto, a tendência é Lula proibir.
Antes disso, outro ponto preocupa a pasta e pode ajudar a combater a chamada epidemia das bets: a publicidade. A propaganda desenfreada tem causado essa compulsão por bets, além de deixar essas empresas cada vez mais capitalizadas.
Em uma reunião na semana passada, o ministro Fernando Haddad se encontrou com os representantes do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) e da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e da AIR (Associação Internacional de Radiodifusão). No encontro, ficou acordado, em um primeiro momento, que as emissoras só permitiriam contratos com as empresas autorizadas pela pasta.
A lista divulgada na semana passada e atualizada nesta terça-feira, 8, traz casas de apostas que pediram, até 17 de setembro, uma autorização para continuar operando à Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.
A regulamentação das bets entrará em vigor de forma integral somente no ano que vem. Mas, até lá, o governo poderia adotar medidas para evitar o caos social que as apostas virtuais já estão causando por meio da publicação de Medidas Provisórias.
O alerta vermelho foi aceso após a divulgação do Banco Central de um relatório que aponta a transferência de R$ 3 bi para bets por beneficiários do Bolsa Família via pix, apenas em agosto. Cinco milhões apostaram, o montante significa 20% do valor total repassado pelo governo federal. Em média, o valor gasto por pessoa é de R$ 100.
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Matheus Leitão
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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Felipe Barbosa
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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5 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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